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"Se eu fosse você eu voltava pra mim de novo"
pov; Chifuyu.
— Chifuyu, você lembra aonde eu deixei meu prendedor de cabelo?! - Baji gritou do andar de baixo.
Como eu cheguei aqui? Na manhã seguinte da noite mais caótico e terrivelmente boa da minha vida. Tudo parece normal. - exceto pelo clima estranho - Mas é aquilo né, finge que está tudo bem até estar tudo bem.
— Está aqui! - Desci as escadas e o entreguei a presilha.
Tive um tempo para admira-lo. Cada detalhe, seu sorriso, sua voz, cabelo preso e solto. Nem Picasso poderia fazer uma obra de arte tão bela quanto Keisuke Baji.
— Você está um pouco quieto hoje. Está tudo bem? - Baji pergunta.
— Ah, só estou um pouco cansado, mas nada demais. - Saio do transe.
— Tem certeza?...olha, se eu tiver feito alguma coisa que você não tenha gostado, me desculpa. - Segura meus ombros.
— Eu estou bem, não se preocupe comigo. Só foi uma distração.
Seguro o seu rosto e logo dou um beijo em sua bochecha para que se acalmasse.
— Sabe, Baji, tenho pensado sobre nós ultimamente.
— Ah, é? O que tem em mente? — Me olha curioso.
— A gente já está ficando tem um tempo, mas nunca conversamos sobre o que realmente somos. Namorados? Amigos próximos?... muito, muito próximos?
— Bem, acho que para mim, somos mais do que amigos, não acha?
É, acho que amigos não transam.
— Concordo, mas será que não deveríamos formalizar isso de alguma forma?
— Formalizar? Tá' vindo com palavra difícil agora. — ri.
— Ás vezes fico na dúvida, sabe? Quero ter certeza do que somos.
Eu gosto muito do Baji, eu diria até que o amo. No entanto, não quero que ele seja apenas mais um. Já me entreguei a ele, dei-lhe meu coração e minha confiança. Tê-lo exclusivamente para mim será a realização de um sonho. É a concretização de algo que sempre desejei, amar.
— Bom, — ele segura minhas mãos e me olha nos olhos — então, Chifuyu Matsuno, você quer namorar comigo?
Eu não podia acreditar, ele está mesmo me pedindo em namoro? O que eu respondo? Deveria dizer que sim, né? Afinal, eu o amo. Sinto um arrepio imenso quando ele me pergunta, enquanto olha profundamente para mim. Com o coração acelerado, eu finalmente reúno coragem para responder:
