* Amélia Jones *
Levanto a saia do vestido para facilitar subir a escadaria para o segundo andar.
Neste andar não havia muitas pessoas, se bem é por que tem uma placa " proibido"" então deve ser por isso.Vejo um garoto entrar numa sala, caminho até lá sem demora, abro a porta sem muito barulho, nesta sala havia roupas de vários funcionários da festa, pego uma na sessão feminina e caminho lentamente até o trocador. Tiro meus sapatos e o vestido. Não poderia continuar com ele, era chamativo demais. Visto a roupa de garçonete e troco a máscara para uma mais básica.
Saiu do trocador, acabo esbarrando no Garoto. Ele me olha tentando saber ao certo quem eu sou, ou se me conhece__ você sabe né, pessoas ricas gostam de humilhar__ dou um sorriso.
__ Nem me fale __ ele vira de costas saindo do local. Acho que esse aí tá cansado até pra opinar.
Saio de dentro do vestiário, alguns seguranças saem de uma sala, deve ser lá, uma sala qualquer não teria tantos homens.
Me aproximo passando a mão na saia amarrotada.___ eu vou acionar eles, depois é com você___ comigo? Porra, que surlresinha agradável.
Os seguranças que antes estavam na porta, saem sem muita delonga, tão fácil assim? Caminho até a sala a minha frente, toco a maçaneta gélida e giro o trinco. Uma sala em detalhes dourados ofuscam meus olhos, era um lugar bem lindo, mas não vim admirar. Agora pense, onde mais esconderiam um pen drive. Tranco a porta atrás de mim e caminho pela sala, ouço uma voz.
Ligo o aparelho em meu ouvido e o ativo.
___ você disse que não haveria ninguém nesta sala__ sussurro.___ e não é para ter, tente ver quem está aí__ me inclino um pouco para frente, havia um homem não tão alto, cabelos grisalhos, o homem derramava seu líquido alcoólico dentro de sua taça detalhadamente linda, enquanto falava em seu telefone.
__ um homem, aparentemente com seus 1,65 de altura, cabelos grisalhos e com uma tatuagem em seu pescoço__ digo cada detalhe
___ ok, espere um minuto__ suspiro, o nervosismo está tomando conta, e se não der certo, será culpa minha?
___ Amélia__ jogo de lado meus pensamentos ___ não tem nada que eu possa fazer__ ele diz calmamente. Filho da puta, o que vou fazer .___ como assim, isto não estava nos meus planos_ me abaixo, o homem caminha até sua cama com sua garrafa de whisky nas mãos, parece que só a taça não era o suficiente.
___ não estava nos planos de ninguém, então mantenha a calma__ ele solta um suspiro longo__ espere ele dormir, fique onde está, não faça movimento bruscos, seja rápida e cautelosa__ só falou o que eu já tinha em mente, obrigada voz sem nome.
O homem tira sua camisa social, botão por botão. Ele já parecia bêbado, mas não o suficiente para ficar inconsciente. Ele desliga o telefone e vira sua garrafa na boca, por fim soltando um longo suspiro. Leva sua mão até as costas tirando de lá um objeto que não dava para indentificar ainda, ele coloca o objeto em cima da cômoda ao lado, e por fim se deita.
__ espere, ele ainda não adormeceu__ bufo. Já estou nervosa o suficiente. __ vá, seja rápida, o pen drive está em cima da mesa__ me rastejo até a sala ao lado, a cama dele dividia os cômodos. Percebo que já tinha adormecido quando seu suspiro fica mais forte, ele está roncando.
Chego até o local esperado, a mesa .
Fico de pé e passo a mão pelos papéis na mesa, canetas e até... Drogas? Afasto as coisas para o lado e um objeto cai, fazendo um pequeno barulho. Olho para o mesmo que estava na cama e nem um movimento, que alívio.
Olho para o chão e vejo que o objeto que caiu era o pen drive, ótimo.
Coloco o pequeno aparelho na abertura de meu sutiã. Consegui.___ Amélia__ ele parecia nervoso__ sai daí logo__ ele fala desesperado.
___ o que aconteceu __ digo
___ só sai daí logo porra__ ele grita.
A porta é aberta com brutalidade, porra.
__ onde está vagabunda está__ um dos seguranças fala.___ essa vagabunda aqui__ saio de trás da mesa com minha arma apontada para frente. Só haviam dois, um estava armado e o outro era só para luta corporal. Eles me olham, o que estava armando aponta a arma para mim.
___ abaixe está arma, ou será pior para você, vadia__ sorrio de lado. Ele trava o maxilar apertando mais forte a arma carregada.__ Amélia, se aproxime da janela atrás de você__ não dava para olhar para trás, então só caminho de costas.
___ estou confiando em você__ digo pelo aparelho.
__ você não vai morrer, quando eu disser já, você se joga, entendeu?__ ele pergunta. ___ parece que não tenho outra escolha, não é mesmo__ os seguranças a minha frente se aproximam devagar.
Com a arma ainda apontada continuo dando passos lentos para trás, minha perna bate na parede, indicando que já estava na janela.
___ espere__ meu coração está a mil__ 1...__ é se não der ___ 2...__ eles estão se aproximando___ 3 pule. __ jogo meu corpo para trás soltando um disparo em um deles. Caiu de costas não sentindo o chão, fecho os olhos, por fim sinto algo confortável me preencher. Sinto um alívio, abro os olhos e vejo que estou no porta mala, me inclino e vejo Alex dirigir com rapidez, disparos foram dados em nossa direção. Abaixo minha cabeça, preciso respirar um pouco..Alex para o carro em um lugar totalmente escuro e vazio. ___ vamos, me entregue o pen drive__ Alex manda. Ele se vira para olhar para trás. Toco minha pele nua e vou até onde o aparelho está tirando o mesmo de dentro de meu sutiã. Alex não tira os olhos em nenhum momento, pego o aparelho e coloco em sua palma que estava estendida em minha frente. Ainda me olhando, Alex me lança um olhar que não consigo desifrar, ele fecha a mão e por fim seus olhos saem do meu. Um choque me toma, uma sensação estranha. Deve ser a adrenalina de minutos atrás, não esse idiota hipócrita.
Ele liga o carro sai daquele lugar estranho. Que dia cheio. Ajeito meu corpo para que pudesse ficar mais confortável, sinto um olhar sobre mim, estou sendo observada, olho para frente e meus olhos encontram os de Alex pelo espelho. Com seu olhar em mim e seu maldito maxilar travado. Não me olhe assim, o que está fazendo.
Ele acelera o carro mais e mais, agora o maldito quer nos matar.___ quer nos matar idiota __ grito da parte de trás.
___ tudo para não olhar mais para você, não aguento mais__ o que quis dizer com isso.
___ digo o mesmo, idiota arrogante__ esbravejo
___ não pequena, você não tem ideia do que é ser arrogante__ observo seus atos pelo espelho, o mesmo passa a língua pelos seus lábios rosados e carnudos.
Porra.__ a palavra arrogante lhe define, pode ter a total certeza__ digo passando a mão pelas minhas coxas frias. Um calafrio toma meu corpo. Alex freia na estrada.
___ que porra você vai fazer agora__
Pergunto, Alex tira o sinto e se vira para trás. Sua mão rodeia meu pescoço e me puxa para perto de seu rosto ___ já disse que você não tem ideia do que é ser arrogante__ seu lábio está quase nos meus__ e enquanto eu não lhe ensinar o que é, não repita__ seu olhar abaixa para os meus lábios, minha respiração está desregulada, e seu toque é quente. __ espero que tenha entendido __ ele me solta, fazendo com que o toque quente saísse do meu corpo gélido. Solto todo o ar que estava prendendo, filho da puta.______________________________________
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𝐒𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 / 𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞
Teen Fictionatravés daquela janela havia um vizinho misterioso, que ao silêncio na noite saia pelas ruas de Boston. não aceito adaptações. autora: Amanda costa. se não gosta desse tipo de fanfic NÃO LEIA.