Dilara kurt cresceu no interior de Ancara, onde a vida era marcada pela simplicidade e pelo trabalho duro. Desde jovem, ela e sua família serviram na opulenta mansão dos Karadeniz, uma família poderosa e temida. Noiva de um jovem que a amava, Dilara...
Reis agarrava Dilara pelo braço com uma força desnecessária, arrastando-a rapidamente pelo corredor até chegarem ao quarto.Sem pensar duas vezes,ele abriu a porta com violência ,fazendo-a bater contra parede. Dentro do quarto, a cama estava totalmente forrada e alinhada, todavia,muito irritado Reis desarrumou a cama ,jogando o edredom de qualquer jeito no chão.
Reis começou a gritar, fazendo eco pelo cômodo vazio,ordenando que Dilara arrumasse toda a bagunça e se aprontasse para o almoço.Os gritos eram intensos e pareciam ecoar por todo a casa, aumentando a atmosfera de tensão e opressão naquele momento.
Dilara resignada diante da fúria de Reis,obedeceu sem questionar. Ela caminhou em direção ao banheiro, arrastando seus pés como se não tivesse energia suficiente para levantá-los.Ao se olhar no espelho,o reflexo que encontrou não era reconhecível.Era a de uma mulher fracassada,com um olhar perdido e marcado pela dor.
Ao notar os arranhões em seu pescoço, as lembranças do aperto brutal que Reis havia infligido em seu rosto voltaram à tona .A dor física era pequena em comparação a dor emocional que Dilara sentia.Lágrimas involuntárias escorriam pelo seu rosto enquanto despiu-se lentamente, tomando um banho tímido e solitário, como se precisasse limpar não apenas seu corpo, mas também sua alma atormentada.
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Depois de tomar um banho rápido ,ela saiu do banheiro e caminhou até o seu closet.Entre as peças ,escolheu um vestido amarelo de alça grossa,que era um pouco apertado na cintura.Ao abrir a porta de um pequeno baú,encontro o colar que sempre usava na época em que era noiva de Tabor . Guardado ali,o objeto trouxe à tona lembranças que preencheram um vazio em sua alma, mas também a afligiram ao pensar na raiva que Tabor nutria por ela ,já que acreditava ter sido traído.
Com o pingente contendo uma minúscula flor,presente dado por Tabor,pendurado em seu pescoço ela estava pronta para sair .Deslocou-se pelo quarto de cabeça baixa ,seguindo até a sala de jantar onde o almoço foi servido .Seu coração ansiava por ver seu filho,mas ela não queria provocar mais irritação em Reis do que já existia .Assim que se sentou em uma das cadeiras,continuou a encarar suas mãos trêmulas até que solicitasse para começar a servi -lo .
—Hey ! Dilara ,sirva-me como uma boa esposa deve servi ao marido .
Sem hesitar Dilara obedeceu ao pedido,sabendo que era sua responsabilidade. Dilara se levanta com tremor nas mãos , pegando uma colher cheia de arroz .Com o nervosismo evidente em seu rosto, ela começa servi o arroz para seu marido. No entanto, a colher escorrega em suas mãos trêmulas ,fazendo com que um pouco de arroz caia na beirada da mesa . Reis com os olhos cheios de raiva, fuzilar Dilara com o olhar e com um gesto brusco,arrasta as mãos pela mesa ,derrubando todo alimento no chão.Sem pensar duas vezes ,ele segura Dilara pelo rosto, sacudindo-a com força.
Reis, tomado por um excesso de raiva fechou os dedos ao redor do pingente que pendia no pescoço de Dilara ,e num gesto brusco e cruel ,ele puxou com todas as suas forças .O som de algo se partindo ecoou no ar ,acompanhado por um estalo agudo. A jóia ,agora separada de sua corrente ,caiu com um baque no chão.
