VI - Dia de Irmãs

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Capítulo 6

Acordo e o sol já aparece, logo penso com o que me ocuparei hoje, gosto muito de estar em casa, mas a rotina que tive no front é completamente diferente daqui, lá eu tinha tanta coisa pra fazer que não conseguia pensar direito, já aqui, eu tenho que procurar algo ou então o tédio irá me consumir.

Desço as escadas e vou para a mesa tomar café.

— Bom dia, filha! — mamãe fala

— Vejo que está muito alegre meu amor. — fala papai.

— Bom dia, Irmã. — fala, Sofia.

— Bom dia a todos! — falo

— Está um belo dia lá fora.— digo

— E pela carinha, já vai sair de novo não é mesmo? — Fala mamãe

— Sim, eu vou. Aliás, vamos ao lago, Sofia? Era tão bom quando íamos quando mais novas, saudade desses momentos com você.

— Aaah, vamos, também estou com saudades dos nossos tempos de travessuras irmãzinha.

— Amo vê-las assim, mas tenham cuidado. — fala papai.

— Teremos, papai.

Tomamos nosso café tranquilamente, quando terminamos vou para meu quarto me arrumar e Sofia vai para o dela, entro no quarto e procuro o meu biquíni, quando acho, o visto, é um maiô bem justo no corpo como se fosse um corset, na verdade, parece mais um vestidinho bem curto, de cor vermelha com estampa de bolinhas, adoro ele, pois deixa meu corpo muito bonito, ainda bem que fui abençoada com um belo traseiro e seios medianos, sem contar que minha barriga é negativa, coloco uma tiara em meus cabelos, um óculos escuros com armação branca, e ponho meu vestido por cima pegando minha bolsa logo em seguida.

Saio do quarto e Sofia vem atrás de mim

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Saio do quarto e Sofia vem atrás de mim.

— Podemos ir? — falo

— Sim, maninha, vamos. — Fala Sofia muito empolgada

Nossos pais estão na sala de estar e então logo falam

— Voltem cedo meninas, e tomem muito cuidado, não podemos confiar com essas tropas alemãs por aí.

— Ta bom, mamãe, o lago é aqui perto.

— Tudo bem.

Pego as chaves do carro e entro, Sofia senta no banco do passageiro, e seguimos até o lago.
Quando chegamos, saímos do carro e fomos em direção ao lago, tiramos nossas roupas e entramos na água, que estava bem geladinha.

— Malina, olha, a corda que sempre brincávamos pra pular da água. — fala Sofia apontando pra uma corda que brincávamos na infância.

— Vamos pular? — Falo

— Siiiim.

Caminhamos até a árvore que a corda ficava presa subimos até o morrinho que tinha ali, e pegamos a corda.

— Eu vou primeiro. — falo

— Tá bem.

Pego a corda, me agarro nela e pego impulso, me solto quando vejo que o lago está logo abaixo de mim, caindo diretamente na água.
Pouco tempo depois Sofia faz o mesmo.

— Eu amava quando saímos pra todos os lugares e explorávamos tudo por aqui, nós éramos inseparáveis, Malina.

— Eu sei, maninha, quando crescemos paramos de explorar e passamos a nos preocupar com outras coisas.

— Eu fiquei com tanto medo quando foi pro front, minhas noites eram terríveis, graças a Deus você está de volta.

— Deveríamos passar mais tempo juntas, Sofia, vejo que acabamos nos afastando um pouco com o passar do tempo, e não deveria ter acontecido, lembra que eu falava que voce era minha alma gêmea, você continua sendo, irmã. — falo

— Você também é minha alma gêmea Malina, eu te amo irmã. — Sofia fala

Então nos abraçados emocionadas.

Continuamos com a nossa diversão por um bom tempo, e como tínhamos levado algumas coisas para comer, não nos preocupava com a fome.
Estávamos exausta então falo:

— Vamos voltar?

— Vamos, maninha.

Quando fomos procurar nossas roupas para nos vestir, não a encontramos.

— Malina, cadê nossos vestidos? — Fala Sofia

— Eu também quero saber.

— Nós deixamos eles aqui perto do carro. — Sofia fala

— Sim, mas sumiu.

— Acho que algum bicho deve ter pegado. — diz Sofia

— Gatos, ou cachorros, bem provavelmente.

— Fomos muito ingênuas em deixar essas roupas jogadas aqui, Malina.

— E agora? O que faremos? Não podemos chegar e casa só de biquíni. — Sofia fala.

— Calma, eu tenho uma tanga dentro da bolsa que dá pra cobrir a parte debaixo, só não vai cobrir meu busto.

E quanto a mim Malina? Não trouxe tanga.

Lembro que a cesta que trouxemos as frutas tinha um pano que dava pra amarrar sobre a parte de baixo.

— Não vou usar isso, Malina.

— Ou é isso ou vai chegar semi nua em casa.

— Malina o seu tá bem discreto, já esse pano que você me deu, é quase transparente. Vamos trocar maninha, por favor, eu sou reta igual uma tábua, você não, ficará mais bonita enrolada nesse pano curto e quase transparente.

Sofia ficou ali implorando para que eu trocasse a tanga com ela, e como sou uma irmã muito boa, eu acabo cedendo.

— Ok, Sofia, vou ficar com o pano e você usa minha tanga.

Coloco o pano e realmente não cobre muita coisa, além de ser um pouco transparente.

— Sofia, presta atenção, nós não podemos deixar que nos vejam assim.

— E como iremos fazer?

Esse horário, mamãe e papai devem estar cochilando, é muito provável pois já passou da hora do almoço, a tropa certeza está na cidade, e os empregados ficam na cozinha. Vamos entrar pela porta da frente, não haverá problemas. Você irá na frente, e eu logo em seguida, se entrarmos juntas pode ser que nos vejam.

— E se tudo isso que tá dizendo for ao contrário e todos tiver transitando pela casa?

— Aí é simples irmã, nós estaremos ferradas — falo.

— Eu espero que dê certo seu plano.

— Confia, dará tudo certo. — digo.

O Oficial AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora