Capítulo 4

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PV Vick

Acordo já são 9h da manhã, nossa muito estranho meus pais não me acordaram! Me levanto e vou para o banheiro tomar banho, enquanto a água escorre pelo meu corpo, me faço perguntas onde não tenho respostas. Por que o bilhete da caixa vermelha estava no nome do Diego?

Como ele sabia do Diego?

Como ele achou aquela boneca?

Por que só agora?

Porque ele quer me matar?

Sendo que eu, quem deveria querer ele morto!

Eu estou me tornando numa pessoa que eu não sou, essa não sou eu, eu não sou assim. Saio do banho me enrolo na toalha rapidamente, decido por usar uma calça de moletom quentinha, uma blusa e meias.

Acho que já percebeu adoro calças de moletom... Fato.

Do nada tenho uma crise de espirros, meu deus eu estou definitivamente gripada, me visto... ATCHIM...

-Filha, está melhor? -minha mãe preocupada, se sabe né! Mãe é mãe, preocupação à nível máximo.

-Estou sim mais eu... ATCHIM. -droga, espirrei de novo e se continuar assim não poderei ir para casa da minha vó.

-Filha, melhor você não ir pra casa da sua vó! Acho melhor você ir comer algo e depois descansar. -diz vindo em minha direção.

-Mãe eu realmente quero ir para casa da vovó... Eu não estou com fome mais tarde eu como e eu já vou me arrumar para ir para la! -passar o dia inteiro em casa em quanto estão todos se divertindo, não mesmo.

-Mais você está gripada filha! -ela está realmente convencida de que vai me convencer a ficar em casa? Não mesmo!

-Mãe eu estou gripada não morta! -falo em um tom mais alto. -Me desculpe! -sei que fiz algo de errado só pelo fato dela me olha com um certo desprezo.

-Está bem filha, mais vamos combinar assim! Você passa a manhã inteira deitada e depois se você estiver melhor poderá ir! -ficar deitada a amanhã inteira... Não me agrada.

Hum... Quando a esmola é demais ate o santo desconfia, tem algo por trás disso!

-Está bem mãe! Só vou avisar a vovó que não vou poder ir agora -digo e me deito na cama pegando o celular, não vejo a hora de ver meus parentes.

-Há esqueci de ti avisar, o médico está aqui para ti examinar! -sabia estava bom demais para ser verdade.

Odeio médicos me cutucando como se eu fosse um rato de laboratório.

-Mãe não vai ser necessário eu já estou melhor. -droga eu estou me segurando para não espirrar mais, não consigo ATCHIM... droga só vem na hora que não me convém.

-Não é o que parece, fique ai que o doutor está subindo. -nem pense nisso!

Eu não vou ficar em um quarto com um perfeito estranho, não mesmo! Ela se levanta da minha cama onde estava.

-Mãe pelo menos fica aqui. -digo com uma voz de pidona.

-Dona Victoria o que eu não faço por você? -diz voltando a sentar na minha cama onde estava a poucos segundos, sinto como se todo amor que existe entre mim e a minha mãe estivesse amostra.
Ligo para minha vó. Minha mãe me olha atenta
- Vó? ATCHIM....
- Oie Está tudo bem Vick?
- Vó não posso ir agora, estou gripada...ATCHIM.
- Mais você vem?
- Vou sim, aviso se não puder.
- Tudo bem se cuida direitinho! -parece preocupada. Minha mãe tem um falso sorriso no rosto, ela está aprontando.
Enquanto o doutor não chega vou até o closet e coloco minha camisola, eu terei que ficar na cama mesmo até que eu possa ir na minha vó. Não pense que eu coloquei uma camisola de renda ou coisa do tipo... Não mesmo, coloquei uma camisola enorme por sinal, que eu adoro. É de ursinho... Infantil? Talvez!

Tinha que ser você?Onde histórias criam vida. Descubra agora