VII - Tentação

81 7 0
                                    

Capítulo 7

Chegando em casa, os carros da tropa estavam estacionamos ali.

— Droga, não acredito que chegaram mais cedo hoje. — falo

— Nós estamos perdidas Malina.

— O que esses rapazes dirão se nos verem nuas, seremos motivo de piadas.

— Acalme-se, Sofia, nosso plano dará certo.

Chegamos a porta da entrada e abrimos um pouco para observar o interior, não havia um sinal de pessoas ali.

— Pronto, não tem ninguém, vá primeiro e corra até chegar no seu quarto, não faça alardes. — falo e Sofia logo entra.

Fico observando ela até que some da minha visão, acho que deu tudo certo.

Espero mais um pouco para tomar coragem. Eu estava nervosa, mas agora seria a hora de entrar. Sem pensar muito eu corro, até que esparro em algo me fazendo cair diretamente no chão.

— Malina? Por que está assim?

Logo descubro o dono daquela voz, é o diabo alemã que fica me atormentando.

— Não posso explicar nada agora, tenho que voltar para o meu quarto imediatamente, saia da frente. — Falo

— E por que eu faria isso?

— Você ama me atormentar não é mesmo?

— Talvez eu goste mesmo. — Vladmir fala dando o seu risinho que me irrita profundamente.

Vejo os olhos de Vladmir caminhar por todo meu corpo, seu olhar queimava a minha pele, ele os fixa bem em meu busto e morde os lábios. Nesse momento ouvimos passos vindo em nossa direção, e mais que depressa eu o empurro para dentro de um cômodo.

— Cale-se, pode ser meu pai ou minha mãe. — falo cochichando.

A salinha estava quase que completamente escura, pois não havia janelas ali.

Vladmir, se aproveitando na situação, prende-me contra a porta e coloca suas mãos em volta da minha cintura.

— Pare já com isso.

— Se fizer movimentos, irão perceber que estamos aqui sozinhos nessa sala escura. — ele fala

— Você me paga seu diabo loiro. —falo

— Acredito que esses não sejam trajes apropriados para transitar por aí, é muito menos aqui dentro da propriedade, já que há vários soldados.

— Não tive escolha, minhas roupas sumiram lá no lado, eu tive que voltar assim.

— Uma bela visão que estou tendo. — Ele fala

Ele ama me tirar do sério, é seu hobby preferido.

— Saia de perto, daqui a pouco você irá entrar em mim se não se afastar. — Falo com raiva

— É o que mais quero, entrar em você.

Sem me obedecer, Vladmir vem para mais perto e cheira meu pescoço, sinto meu corpo arrepiar, suas mãos logo percorrem por minha cintura.

— Você está deliciosa com esse biquíni, queria poder tirá-lo agora mesmo do seu corpo.

Vladmir fala isso e direciona sua mão em meu seio esquerdo, apertando em seguida, sinto uma sensação muito boa, e por culpa do meu corpo traíra, não contesto. Vladmir chega mais perto de mim, e sinto sua respiração, já sabendo que logo em seguida ele tomara meus lábios.

Seu beijo não é nada inocente, nossas línguas entram em uma dança de puro prazer, ele pega minha perna direta e a levanta, fazendo com que nossos sexos se encontrem perfeitamente, sentindo que seu membro estava duro feito pedra, Vladmir me prensa ainda mais, movimentando seu quadril, nesse momento eu sinto que estou completamente molhada, minha intimidade pulsa querendo que ele me penetre ali e entre beijos eu solto alguns gemidos, eu estava fora de si completamente, e por um minuto de consciência, eu o afasto.

Tento recuperar o fôlego, eu estava prestes a ter um orgasmo, apenas com nossos sexos pressionados.

— Você é um cretino mesmo, não para de me tentar.

E vendo que não tinha mais ninguém por ali, eu saio da sala ainda extasiada de prazer.

Entro no meu quarto sem que ninguém perceba, eu deito na cama e tento recuperar minhas forças.

— O que estou fazendo? Robert não merece isso, enquanto ele está na guerra, eu estou aqui me agarrando com um soldado alemão.

Tiro meu biquíni e entro na banheira, cessando todo o tesao que estava no meu corpo. Por que isso está acontecendo comigo? Eu estava tão quieta no meu canto, e esse oficial veio aparecer logo em minha casa.

Minha vida está virando de cabeça para baixo por causa de Vladmir, eu nem mesmo reconheço a mim, nunca me deixaria levar assim, meu próprio corpo me engana.

O Oficial AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora