capítulo 7

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Quando para o carro em frente ao prédio onde ela mora, Cristian fica a olhando muito.
Faz um carinho no rosto dela.

- De verdade; queria mesmo que os minutos parassem agora.
Está difícil me despedir.

- Cristian...como disse, amanhã estaremos juntos no escritório.

- Mas não dá maneira que desejo.( olhar penetrante).

Ela sente a urgência dele.
Parece de verdade estar sofrendo com a despedida.
Faz um carinho no rosto dele e sorri.

- Tão carente você...sabe que não posso. Já disse; estamos indo rápido demais.

- Não sei ser lento em certos aspectos. ( morde o labio) queria demais acordar com você nos meus braços. ( suspira) porque não?

Ah ana!
Resista!

- Eu também gostaria...mas é sério. Temos que ter os pés no chão. Não atropelar as coisas...

- Será que já não atropelamos?( sombrancelha erguida)

Agora ela fica sem graça.
Sabe muito bem o que ele quis dizer.
Foram longe demais.
Até ela sabe disso.
Por muito pouco quase que perderam o controle.
Muito pouco mesmo!
Respira fundo.

- Cristian, não torne as coisas difíceis...

- Pra quem?( sorriso malicioso).

- Está vendo? Você consegue fazer com que fique ainda pior.

Ele toca levemente a nuca dela com as pontas dos dedos. E com apenas isso causa uma sensação intensa nela.
É como se um vulcão entrasse em erupção pronto para jogar lavas por todos os lados.
Ela fecha os olhos e sente seu corpo todo estremecer apenas com isso.
Claro que Cristian sabe os efeitos que causa.
Se aproximando devagarinho, começa a beijar o pescoço dela de um jeito que nenhum ser humano com sangue nas veias consegue resistir.
Suas mãos agora estão acariciando seus seios sob o tecido fino de sua blusinha, circulando os dedos em seus mamilos rígidos pelo toque sensual dele. Aperta suavemente.
Mordiscando a pele sensível dela, sabe que pode ir adiante se assim permitir.
Sussurra em seu ouvido deliciosamente.:

- Queria poder te beijar inteira...cada pedacinho seu, sem esquecer nem um detalhe. E isso seria um prazer...( morde suavemente o lóbulo de sua orelha e sente o suspiro dela o fazendo sorrir) estou lutando com afinco para não cometer uma insanidade aqui mesmo, srta stell...

Fala se afastando com aquele sorriso específico dele, cheio de charme e muita malícia no olhar.
Ela o olha agora de um jeito...

- Porque faz essas coisas comigo?

- Porque eu posso fazer.

- Sabia que é muito arrogante?

- Sério? ( sorriso) .

- Não posso discutir com você. Me deixa sem argumentos.

Ele agora cruza os braços.

- Como te disse, estou por cometer uma insanidade...e não costumo brincar quanto a isso.

Ela suspira resignada.

- Minha irmã me chamou de mal educada...por não ter te convidado para subir mais cedo.

- Eu esperava por isso.

- Subiria se te chamasse?

- Está fazendo isso agora?( olhar muito serio)

- Talvez...

- Um último drink?

- Vai se comportar?

desejoOnde histórias criam vida. Descubra agora