Disseram uma vez que seres malignos não amavam.
Mentira.
Percebeu isso assim que seu sapato social tocou o piso daquela igreja.
Desejou ver o corpo daquele homem por baixo da batina.
Realmente, Las Vegas era a cidade do pecado, e Atlantic, estava di...
Espero que gostem do capitulo, lembrando que a pré-venda do livro físico de Aceita uma Bebida? Está aberta até o dia 20 de setembro, então corram e comprem, lembrando que também tem a opção de combo onde você pode levar uma camisa, caneca e ecobag.
Boa leitura <3
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A cor azul significa tranquilidade, serenidade, harmonia e espiritualidade, mas também está associada à frieza, monotonia e depressão. Simboliza a água, o céu e o infinito. Simboliza os mares, o extenso Atlântico.
Jimin naquele momento, não viu nada que assemelha o azul daquele quarto, com os significados reais daquela cor. Para ele, o tom escuro havia ganhado um novo significado.
Azul significa o ilícito, a perdição, o prazer e o desejo. Está associada ao deleite, à extensa vontade de se entregar e então se perder. Simboliza um certo quarto, uma certa mesa, um certo cassino.
Todo aquele excesso de informação, o fez pensar como seria desbravar todas aquelas tatuagens presentes em Atlantic e entender o que cada uma delas significava, usando de um meio do qual nunca fez em toda a sua vida.
Se encaravam em silêncio, ambos tentavam recuperar o ar. Apenas as presenças e desejos reprimidos era o suficiente para deixá-los perdidos. A sensação era de que ambos estavam em queda livre.
Jungkook se aproxima a passos lentos e consequentemente, Jimin se afasta na mesma velocidade. Ambos sabiam que se seus corpos se chocassem, não teriam mais controle algum sobre as próprias decisões e então o padre finalmente conheceria o outro lado.
Jeon sabia que não podia ser assim. Só poderia usar aquele quarto quando Jimin tivesse a total confiança de que está pronto, que não estaria pecando. Queria aquele homem de cabelos escuros, lábios avermelhados e corpo perfeito, primeiramente em sua cama.
No fim, entendeu que não era só isso que importava. Se preocupava com Park de uma maneira diferente, da qual não conseguia lembrar da última vez que havia sentido isso. Queria cuidar dele, animá-lo, mostrar que se negou a ver paisagens e coisas bonitas durante a maior parte de sua vida, se não ela inteira.
Foi isso que pensou quando viu a parte posterior do quadril do padre, bater contra a parte lateral da mesa de poker branca. Cessou o espaço entre os dois e então colou ambas as testas. Ambos se olhavam de forma próxima e o silêncio presente ali, alimentava a tensão existente.
Separa os rostos apenas para conseguir levar seus lábios até a testa de Park, deixando um selar cuidadoso e carregado de sentimentos diferentes que talvez nunca conseguiria explicar em palavras.
— O que acha de vinho? — Pergunta quase em um sussurro, vendo Jimin concordar de forma leve enquanto umedece os próprios lábios.
