Capítulo 3

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Pv. Vick

Minha mãe me perguntou o que tinha acontecido, e eu contei para ela, meu pai deixou a caixa vermelha em cima da mesa, eu estou morta de curiosidade para saber o que tem nela, porem minha fome me chamou primeiro.
Término meu lanche.

-Isso mesmo dona! Está melhor? -minha mãe me pergunta com uma voz calma.
-Estou sim mãe, estava uma delícia, obrigado!
-Que bom, filha melhor você dormi um pouco deve estar cansada! -diz com um tom preocupado.

-Mãe eu vou dormir mais tarde, agora eu quero saber o que te aqui -digo pegando o presente nas mãos.
-Acho melhor você contar para o seu pai que foi o Diego quem mandou! -diz me encarando.
-Contar o que para mim, eu posso saber? -meu pai diz olhando para mim com uma cara de desapontamento.

-É... Sabe pai... Quando disse... -digo gaguejando.
-Victoria Caterina Bittencourt, fale logo, agora. -ferrou!
-Calma amor, a Vick descobriu quem mandou o presente, ela acha que pode ter sido o Diego! -minha mãe intercedendo por mim.
-É isso... Eu acho que pode ser! -digo olhando para ele.
-Já sabe o que tem ai? -diz apontando para caixa.
-Vou descobri agora! -pegando a caixa, abro e tiro todo papel seda que surpreendentemente era muito, tomo o maior susto, dento da caixa tem uma foto minha no colégio na suíça e uma boneca de pano suja de sangue.

Aquela boneca!

Aquele idiota me deu está boneca quando namorávamos e eu joguei fora não sei como pode estar aqui em minhas mãos agora!

Jogo a caixa longe e os meus pais não entendem minha reação.
-O que tem na caixa filha? -minha mãe me pergunta preocupada!
-Mãe.... É... Ele... Mãe. É dele... -digo em meio aos soluços que eu não percebi quando comecei a chorar.
-Dele quem? Filha fala! -meu pai me olha com espanto.

Ele pega a caixa tira a foto e segura em suas mãos. Lê em voz alta o recado que tem atrás da mesma:
-Pensou que estava livre de mim baixinha.
Eu quero você e eu vou ter!
Se você não for minha, não vai ser de mais ninguém! Te mando este presente, para que você possa se lembra do que fez.... ! -meu pai para de falar.

Eu não penso em mais nada, saio correndo para o meu quarto meus pais me seguem, chego no mesmo e não consigo parar de chora, estou desesperada, ele voltou para que? Porque?
Deito na cama me agarro aos ursinhos ali e choro. Ele me ligou e eu não quis acreditar, agora ele está aqui de volta me trazendo o pesadelo de o ter de vota. Meu Deus por que?
Meus pais então, vem de encontro comigo com um olhar de preocupação eles se olham por alguns segundos como se perguntassem o que devem fazer.
Não dizem nada só me abraçam, e me deixam chorar tomando assim a decisão certa. Depois de uns minutos/horas ali agarrada neles como se eles fossem meu porto seguro meu pai me olha.
-O que está acontecendo filha? Pode confiar em nós! Você sabe disso não é? -diz me olhando atentamente.
-Eu... Eu... Eu estou com medo pai!
-Filha por que você está com medo? De quem? - minha mãe se pronuncia.
-Mãe ele vai me matar, aquilo foi uma ameaça. -acredito então nas palavras dele.

Eu sei que ele vai tentar... Estou com medo até de pensa nele a única coisa que eu quero agora é o meu irmão, ele sabe de tudo sempre tive total confiança nele, não que eu não confiasse nos meus pais, eu confio.

Isso é óbvio são meus pais... Eu deveria confiar!

Depois de tudo que aconteceu não tive coragem de contar para eles, depois que voltei do colégio interno na Suíça, passei por muito psiquiatras e psicólogos, fiquei traumatizada segundo eles, o Rafa disse à meus pais que eu tinha sofrido um acidente, eles desconfiaram muito, mais depois, acreditaram o que foi um alívio.

Não podia contar à eles toda verdade, não consigo, o Rafa insistiu para que eu contasse mas não... Algo me trava. O medo que talvez eles não entendam já era o suficiente para isso.
-Eu preciso falar com o Rafa mãe! -preciso do meu irmão o Rafa sempre está aqui quando preciso, e eu preciso agora.

Tinha que ser você?Onde histórias criam vida. Descubra agora