branco, permissões e adoção

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Oi gente, como vcs quase bateram a meta de comentários na minha outra fanfic, aqui estou eu com mais um capítulo

Boa leitura 💙

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São diversas coisas das quais os padres têm que se atentarem e então seguirem. Nada de pecar, não deve permitir que sua mente e desejos mundanos os entreguem a carne e então percam a chance de adentrar o reino dos céus.

Tudo tem um propósito, uma razão... um motivo. Park nunca entendeu porque seu pai fazia tanta questão de que ele se tornasse um padre e que fosse doutrinado com tão pouca idade. Durante a noite ele sussurrava algumas poucas palavras durante o sono e elas eram o suficiente para assustar aquela criança perdida que nem ao menos tinha uma infância.

Repetia durante todas as manhãs, tardes e noites, que o próprio Deus apareceu em seus sonhos e mostrou que Jimin era o escolhido, que deveria ensiná-lo a ser alguém puro, alguém que sabia perfeitamente bem como manter o pecado distante.

Ele seguiu essas leis durante muito tempo e agora crescido, assumindo o papel que seu pai lhe entregou após anos difíceis, ele replicava em sua própria mente, o passo a passo para que se mantivesse limpo dentro da cidade do pecado. Não cruzou mais os portões, se absteve de objetos que poderiam desencadear a ganância e permitiu que um câncer se espalhasse e então o matasse aos poucos.

Se forçou a lembrar de tudo, seguiu as regras e as memorizou enquanto fechava os botões de sua longa batina aos poucos. Cravou em sua mente como uma tatuagem enquanto caminhava pelos longos corredores de diversas capelas e observou dezenas de missas durante sua juventude. Chorou e se perguntou se algum dia iria realmente gostar de tudo aquilo enquanto segurava seu rosário com força.

Tudo chegou ao fim quando seus sonhos estranhos se tornaram obscenos. Estava perdido quando viu o fruto de seus maiores desejos adentrar a igreja e então fazer todo o ambiente queimar. Naquela noite, algo diferente aconteceu.

Atlantic não mantinha mais a sua postura ereta e atraente. Seu rosto não estava bronzeado como era de costume e seus lábios perderam a coloração vermelha tão chamativa. Seu corpo forte se tornou fraco e consequentemente, atingiu o piso frio, por mais que sua cabeça estivesse apoiada em um dos ombros de Jimin.

O padre naquele momento enlouqueceu. Nunca imaginou que aquele homem se tornaria tão importante para si ao ponto de fazê-lo gritar e orar para que ele acordasse e então voltasse a ser o jovem maluco que tanto gostava. Não tinha forças para segurá-lo perfeitamente, mas após algumas tentativas, conseguiu colocar uma de suas mãos em seu bolso apenas para buscar seu celular.

Estava pronto para ligar para o hospital, mas a ligação de Jin no mesmo momento o surpreendeu. Atende rapidamente, ajuda seria necessária para carregá-lo e levá-lo.

— Jin por Deus, que bom que ligou! O Jungkook... ele desmaiou, tá suando frio. Preciso levá-lo ao hospital.

— Não, não faça isso.

Atlantic | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora