* Amélia Jones *
Ouço barulhos de motor, como se fossem turbinas. Abro os olhos, vejo à minha frente nuvens com um pôr do sol belíssimo. Levanto indo até a janela, vendo nada além de água, não um rio. Mas sim, o oceano " atlântico " afasto-me da janela, olhando ao redor, poltronas chiques, só havia eu nesta sala, corro até a porta da cabine.
___ que porra está acontecendo, para onde estão me levando__ bato várias vezes na porta.__ respondam__ odeio esse silêncio...
Um homem tatuado com seus 1,90 de altura, abre a porta. Em passos rápidos corro até o outro lado. Conforme eu corria, ele só caminhava como se estivesse caminhando em um dia ensolarado.
Nesta porra de cabine não tem um banheiro, frustada, pego uma garrafa de champanhe.
___ não se aproxime__ bato a garrafa em uma das poltronas fazendo com que quebre e deixe um lado afiado, ergo a garrafa__ o que está acontecendo__ com a respiração acelerada esperando uma resposta.
Ele me olha e enclina a cabeça para seu lado direito. Que merda está acontecendo, eu estava no carro de Alex, agora aqui. Será que o filho da puta me vendeu.
____ você é bem bonita, pena que o chefe me jogaria deste avião, Ou coisa pior__ chefe? Do que ele está falando.
__ bom, uma coisa lhe digo, bem vinda a Marrocos__ meu corpo paralisa pelo seu breve comentário. Como assim Marrocos? Não, não, não. Isso não pode está acontecendo.___ o quer dizer com isto?, e que chefe você está falando__ chamo sua atenção novamente.
___ você não sabe ?__ ele sorrir de lado.
__ não sei o que__ estou assustada, fraca, pelos remédios, e com fome, não consigo pensar nada a respeito.
___ o cara que você anda, é neto do maior chefão de Marrocos__ chefão.... De... Marrocos ? Ele só parecia um homem misterioso que vive fugindo. Que porra, bendita hora que fui ter empatia, agora onde eu estou. Preciso comer, não consigo mais sustentar minhas pernas
Em direção a minha poltrona, acabo cambaleando. Sinto minha respiração acelerada, meu corpo trêmulo. Estou tonta, mas não posso desmaiar agora, preciso encontrar Alex, eu só quero minha vida de volta.
*Horas depois*
Acordo em uma sala escura, vazia, só havia uma cama, onde eu estava deitada.
A sala não era tão pequena, mas parecia claustrofóbico. Era grande, porém parecia apertada, as paredes na cor cinza e preto. Algumas rachaduras na parede e marcas de algo. Levanto me dá cama e vou em direção a porta grande a minha frente, bato várias vezes seguidas, mas não obtive resposta.___ tem alguém aí, ajude me por favor__ tento abrir o trinco novamente, mas agora ouço um barulho.
___ ajude me, abram a porra desta porta__ grito. Me afasto quando a porta é aberta com brutalidade.
Um homem tatuado, bastante alto, com seus cabelos raspado. Ele não se aproxima, fica parado na porta me encarando.___ onde eu estou__ a pergunta sai pelas minhas cordas vocais com rapidez, me impedindo de me calar. Ele não diz nada, só me encara. Percebo que em seu rosto havia uma cicatriz perto de seu olho esquerdo, pela sua cara, ele parecia não ter piedade em me matar. ___ o que querem comigo__ uma lágrima solitária escorre em meu rosto com desespero__ diga alguma coisa por favor__ sinto meu coração bater mais forte quando ele se aproxima.
Com cautela, dou passos para trás conforme ele se aproxima.
Ele me fita com o olhar, em seu olhar não havia emoção, parecia que ele queria matar.
Acabo sem saída e me sento na cama.
Ele para. ___ Alex está lhe esperando lá em cima, não demore, ele odeia atrasos__ por fim, sua voz grossa e agoniante ecoa pelas paredes daquela sala.Solto o ar que estava preso dentro de mim. Ele parecia querer que eu fosse na frente. Levanto-me da cama e empurro a porta que estava encostada a pouco tempo.
Subo as escadas devagar, não queria saber o que viria depois delas. Vejo móveis, móveis bonitos e chiques, parecia casa de milionário.
Em cima havia um lustre enorme, com diamantes lindos e fisgantes. O homem alto atrás de mim, me guia até uma outra sala. Que parecia afastado da casa.Fotos pelos corredores me chamaram a atenção, quadros lindos de flores, e jarros. Cada detalhe era lindo, me lembrava.... Minha mãe.
O tatuado para na frente da última porta do corredor, indicando que era para entrar ali. Em passos lentos e fundos, me aproximo. Quando estou de frente para a porta, o moreno a abre. A porta faz um barulho auto e assustador, mas assim que a porta se abre por inteiro, vejo um homem auto, tatuado e de cabelos pretos , dando socos em um saco de areia. Com sua pele brilhando pelo Suor escorrendo em seu corpo. ___ vá até lá__ o tatuado diz. Confirmo com a cabeça e caminho até lá.
Percebo que era uma sala onde, havia um pequeno lugar para ringue, alguns equipamentos, e pouca iluminação. Era silencioso, só dava para ouvir o socos no saco de areia e minha respiração.
Paro a poucos metros do corpo a minha frente, ele para com suas sequências, e tira a luva de sua mão grande.
___ gosta do que vê, Amélia__ no final de sua palavra ele me olha.
___ não estou com tempo para seus joguinhos, diga onde estou__ digo com rapidez.
__ relaxa, você está em um bom lugar e em boas mãos__ ele desenrola um pano branco de suas mãos agora de costas, suas costas eram largas e seus braços musculosos. Não, foco Amélia.
___ não quero saber se estou em boas mãos__ ele bufa__ Alex, estamos em Marrocos?__ pergunto, ele joga sua luva com força na mesa. Me assusto pelo seu ato repentino. Ele se vira, se enclinando seu corpo na grande mesa atrás.
___ sabe por que te trouxe aqui__ mas que pergunta, é claro que não, se não, não estava perguntando. Pensei comigo mesma.
___ quero que se torne igual a mim __ fico confusa pelo seu comentário.
___ como assim, se tornar como você?___ pergunto.
___ sei que sua mãe foi assassinada injustamente. __ como ele sabe disso?
___ como sabe disso?__ ninguém sabia disso além de mim e a polícia. Pararam o caso injustamente, disseram que não havia mais o que fazer.
____ isso não importa agora, mas.... Se quiser se vingar, estou disposto a ajudar você, por que o mesmo que matou sua mãe, pode ter matado a minha....
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Okay, nem eu tava preparada pra esse final 🤭
Não esqueçam de votar amores
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𝐒𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 / 𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞
Teen Fictionatravés daquela janela havia um vizinho misterioso, que ao silêncio na noite saia pelas ruas de Boston. não aceito adaptações. autora: Amanda costa. se não gosta desse tipo de fanfic NÃO LEIA.