Ana: Oi senhor Alfonso, aconteceu alguma coisa? - olhou ele.
Poncho: Oi Ana, é eu vim ver como a Cecília está! - perguntou timidamente.
Ana: Ela está dormindo, eu vou acordar ela. - falou entrando.
Any: Bom dia Alfonso, caiu hoje o dinheiro, de ontem, quanto te devo pela farmácia? - olhou ele, abrindo o aplicativo.
Poncho: Eu fiz porque ela é minha filha, fica tranquila, não me deve nada. - os dois se olharam, e Any concordou e saiu dali.
Any: Mãe, vamos conversar? - falou entrando com a mãe e deixando Cecília que estava com uma bota no pé, sozinha com o pai.
Ceci: Você veio, achei que não viria. - sorriu timidamente.
Poncho: Claro que eu vim, precisava conversar com você. - sorriu.
Ceci: Sobre o que? - olhou ele nos olhos.
Poncho: Eu vou dar entrada, para reconhecimento de paternidade, quero você, como minha filha oficialmente, porém não vai ser fácil com minha família, e com isso te peço desculpas e paciência. - ele disse olhando ela nos olhos.
Ceci: Tudo bem, eu só não quero poder nunca mais te ver. - disse quase chorando.
Poncho: Não vai. Eu prometo. - sorriu.
Dentro da casa
Ana: O que? Ela é filha do filho do meu patrão? Neta do meu patrão? Anahí! Como! Meu Deus menina! Como vou olhar para o meu patrão agora? - falou desesperada.
Any: Mãe! Tenha paciência, ninguém precisa saber por você, Alfonso terá que fazer isso, e deixa as coisas rolarem, eu engravidei lá na onde eu moro, não tinha ideia de que ele era filho do seu patrão, na época não sabia nem que ele era casado. - Ana arregalou os olhos.
Ana: Como, como eu vou trabalhar sabendo que a Cecília é uma filha fora do casamento do filho do meu patrão? - olhou ela.
Any: Mãe, não tenho culpa, nem você, eu fiquei com ele, e confiei nele, e tudo terminou no casamento da Maitê quando eu descobri que ele era casado e tinha filhos. - disse se abraçando.
Ana: Eu te amo filha, e não sinta que eu estou brava com você! Eu só estou sem acreditar. - sorriu e beijou ela.
Any: Tudo bem mãe. - sorriu.
Do lado de fora.
Ceci: Eu também gosto de cavalos, minha mãe tem medo, mas eu gosto. - sorriu vendo os cavalos do pai no celular.
Poncho: Sua mãe trabalha? - perguntou olhando a filha.
Ceci: Sim, ela canta em barzinhos de noite, e de sábado se apresenta em uma boate, ela sempre fala que não é ambiente para criança, mas ela me prometeu que não faz nada de errado e vergonhoso, sei que ela se esforça muito, moramos no apartamento que é da minha madrinha, e meu padrinho nos ajuda com as compras do mês, ela é esforçada. Diz que não sabe fazer outra coisa a não ser cuidar de mim e se apresentar - sorriu.
Poncho: Sua mãe sempre se apresentou, ela gosta disso, talvez não tenha sido fácil para ela, ainda mais com você, por ser um gasto a mais, mas eu prometo filha que vou fazer tudo certo, para que nada mais falte para vocês duas - acariciou a filha.
Ceci: Mas nada me falta, pai. Agora nada mais - sorriu abraçando ele, o que fez Poncho encher os olhos de lágrimas.
Poncho: Quando vão embora? - beijou a cabeça da filha.
Ceci: Acho que sexta-feira que vem! Mamãe tem apresentação sábado, e eu volto para a escola, segunda. - falou pensativa.
Poncho: Tá, eu vou... - pediu licença e atendeu o telefone, quando desligou olhou para a filha - preciso ir, mas eu prometo que venho te ver tá. - beijou a cabeça dela que sorriu e olhou o pai sair.
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Inesquecível Ana Hí
Hayran KurguAté onde o amor é capaz de suportar a vida dupla? "A falta de controle pode levar o ser humano a loucuras." Dila Nepel