Disseram uma vez que seres malignos não amavam.
Mentira.
Percebeu isso assim que seu sapato social tocou o piso daquela igreja.
Desejou ver o corpo daquele homem por baixo da batina.
Realmente, Las Vegas era a cidade do pecado, e Atlantic, estava di...
(Capitulo não corrigido, motivo? não tenho tempo nem para respirar)
Já foram ler It's Pink, honey hoje? Prometo que vocês vão gostar.
Obrigada pelos 5k aqui, vocês são incríveis.
Boa leitura.
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Azul, para muitos, a cor da tranquilidade. Algo que causa calma, paz, o sentimento mais profundo de conforto.
Mas Atlantic gostava de ver o mundo e as coisas que ele proporcionava, de uma forma diferente.
Para ele, azul era simplesmente a cor mais pornográfica que existia, a que conseguia causar uma sensação de prazer desbalanceada.
O brilho das luzes de tom frio, o clima quente, as apostas e ruas lotadas dos carros mais chiques, só mostravam uma única coisa... que no meio daquilo tudo, existia um padre, um anjo do senhor, mas também, um demônio.
Um demônio que desejava fodê-lo com força.
Mas não naquele momento.
Se encaravam em silêncio, ambos sentindo as luzes azuis do cassino, parecerem mais vibrantes.
Jimin tinha sua mente completamente lotada dos pensamentos mais loucos e não sabia dizer se odiava ou amava isso.
Atlantic por outro lado, tinha total consciência do que queria fazer. Havia planejado isso desde a primeira vez em que o viu, vestindo aquela longa batina preta, pensando em como ele deveria ser bonito por baixo dela.
As mãos ainda estavam entrelaçadas, nem ao menos se lembraram de se afastarem um do outro. A música alta, pessoas bêbadas, não parecia algo importante naquele momento.
Park estava preso nos orbes escuros como uma floresta negra, que aquele homem tinha. Não cansava de negar para si mesmo, que aquilo era assustador. O fato de que Atlantic tinha uma beleza perfeita, que não parecia semelhante a outros seres humanos.
Seu rosto parecia milimetricamente alinhado, tinha um sorriso chamativo e todos os dentes eram naturais, seu corpo era do tipo que não importasse qual roupa ele vestisse, ainda ficaria bonito.
As tatuagens espalhadas pelo seu corpo, que pareciam ter diferentes significados, o deixavam atraente, inclusive a que ficava embaixo de seu olho, no músculo zigomático.
Um homem que conquistou tudo e ainda quer mais. Quer alguém que ele não pode ter, e só irá parar de tentar no momento em que ouvir os gemidos agudos chamando por seu nome.
Era apenas nisso que conseguia pensar.
Algo sem sentimento, apenas carnal. Combinava consigo.
Jimin parecia ter acordado de seu transe, balançando a cabeça enquanto olhava para o local em volta, assustado por quantos pecados, eram cometidos ali. As pessoas realmente não conheciam o significado da palavra limite.
