Disseram uma vez que seres malignos não amavam.
Mentira.
Percebeu isso assim que seu sapato social tocou o piso daquela igreja.
Desejou ver o corpo daquele homem por baixo da batina.
Realmente, Las Vegas era a cidade do pecado, e Atlantic, estava di...
Já foram ler minha fanfic nova? Vocês encontram ela no meu perfil. "As Notas do Caos"
Espero que gostem do capítulo de hoje.
Boa leitura♡
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Park Jimin abre lentamente os olhos, tentando lidar com a claridade que entrava pela janela do quarto. Não havia fechado as cortinas.
Se senta na cama, abrindo seus braços o máximo que podia, procurando se alongar, antes que percebesse que mais um dia havia se iniciado e que a noite caótica passou.
Coloca suas mãos sobre seu rosto, tentando não se odiar e culpar pelos acontecimentos anteriores. Desejou tocá-lo da forma mais intensa que sentiu em toda sua vida. Seus lábios pareciam convidativos, suas tatuagens deixavam cada parte de seu corpo ainda mais atraente do que já era, sua temperatura estava quente. Parecia queimar.
Ele estava disposto a fazer Jimin queimar junto.
Caminhou até o banheiro, pegando sua escova dental, espalhando uma boa quantidade de pasta antes que levasse até seus dentes. Fazia tudo no piloto automático, sua mente ainda estava presa em tudo o que aconteceu desde que chegou a Kingman.
Sua vida parecia ter mudado completamente desde a chegada de Atlantic. Não saberia dizer se isso era bom ou ruim. Se conversassem com o padre Park de um tempo atrás, tudo o que perguntassem, teria uma única resposta: É pecado.
Durante esse tempo em que se viu conhecendo lugares e sensações novas, se perguntou se não era alguém extremista. Alguém que abdicou totalmente de quaisquer direitos que tivesse e isso não foi saudável. Foi nessa época que desenvolveu seu câncer no pâncreas. O tipo específico que se mostra existente apenas quando está avançada.
O causava fortes dores no abdômen apenas por respirar. Se pegou chorando diversas vezes, pedindo ao senhor que o levasse consigo e tirasse tudo de ruim que ele sentia e ainda poderia sentir. Não deu certo.
Nem ao menos imaginava que o próprio reino dos céus havia o deixado tão doente.
Por incrível que pareça, não sentia mais nada a um certo tempo. Desde que viu Jeon Jungkook ou Atlantic, pela primeira vez. Ondas de sentimentos bons e confortáveis o perseguiram desde então, alguns pesadelos sumiram. De qualquer forma, deveria se sentir agradecido por isso. Aquele homem o fez esquecer um pouco sua própria realidade e junto a isso, suas dores.
Sai do quarto quando já estava devidamente vestido e limpo. Encara a sala que estava na noite interior, principalmente a parede ao lado da janela, onde por pouco, não se beijaram e provavelmente, iriam para a cama juntos.
Se sentia curioso quando se perguntava o motivo de Atlantic o desejá-lo. Foi ao cassino apenas duas vezes e em todo momento, viu apenas pessoas bonitas, muito mais do que ele era.
