Disseram uma vez que seres malignos não amavam.
Mentira.
Percebeu isso assim que seu sapato social tocou o piso daquela igreja.
Desejou ver o corpo daquele homem por baixo da batina.
Realmente, Las Vegas era a cidade do pecado, e Atlantic, estava di...
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Park Jimin não tinha noção alguma do que estava acontecendo. Sua visão parecia estar completamente embaraçada, como se algo a tampasse, por mais que soubesse que a culpa vinha do álcool.
Seus pés não tocavam o chão, alguém o segurava. O carregava no colo estilo noiva e aquilo o envergonhava demais.
Sabia quem era a pessoa que o segurava assim. Ambos eram homens, e mesmo que estivesse desmaiado a segundos atrás, completamente impossibilitado de caminhar sozinho, ainda assim, pensava que aquilo era um erro, um pecado grotesco.
Jungkook parecia tranquilo, como se não estivesse carregando peso algum. Subia as escadas que levavam ao segundo andar, onde dava para um longo corredor, com quatro portas distintas.
A primeira levava até uma sala pequena, de estilo rústico. Jimin de fato, não era alguém que se preocupava com bens materiais. A cozinha era separada apenas por um balcão, tendo também, apenas o essencial.
– Eu sei que você está acordado, padre.
Jimin não consegue evitar de abrir os olhos, enquanto carregava o sentimento de timidez mais forte que já teve.
– Então pode me colocar no chão.
– Não quero, me responda apenas onde fica seu quarto.
– O que você pensa que tá fazendo? Eu não vou te deixar entrar no meu quarto!
Atlantic resmunga, já completamente impaciente.
– Tudo bem, eu posso apenas te jogar no chão e ir embora, assim você pode pedir para seu chefe te guiar até sua cama. É o que você quer?
Nega, vendo Jeon parecer satisfeito.
– Eu vou te deixar no seu quarto e ir embora. Não transo com bêbados, colega.
Ambos queriam encerrar aquele assunto de uma vez por todas, ato que foi fácil. Jimin precisou apenas apontar para a última porta do corredor, fazendo Atlantic voltar a caminhar com toda a calma do mundo.
Abre a porta, tomando cuidado para não machucar o homem em seus braços, enquanto deita o corpo magro no colchão fofo, sendo observado durante o processo.
O padre carregava um olhar culpado, confuso. Quis entender o motivo, por mais que seu único interesse fosse puramente sexo.
– O que foi? Vai dormir de batina?
– Eu vou trocar de roupa quando você sair...
Apenas reage com a cabeça, começando a caminhar em direção a porta.
