* Romance com cenas eróticas.
Malina Kamiński, uma jovem polonesa e enfermeira, que ajudava na Segunda Guerra Mundial atendendo aos civis feridos da Polônia, se vê diante de uma situação tensa, no dia 1 de setembro de 1939 a Alemanha nazista acabav...
Hoje faz exatamente 5 meses que Alexy nasceu, ele está cada dia mais lindo e mais esperto, ele é um bebê muito alegre, não me dá trabalho algum, e dorme a noite toda, além de mamar muito.
Durante esse tempo eu esperei ansiosamente todos os dias por notícias de Vladmir, mas nada chegou para mim, ele não iria passar tanto tempo sem se comunicar se não tivesse acontecido algo, eu já não tenho lágrimas para derramar, ja chorei tudo o que tive que chorar durante todos esses meses, papai quis que eu procurasse ajuda psicológica, mas meu vazio só poderá ser preenchido com Vladmir, mas de alguma forma eu estou tentando me conformar que isso não irá acontecer, pensar que ele morreu naquela guerra me mata cada dia que passa, eu só estou de pé por causa de Alexy e ainda temo não está sendo o suficiente para o meu filho.
Estive pensando todo esse tempo na proposta que meu pai havia feito para mim, e depois de muitos meses decidi ir para a Suíça, esta casa me lembra de vários momento que tive com Vladmir e isso me deixa mais triste ainda, preciso encontrar um novo lugar para viver com meu filho, apesar de sentir muita saudade de todos, Sofia disse que não se separaria de mim e que iria para onde eu fosse, não quero deixar meus pais sozinhos, mas Sofia é muito ligada a mim, ela não me deixaria ir se não estivesse comigo também.
Não tive mais contato com Robert durante esse tempo, mas soube que ele está comprometido com uma moça, e fico muito feliz por ele, de qualquer forma, ele merecia recomeçar novamente com um amor recíproco.
Eu e Sofia decidimos ir hoje para a Suíça, o trem sairá às 14h da tarde e então chegaremos lá pela noite, arrumo todo o que preciso para Alexy durante a viagem, vou levando em torno de 2 malas e uma bolsa, coloco uma roupinha confortável em Alexy e após me visto.
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Papai me ajuda com ás bagagens, e então desço com Alexy.
— Estão prontas para ir?
— Sim, papai. — Eu e Sofia falamos.
— Eu sentirei tanta saudade de vocês minhas filhas. — diz nossa mãe vindo nos abraçar.
— Isso é apenas algo temporário, meninas, quando quiserem voltar, estaremos esperando por vocês. — papai fala.
— Tudo bem papai, espero que venham nos visitar. — digo
— Nos vamos sim, minha filha.
Vamos para o carro, papai e mamãe nos levarão para a estação de trem, olho para trás e vejo nossa casa ficando cada vez mais distante, e com ela ficará lindas lembranças que tive aqui com Vladmir.
Quando chegamos na estação de trem, nos despedimos dos nossos pais, com muito choro e abraços, entramos no trem e nos dirigimos ao nosso lugar, Alexy estava quietinho nos meus braços.
— Espero que lá tenho algum boy para mim, porque aqui eu pedi as esperanças. — diz Sofia
— Sofia, já está pensando nisso? Kkkk
— Claro que sim, já viu quanto tempo estou sozinha? Eu estou criando teias de aranha já.
— Meu Deus, Sofia, você não tem jeito.
— Quem sabe você recomece também, irmã, você já sofreu muito, Vladmir queria muito que você fosse feliz.
— Você fala isso como se ele estivesse morto.
— Malina, eu não quero que fique triste, mas você sabe que ele nunca deixaria de te mandar cartas, ele prometeu isso a você.
— Não quero pensar nisso, eu não quero me relacionar com ninguém, eu amo Vladmir.
— Tá bom então, não vamos mais falar nisso.
O trem parte para a Suíça, e cada vez mais sinto saudades do lugar onde cresci.
