pactos, sonhos e confissão

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Oii gente, demorou mas veio!!

Espero que gostem do capitulo e deem muito amor a fanfic.

Se não foram ler It's pink, honey, corram lá e leiam depois de terminar aqui.

Boa leitura💙

Nós amamos, porque ele nos amou primeiro

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Nós amamos, porque ele nos amou primeiro.
( 1 João 4:19)

Todos se perguntavam, sobre o que Atlantic e o padre Park, haviam conversado.

Era uma incógnita, onde todos perceberam que ambos saíram diferentes.

Taehyung via o irmão fumar, parecendo pensativo, enquanto admirava o céu em um tom de laranja forte, pronto para receber o início da noite.

Vestia sua batina preta, como era de costume, já que a missa havia sido feita uma hora antes.

As vezes era estranho imaginar que seu próprio irmão, a pessoa com quem cresceu e aprendeu tudo o que sabia, se tornava tão distante, com o tempo.

Guardava seus maiores segredos em um diário, da qual ninguém, absolutamente ninguém, sabia onde ficava, e era lá, que escondia vivências e pensamentos das quais um padre não deveria ter.

A verdade é que Park Jimin pareceu outro homem quando acordou de manhã. Por mais que parecesse estar preso em um emaranhado de pensamentos e as vezes um tanto melancólico, enquanto aspirava a névoa negra da nicotina, ele também parecia mais leve.

Observava constantemente os portões altos e os muros imponentes que circulavam o terreno da igreja, o local da qual, ele se negava a sair.

Naquele dia, ele parecia estar pronto para tomar uma decisão inusitada e talvez Taehyung, gostasse disso.

- No que está pensando? - pergunta se aproximando, na tentativa de arrancar qualquer migalha que pudesse do homem sentado, que agora o observava com seus olhos pequenos e profundos.

Jimin era admirado por todos por sua beleza angelical, mesmo que por dentro, fosse um fumante assíduo e até filósofo nas horas vagas. Seus cabelos eram escuros como a noite, sempre caídos por sua testa.

O maxilar marcado se destacava quando ria, ato que fazia pouquíssimas vezes, onde seus olhos se fechavam e formavam dois riscos.

Os lábios carnudos estavam sempre avermelhados e o homem nem ao menos fazia uso de qualquer maquiagem que fosse.

Sem aquela batina escura e pensamentos extremistas, existia um homem que tinha vontade de viver, conhecer lugares novos, comer tudo o que conseguisse, ganhar abraços e beijos ou simplesmente sair de sua zona de conforto por pelo menos cinco minutos sem que sentisse estar pecando.

O único momento em que se sentia vivo, era quando sonhava, justamente com o homem que lhe arrancou tantos questionamentos e vontades. O dono da conversa mais intensa que já teve e talvez, a mais diferente.

Atlantic | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora