Any: Você é tão incrível! Não quero me apaixonar! - falou com lágrimas nos olhos.
Poncho: Ana.. vamos viver os dias intensamente, eu vou ser sincero com você, eu gostei demais, mas eu não sou daqui, tenho medo de te perder, quando eu for embora, mas tenho mais medo ainda, de não poder ser quem eu queria ser com você!
Any: Como assim Alfonso? - encarou ele.
Poncho: Ana, moro na capital, eu venho aqui a negócios, e se eu for e ficar meses longe? Eu não vou poder cuidar de você, nesse tempo, não vou poder te proteger, te amar!
Any: Você tem medo de eu te trair é isso? - encarou ele.
Poncho: Ana, não! Não é isso! Tenho medo de eu mesmo te perder, por faltar amor, por faltar carinho por eu estar longe! Carência, a gente tem outros meios do que trair com outra pessoa não acha? - acariciou o rosto dela.
Any: Vamos embora? - ela se afastou.
Poncho: Te assustei? - perguntou andando.
Any: Não, é que eu quero aproveitar cada segundo com você. - os dois sorriram, e foram para o hotel dele, onde se amaram a noite toda, Any dormia de bruços e Poncho acariciava suas costas.
Poncho: Eu sei que é um lance passageiro! E sei que um dia vai se esquecer de mim! Mas você não me merece! Me perdoa pequena! Me perdoa! - depositou alguns beijos no ombro dela e logo adormeceu colado nela.
No dia seguinte, os dois levantaram, tomaram café no hotel, e foram correr na lagoa, brincaram durante o trajeto, tomaram água de coco, e depois ele a deixou em casa, se despediram com um beijo breve, e ela entrou.
De noite na boate, ele estava presente, a olhava com admiração, desejo e tesão, ela dançava como se estivesse só os dois ali, no meio da apresentação, tudo ficou escuro, e o som parou, logo batidas cardíacas, e barulho de fôlego, foram ouvidos, até o palco ser iluminado por uma luz baixa, e ela surgir dançando, bem mais provocativa, estava com roupas íntimas bem pequenas, e com várias tiras amarradas no corpo, tudo vermelho, Poncho trancou o maxilar, quando viu que vários homens a desejava naquele momento, ela veio correndo e ao saltar, ela agarrou no ferro de pole dance que descia do teto, ela dançou suspensa segurando apenas na barra, ao final ela descia de cabeça para baixo, de olhos fechados, abriu e encontrou o olhar dele, que a olhava diferente, ela desceu no palco e entrou no camarim.
Dul: Caralhº você é muito linda amiga! Aposto que vão ter trabalho para tirar as porrªs dos sofás - riu e Any a encarou e deu risada.
Xxxx: Concordo! - ele entrou no camarim, meio sério.
Any: Oi, não disse que vinha, hoje - sorriu.
Dul: Estou saindo, qualquer coisa me chama - falou baixinho e saiu, fechando a porta.
Poncho: Teria dançado diferente? - disse olhando os figurinos pendurados.
Any: Não, ciúmes? - o olhou pelo espelho e se surpreendeu com a rapidez que ele atravessou o cômodo e virou a cadeira dela.
Poncho: Um pouco, mas não por você, quer dizer, pela forma como os outros a desejava! Você é minha Ana, só minha! - a beijou com vontade, ela levantou e subiu no colo dele, que tentou tirar aquela roupa, mas estava apertada demais, ele a colocou no chão, arredou a calcinha dela para o lado, e a invadiu, ela se olhava no espelho, e ele sorria atra dela, em poucos minutos os dois explodiram juntos, ela se ajeitou e foram embora juntos.
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Inesquecível Ana Hí
Fiksi PenggemarAté onde o amor é capaz de suportar a vida dupla? "A falta de controle pode levar o ser humano a loucuras." Dila Nepel