Amélia Jones
Depois do que aconteceu naquele dia, não vi Alex, pra ser exata, ele tinha sumido, já se faziam uma semana.
Acho melhor assim, não quero me envolver em nada, esse mistério dele assusta.
Abro minha cortina, sentindo aquela brisa fria, já deve está chegando o inverno.
Olho para casa que está a minha frente, fechada e escura.Pego meu celular para ver o horário, não confio muito quando acordo antes do despertador. Ligo o aparelho e vejo que já são 8:30, droga, minha aula começa às nove.
Pego uma roupa confortável e rápida e entro no banheiro.
~~Faculdade~~
_ você deveria sair mais sabia__ Lydia senta ao meu lado.
Essa biblioteca tá cada vez cheia, sinto falta quando era só eu e algumas pessoas.
___ ouvir dizer que vai ter uma festa hoje na casa do Miller, ainda é na floresta, dá pra pegar geral__ ela da um sorrisinho.
Passo uma página do meu livro, vou ter que levar pra casa para terminar.
___ antes que você pergunte eu não vou, você sabe que não gosto dessas coisas__ coloco o livro em minha bolsa e levanto da mesa.
__ ah, vai por favor, você pode ficar sentada lendo seu livro. Só não quero ir sozinha___ ela para em minha frente dando um sorriso de bochecha.
Puxo todo o ar e solto olhando para cima com tédio.
__ se eu for, vou ficar em um lugar sozinha, só pra acompanhar você. E também, no lugar onde é a festa, é onde quero visitar ao amanhecer.__
Ela dá pulinhos__ tá bom então, essa vai ser a melhor noite__ ela para de pular___ você vai dirigir né, quando eu vejo a estrada me dá sono__ ela indaga.
___ olhar pra estrada te dá sono?__ pergunto ainda sem entender, ela confirma com a cabeça.
___ meninas__ ouço um grito por trás me dando arrepios.__ vocês vão né__ Marcus.
___ Claro, já até convenci essa querida aqui__ ela aponta com a cabeça.
___ ótimo, então eu dirijo__ ele coloca os braços em nossos ombros.
Horas depois...
___ não aguento mais ficar nesse carro, já tá perto__ Lydia pergunta na parte de trás.
Passo a música.
___ chegamos Lydia, você parece uma criança, credo__ Marcus estaciona.
Tiro meus fones e vejo a casa em detalhes de madeira, várias pessoas se pegando do lado de fora como sempre.
Pego minha bolsa saindo do carro, Lydia passa um gloss na boca, olho para o outro lado e vejo Marcus arrumando sua típica camisa florida com sua correntinha.
___ vamos__ Lydia fecha o gloss.
___ vamos__ Marcus termina.Entramos na casa, várias pessoas dançando ao som de uma música que ainda não consegui decifrar. garotas rebolando, para ter a atenção dos jogadores de basquete. Caminho até a cozinha e pego um drink de morango, caminho até a porta dos fundos.
Abro a porta sentindo um vento frio da floresta. Fecho a porta e caminho até um lugar calmo e tranquilo.
Aquela névoa fria, e a única luz era a da lua, que estava cheia, maravilhosamente linda.
Vejo uma cabana não muito longe. Não muito grande mas também não tão pequena, era feita de madeira.
Me aproximo, parecia que não havia ninguém lá. Vejo mais perto só que não tinha ninguém mesmo, e a porta estava aberta.
Aproximo minha mão para abrir um pouco dá porta mas sinto uma mão tampar minha boca e me puxar para longe. Me debato para tentar sair do braço tatuado e forte. Merda um homem, ele vai me sequestrar. Oque eu faço, merda. Em uma forma de pensar no que fazer sinto um cheiro familiar adentrar minhas narinas.
Sou jogada com força no chão, sinto meu braço rasgar pelo galho ao meu lado.
Porra, mais que merda é essa.___ oque você pensa que tá fazendo__ levanto meu olhar e vejo uma figura masculina, mas não dava para ver o rosto, estava muito escuro.___ você tá louca__ percebo a voz rouca, essa voz e familiar.
Me levanto sentindo meu corpo todo doer, toco no meu braço com ardência vejo sangue em meus dedos, e minha camisa de manga longa rasgada.
___ eu que te pergunto, que porra é essa, quem é você__ inclino minha cabeça, vejo uma luz em uma parte do rosto do estranho. Aqueles olhos negros, Alex?
___ eu te fiz uma pergunta, você tem que responder primeiro__ ele se aproxima.
___ Alex?__ pergunto
___ responda__ sim era ele. Mas oque ele fazia aqui.
___ eu só estava caminhando quando vi essa cabana, oque tem demais nela pra você está desse jeito___ a ardência fica mais forte.
___ o que tem demais nela__ ele respira fundo__ eu acabei de te salvar__ curvo a sombrancelha___ você não devia está andando por aqui sozinha__ ele meche nos cabelos
__ como assim__ me aproximo querendo entender.
___ não é da sua conta, mas não vem aqui sozinha de novo___ ele começa a andar.
O sigo, depois disso tudo não vou ficar aqui sozinha.
____ pra onde você tá indo___ pergunto, aquela droga daquela ardência piorou.
___ pra um lugar bem longe de você__ ele anda mais rápido.
___ ah tá, muito obrigada, você simplesmente me joga no chão com toda força e ainda vem dizer que quer ir pra um lugar longe de mim__ paro de andar.
___ o que você queria__ ele se aproxima em passos rápidos__ eu deveria ter te deixado lá__ antes que eu pudesse perceber ele estava á poucos metros de mim.___ deveria ter deixado eles te matar ou te colocar em cativeiro__ ele olha nos meus olhos naquela noite escura.
___ eu não pedi a sua ajuda__ digo cerrando os dentes.
Ele me encara por alguns segundos e sai me deixando sozinha. Começo a andar, acabo tropeçando em uma pedra, merda, por que não fiquei em casa.
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Continua 😘
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𝐒𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 / 𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞
Teen Fictionatravés daquela janela havia um vizinho misterioso, que ao silêncio na noite saia pelas ruas de Boston. não aceito adaptações. autora: Amanda costa. se não gosta desse tipo de fanfic NÃO LEIA.