>Amélia jones <
acordo com dores muito fortes. olho para a janela e vejo que ainda esta noite, era de madrugada. caminho até o banheiro afim de saber o que era aquela dor insurportável, me viro de frente para o espelho, minha aparência não está uma das melhores. levanto o tecido fino que estava vestindo e me assusto ao ver um grande hematoma roxo em minha costela.
toco a região avermelhada e um choque percorre meu corpo, uma dor fina me consome me fazendo soltar um gemido. abaixo o tecido fino e saio do banheiro, preciso de analgésicos. abro a porta sem fazer muito barulho, a ultima coisa que quero é encontrar alex. subo as escadas. estava tudo escuro, não estava conseguindo enxergar nada. caminho até cozinha, lá deve ter algo ou uma caixa de primeiros socorros. passo pelo corredor de quadros chiques e entro na cozinha.
não havia nada lá que pudesse me ajudar. ouço passos se aproximarem da cozinha, por favor que seja apenas a cozinheira. fico em silêncio na esperança que podesse ir embora rapidamente. caminho de costas em passos lentos, sinto minhas costas encostarem em uma coisa alta e bem firme, nao parecia ser um móvel ou até uma parede mas sim..... um toque quente e firme apertam minha garganta me impedindo de respirar. tento
me soltar do aperto, mas minha tentativa é falha,ouço a respiração da pessoa atrás de mim, passo minha mão pelo balcão ao lado, na tentativa de achar algo afiado, nada. o aperto ficava cada vez mais forte. sinto minhas pernas fraquejarem. socorro... o braco rodeia meu corpo me apertando pra si, a dor na regiao da costela piora, piorando mais ainda minha possibilidade de me soltar. ---- parece que você não e tão forte como dizia ser --- sussurra em meu ouvido antes do meu corpo colidir com o chão e me fazer desmaiar rapidamente.
acordo com dores em todo meu corpo. ainda jogada no chão da cozinha, nada ou alguém estava por perto. toco em minha cabeça com muitas dores e me lembro da voz que sussurrou em minha cabeça. era uma voz masculina, e me lembro dela de algum lugar, nao era a de Alex, e mesmo que tenhamos brigado na noite anterior nao acho que ele faria algo assim
caminho de volta para o meu quarto e desta vez tranco a porta. sinto o colchao macio se confortar em meu corpo quente e dolorido. fecho meus olhos.
>>> tempo depois >>>
__ senhorita, o café está na mesa__ acordo com a voz do mordomo que por fim não sabia o nome dele.
Troco de roupa, e sigo para a mesa.
Passo pela porta, sinto arrepios pelo meu corpo, aquele ambiente da noite anterior estava do mesmo jeito quando apareci para pegar o kit.
Vejo o avô de Alex sentando em seu lugar de sempre, com seu jornal em uma página de notícias da semana. Me sento duas cadeiras depois.Alex não estava na mesa, não tinha sinal dele por lugar nenhum. O mordomo de mais cedo põe um prato com ovos e torrada a minha Alex. ___ Joseph vá chamar Alex, e diga que ele tenha uma boa desculpa para não estar a mesa antes de mim___ o mais velho trava o maxilar olhando de volta para o seu jornal . Sinto um desconforto em minha garganta, toco e abaixo um pouco a cabeça pela dor.
__ bom dia senhor__ ouço a voz de Alex e levanto
a cabeça, espero que ele não veja isso, Ainda mais
Ele senta a minha frente. Tira um pequeno caderno de seu bolso colocando em cima da mesa. ___ onde esteve__ seu avô pergunta sem nem olhá-lo. Alex por fim olha para sua frente, vindo de encontro com meu rosto, que com rapidez abaixei. ___ desculpe, tive que sair mais cedo para resolver algumas coisas__ sinto seu olhar em minha nuca. Tudo parede tão gostoso, como que vou poder desfrutar.___ quem esteve na cozinha a noite___ sinto minha garganta falhar, o que faço. ___ ouvi passos pesados, não parecia ser animais ou aves noturnas__ o milionário mais velho termina sua pergunta. Levanto minha cabeça com delicadeza, teria que comer, se não iriam perguntar motivos pela minha falta de apetite. Levo um garfo com ovos até a boca. Mastigando devagar pela dor.
____ senhor, não vejo Salomon a um tempo. ___ o mordomo pergunta. __ aquele babaca deve estar por aí transando com mulheres e gastando fortunas com suas imprudências__ o mordomo engole suas palavras, não esperava uma resposta tão ríspida e direta.
Termino de comer algumas coisas do meu prato, passo o guardanapo pelos meus lábios e me lavando da mesa. Sair daqui o quanto antes será melhor .
-___ não falou nada hoje Amélia ___ o mais Velho solta seu jornal me lançando um olhar.
___ prefiro não me intrometer em assuntos familiares senhor___ ele solta um longo ar e volta a olhar para seu jornal.Saio do cômodo indo em direção ao meu quarto, antes disso, pedi que deixassem um kit de primeiros socorros em meu quarto, já deve está lá.
Abro a porta do lugar escuro e vejo a pequena maleta em minha cama. Caminho até ela em passos rápidos, espero que tenham remédios aqui.
Pego um pequeno adesivo analgésico e coloco em meu pescoço, no local mais dolorido.___ não pense que não vi essas marcas em seu pescoço__ me assusto com a voz grossa que ecoou por todo ambiente. Viro-me e vejo aquele corpo alto e encostado na parede da porta. __ não te dei permissão para entrar aqui__ digo me virando novamente para a maleta.
__ deixou a porta aberta, se quer esconder algo, seja mais esperta. ___ bufo
—- o que quer aqui___ pergunto __ isto foi da noite anterior, se é isso que quer saber ___ volto a tocar o local dolorido.___ não minta Amélia___ ouço seus passos se aproximando ___ você não me engana___ ele para.
__ não estou mentindo, você sabe o que aconteceu ontem, não se faça de desentendo para me deixar confusa___ ele pega um dos adesivos analgésicos da maleta . ___ por isso, eu sei o que aconteceu ontem, e não me lembro de ter visto marcas em sua clavícula e seu pescoço___ ele deposita um adesivo em minha clavícula, com cuidado mas com seu toque brutal.
Não digo nada, só sinto seu toque quente.___ e só para saber, os dois que ameaçaram você, um deles está em estado crítico pela sua arma. E o outro... ele termina de por o adesivo. Eu o matei.
Congelo pelas suas palavras, não seja algo importante que precise resolver com suas próprias mãos. ___ uma hora irei descobrir o que aconteceu, e você sabe muito bem disso___ ouço seus passos saírem do quarto fechando a porta atrás de mim. Bufo. Preciso descansar, não irei pensar em nada no momento.<><><><><><><><><><><><><><><><><><>
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𝐒𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 / 𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞
Teen Fictionatravés daquela janela havia um vizinho misterioso, que ao silêncio na noite saia pelas ruas de Boston. não aceito adaptações. autora: Amanda costa. se não gosta desse tipo de fanfic NÃO LEIA.