*Amélia Jones*
Sentir aquela brisa fria e confortável. correr diante daquela imensidão que não havia fim. Cada passo ou pegada era um mover de meu vestido florido. Sentir aquela água gelada em muito tempo era inexplicável. A areia tocando meus pés descobertos. Olhar aquela imensidão linda me fazia sentir que estava recebendo um abraço quentinho de minha mãe. Aquele sorriso estampado naquele rosto lindo com covinhas, esquentava meu coração. Ter essas covinhas em meu rosto me fazia lembrar dela, e eu gosto disso. Sinto sua falta.
Vozes querendo me trazer para a realidade, mas eu quero ficar.
Sinto meu corpo ser tocado. Sou puxada do sonho em que eu gostaria de ficar.
Abro meus olhos e encontro aqueles olhos negros frios que estava a milímetros de meu rosto. Uma lágrima solitária percorre sobre minha bochecha que arrepia.Alex assiste a pequena solitária lágrima escorrer em meu rosto, o mesmo aproxima sua mão com receio em tocar me, ele passa o polegar quente em minha bochecha, olho novamente em seu rosto estudando sua feição, não sabia ao certo o por que dele estar fazendo isto. Ele olha em meus olhos, um calafrio percorrer em meu corpo. Em seus lábios havia um pequeno corte, e em sua bochecha havia um pequeno ematoma. Isto fazia com que ele ficasse mais bonito ou estou sendo muito psicopata, achar atraente cortes do rosto ? Aproximo minha mão com cautela indo em direção a sua maçã do rosto.
Ele percebeu meu ato e se afastou antes
com rapidez colocando sua mão em seu bolso. Me levanto do sofá em que estava deitada indo em direção ao banheiro, preciso de um banho quente.Tiro minha blusa em frente ao espelho, olho para meu braço esquerdo vendo que havia uma cicatriz, aquela um dia antes desse ocorrido.
Tiro o restante de minhas roupas e ligo o chuveiro, sentindo a água quente percorrer meu corpo nu. Enquanto fecho meus olhos lembro do sonho. Minha mãe amava praias, depois de sua partida, a praia virou minha segunda casa. Mas não havia como visitá-la, pois estava neste estado. Pelo fato de não poder sair, sinto me pressa neste lugarzinho. Sinto uma sensação inexplicável percorrer sobre minhas veias, Sem perceber fecho meu punho e acerto a parede a minha frente que não havia percebido antes, havia pedrinhas de decoração. Neste momento não sinto dor então depositei outro soco, quando volto pra realidade, com meu corpo ofegante sinto a dor consumir meu braço.Gemo de dor segurando meu pulso, onde o osso de minha mão está sangrando.
___ porra, que inferno__ grito pela dor contínua.
Com a mão ainda fechada e o sangue escorrendo em gotas pelo chão, coloco uma roupa. Coloco minha mão na água da pia, passando meus dedos sobre o machucado. Não adianta, não para de sangrar.
Saio do banheiro. Vejo Alex sentado na cadeira do balcão. Quando acabei batendo a porta atrás de mim ele se vira em minha direção abaixando o olhar para as gotas que inundavam o piso amadeirado. Ainda parada a poucos metros à sua frente, Alex me olha tentando estudar minha feição. Olho para o chão e havia uma pequena poça de sangue.
___ você acabou de matar alguém por acaso?__ ele pergunta acendendo o esqueiro em sua mão.
__ não interessa__ me aproximo do mesmo.__ aqui tem pelo menos um kit de primeiros socorros __ pergunto.
Ele não responde só continua ligando e desligando a porra do esqueiro.
Tento pegar o esqueiro da mão do mesmo mas em rapidez ele agarra meu pulso.
___ ou, se controla__ ele diz ainda segurando meu pulso.
___ quem é você pra dizer isso__ tento tirar meu pulso do seu aperto. Mas não consigo.
___ não preciso ser ninguém pra mandar vc se controlar__ ele solta meu pulso.__ o kit está no armário.
Vou até o armário encontrando a maleta com detalhes vermelhos. Me sento na cadeira do balcão abrindo a maleta. Pego um algodão e coloco um líquido para parar o sangramento. Coloco com cautela sentindo a ardência. Gemo de dor.
Mãos grandes tocam minha mão puxando para si, Alex pega o algodão passando pelo ferimento, depois o mesmo pega gase enrolado em minha mão. Olho para seu rosto que não tem nenhuma expressão.___ pronto__ ele joga o pacote fora.
Pego um band-aid na maleta indo em direção ao seu rosto. Ele se afasta, mas depois espera pelo toque. Toco no roxo que estava em seu rosto, ele gruni de dor.
Coloco o band-aid com cuidado.
Quando ele estava prestes a se aproximar, ouço barulhos no fundo da casa.
Viro me para ver e ....... Merda.....______________________________________
Não sei se fico boiola ou depressiva 😍
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𝐒𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 / 𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞
Teen Fictionatravés daquela janela havia um vizinho misterioso, que ao silêncio na noite saia pelas ruas de Boston. não aceito adaptações. autora: Amanda costa. se não gosta desse tipo de fanfic NÃO LEIA.