XI- Céu Estrelado

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Capítulo 11

Passo um tempo no quarto, até que o sol começa a se por, eu tomo um banho, coloco um vestidinho da cor rosa, de tecido fininho, coloco uma tiara no cabelo, passo um batom leve e uma maquiagem suave no rosto, e desço para jantar.

Encontro Sofia, papai e mamãe na sala de estar, Vladmir e sua tropa não haviam chegado ainda.

Nos dirigimos a mesa de jantar, e logo somos servidos. Passou-se um tempo, e então voltamos para a sala de visitas.

— Isso aqui tá muito parado, vou colocar uma música. — fala Sofia.

Sofia vai até o toca-disco e coloca a música "The Darktown Strutters' Ball" nossa música preferida

— Vem Malina, fala Sofia.

Então eu levanto do sofá e começo a dançar de mãos dadas com Sofia.

Nos dançávamos como se não houvesse o amanhã, papai e mamãe nos observavam rindo muito.

Estávamos tão distraídas em nossa dança que não vimos quando Vladmir e sua tropa chegou.
Quando eu e Sofia percebemos, paramos abruptamente.

— Aí que vergonha, malina. — fala Sofia cochichando.

— Não precisa parar meninas, estavam dançando tão espontaneamente que me senti até culpado por ter interrompido com minha chegada.

— Sentem-se rapazes. — fala papai.

— Estávamos aqui distraídos, Sofia e Malina amam dançar, nós estávamos rindo de tudo isso, amo essa união delas. — fala mamãe.

— É muito bom ter a família unida dessa forma senhor Frederic, você é um homem muito sortudo.

— Sou sim, senhor Vladmir.

Passamos um tempo ali conversando, os rapazes são bem divertidos, depois da conversa que tive com Vladmir, decidi não mais fazer julgamentos, a guerra já é muito sofrida, que aprendamos a ser leves nesses tempos.

Vejo o olhar dele sobre mim, e fico sem jeito, e penso no que Sofia e eu conversamos. Entro em uma confusão mental, pois eu nem deveria estar pensando nisso.

Já era umas 22 horas da noite e estávamos todos ali, decido saio de fininho e vou para o lado de fora da casa. O céu estava lindo, cheio de estrelas, eu amo olhá-las, então me distancio mais um pouco indo até o jardim. Deito na grama e fico ali olhando para o céu, vejo algumas estrelas cadentes passando mas não faço pedidos, não acredito nessas coisas.

— Apreciando a bela noite? — Vladmir aparece, se sentando ao meu lado

— Eu gosto de fazer isso, ficar olhando as estrelas.

— sabe identificar os planetas e as estrelas?

— Só algumas — Veja ali, aquelas três estrelas alinhadas.

— Sim, estou vendo.

— Se chamam "as três marias", elas estão alinhadas e fazem parte do cinturão de Orion.

— Nossa, que interessante. — fala Vladmir

— Aquela estrela muito brilhante ali, na verdade não é uma estrela, é o planeta Júpiter.

— Realmente, parando pra olhar assim, da vontade de passar a noite aqui.

— Siim, as vezes eu passo horas aqui.

Ficamos um tempo parados só observando as estrelas, mostrei algumas constelações para ele, até que foi bom uma companhia para admirar a beleza do céu comigo.

Decidimos entrar pois já estava tarde, e quanto abrimos a porta, não havia mais ninguém e tudo estava em completo silêncio.

Eu vendo o que poderia acontecer só comigo e Vladmir sozinhos naquela escuridão, parto depressa para meu quarto, ele vindo logo atrás, então por um descuido, eu piso em falso no degrau da escada e só não caio pois sou amparada por ele.

— Se não tivesse fugindo de mim, não teria tropeçado e quase caindo. — ele fala

— Não estou fugindo de você.

— Sua cara te denuncia.

Reviro os olhos, e quando vou protestar, ele me agarra e me beija, me levando para debaixo da escada onde estava mais escuro e ninguém iria nos ver.

Vladmir não para seus beijos, e eu não o afasto, meu corpo volta a sentir aquelas sensações, sinto sua mão indo em direção a saia do meu vestido e a levantando, depositando suas mãos em minhas coxas, acariciando, ele sobe mais e vai até meu traseiro, e quando aperta eu sinto uma pontada em minha intimidade, Vladmir me encosta ainda mais entre a parede e esfrega seu membro em mim, fazendo movimentos, ao mesmo tempo que aperta meu traseiro e beija deliciosamente a minha boca, eu estou tão extasiada que só quero que ele continue com aqueles movimentos, uma sensação poderosa toma de conta de todo meu corpo. Vladmir tira uma de suas mãos do meu traseiro e abre o zíper de sua calça, sinto seu membro quente sobre minha coxa, e vai até minha calcinha a colocando de lado, encaixando seu membro na minha intimidade, pele com pele, ele não me penetra, apenas coloca seu membro por cima, e fica fazendo movimentos encostando entre meu clitoris e minha entrada, já estou tão molhada que sinto escorrer pela perna, Vladmir não parou de me beijar um minuto sequer, nossas línguas valsam dentro das nossas bocas, os beijos ficavam cada vez mais quentes e ele continua seus movimentos voltando a mão no meu traseiro e o apertando, aquilo me causa arrepios, sinto que se ele me penetrasse ali, entraria com facilidade, pois eu estava quase virando uma cachoeira de tanta lubrificação saindo de mim, para que ficasse melhor, eu levanto minha perna direita e ele a segura, encaixando perfeitamente, eu estava em brasas, sentir seu membro macio e quente esfregando entre meu clitoris e minha entrada é algo inexplicável, estava tão bom que eu poderia passar a noite fazendo isso, até que não aguentando mais, eu chego ao meu limite apenas com aqueles movimentos, me derramando sobre seu membro.

Paramos de nos beijar para tomar fôlego, eu olho para ele, mas não contesto, não brigo, na verdade não faço nada, meu corpo ainda se recuperava do orgasmo que eu havia acabado de ter.

— Vou para o quarto agora. — falo e saio com dificuldade, minhas pernas estão fracas ainda pelo intenso orgasmo.

O que estou fazendo com minha vida? Estou sendo completamente imprudente e insana, mas eu não consigo negar o desejo que sinto por Vladmir, espero que Robert chegue logo, para que eu acabe de vez com tudo isso.

O Oficial AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora