Cap. 14

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Any: Mas você disse, que seria só nós três. - disse olhando a amiga digitar algo.

Dul: E vai ser, mas como eu te disse, temos que ser inteligentes.. - continuou digitando. - Ponto enviado com sucesso.

Any: O que você mandou? - olhou ela.

Dul: "Alfonso, a primeira consulta está marcada para a próxima quarta-feira, as 14 hrs".. seu babaca, idiota..

Any: Dulce! - repreendeu.

Dul: Tá babaca e idiota, não coloquei, mas poderia ter colocado - as duas riram.

Quarta-feira..

Any: Ele não vem Dulce.. - disse tremendo a perna.

Dul: Any, calma falta quinze minutos. - - sorriu folheando uma revista.

15 min..

20 min..

Cada vez que os minutos passavam, cada vez que a porta era aberta, o coração de Any ia até a boca.

Xxxx: Anahi! - ela saiu do transe quando a doutora lhe chamou, ela olhou para porta, depois agora Dul, que negou com a cabeça.

Any: Vem comigo! - disse com a voz embargada.

Dul: Claro! Eu já iria mesmo. - sorriram.

E assim foi toda as consultas, Dul fazia questão de mandar para Poncho, datas, resultado de exames, os ultrassom, os vídeos, e o nome: Cecília, mandou quando ela nasceu, o primeiro aniversário, o primeiro passo, e a última foi ela dizer Papai.

..

Any: Ceci.. vamos nos atrasar filha! - disse puxando a mala.

Ceci: Mãe! Eu não estou achando meu fone. - falou brava.

Any: Estão aqui! - entregou para a filha, que respirou fundo.

Ceci: Eu não sei quem vai morrer infartada, você ou a vovó.. - riu.

Dul: Voto na sua mãe. - riu.

Ceci: É, ela é muito ansiosa, madrinha. - riu.

Any: Ah se juntaram contra mim? - Disse chamando o elevador.

Ucker: Any as passagens - sorriu entregando para ela.

Any: Obrigada Ucker! Cuida de tudo tá - sorriu.

Dul: Dou conta de cuidar também tá! - mostrou a língua para Any.

Any: Boba! - se despediram e Any e Ceci seguiram viagem.

..

Motorista: Moça! Chegamos. - disse cutucando Any no ombro.

Any: Ah sim, - disse levantando rapidamente, e acordando a filha, logo as duas desceram, Any olhava tudo ao seu redor, a mãe havia se mudado para uma cidade pequena, mas era muito pequena.

Ana: Filhaaa! Oh... Cecília! - disse indo de encontro as duas..

Any: Mamãe! - sorriu e abraçou a mesma.

Ceci: Vovó! - abraçou a mesma.

Logo foram para a casa de Ana, que não era tão longe, ficava de frente a praça da matriz da cidade.

Ana: Filha, se importa de dormir na mesma cama que Ceci? - olhou a filha.

Any: Claro que não mãe! - sorriu.

Ana: É bom ter vocês perto de mim! - sorriu.

Any: É bom estar aqui também mãe. - beijou a mãe.

Alguns dias depois..

Ana: Você acredita que o cantor da festa de 15 anos dos neto do meu patrão, cancelou ?

Any: Vixi, mas esse povo rico arruma outro rápido mãe, nessas horas o dinheiro não importa.

Ana: Para depois de amanhã? Duvido! É capaz, de deixarem sem. - sorriu.

Ceci: Ah mamãe pode ir! Ela canta lá na cidade, às vezes em barzinhos - se calou, depois do olhar de sua mãe.

Ana: Ah filha eu posso ver com ele.

Any: Mãe, eu não sou profissional, eu nem sei cantar direito.

Ceci: Vó, eu acho que se eles, não arranjarem ninguém, a mamãe vai. - sorriu.

Any revirou os olhos, de madrugada, Any despertou, viu a mão da filha encima do seu abdômen, ela sorriu e acariciou o braço da filha, e olhou para a lua pela fresta da janela

Any: Porque é tão parecida com ele?

Inesquecível Ana HíOnde histórias criam vida. Descubra agora