Capítulo 17

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Capítulo Desesete

A casa de praia dos Koslov era enorme,seus detalhes em brancos e dourados,era o charme,suas suítes,sua piscina,sua área de lazer,eram todos enormes,Zeus ia se divertir adoidado.

Konig tirava todas as malas do carro para colocá-las em nossa suite,uma das maiores da casa.

– Porque nunca me disse que tinha uma casa na praia– minha pergunta foi feita,mas não senti nada de errado,ele apenas não me contou,mas eu perguntei mesmo assim.

Uma última mala foi colocada na escrivaninha,onde estava nossos carregadores e coisas pequenas,que não fosse preciso revirar todas as outras malas para encontrá-las.

– Você nunca me perguntou lindinha– um beijo em minha testa foi depositado,simples e demorado.

Concordo.

Zeus está brincando com a cortina da sala. Ainda não vi ninguém,nem seus pais ou amigos,estamos só nois dois,que demora pra ele falar alguma besteira.

– Tem alguém aqui?– uma voz familiar veio pelo meus ouvidos,assustando a mim e a Zeus.

Senhora Emma. Seu vestido curto e elegante deixava ela linda,como sempre,seus olhos azuis brilhavam como nunca e seus cabelos loiros faziam contraste com sua pele esbranquiçada.

– Oi Atena– seu entusiasmo me alegrou. Ela descia as escadas com uma pequena bolsa,sempre amei seu estilo,ela não liga para o que as pessoas vão pensar.

A dei um abraço apertado,sem nenhuma palavra,seu abraço me confortar tanto,e sempre vai me confortar.

– Eu estava louca de saudades por você– ainda em seu abraço,Sussurrei em seu ouvido.

Senti um aperto ainda maior.

– E eu mais ainda– ela se soltou do nosso abraço,me olhando nos olhos,suas mãos passavam pelos meus ombros– Mas eu tenho que pedir desculpas–

Desculpas? Ela nunca falhou comigo,e nem eu com ela. Minha cara ficou confusa,mas rapidamente entendi a situação.

– Atena– a voz do meu pai,preencheu meu ouvido,um sentimento de tristeza e ódio me consumiu.

Mas essa porra tá pior que Serasa em pobre.

– Mas de novo?– me afastei de Emma,mostrando minha cara ao meu pai.– Não basta o almoço,vai ficar me seguindo?–

Não estava bravo com ele,já que estava começando a sentir algo por Konig,só queria atenção,uma coisa que eu não recebi dele.

Seu rosto logo se fechou.

– Não vou passar essas datas tão importantes brigado com você– sua voz mesmo de cima da escada foi alta.

Mas não foi o bastante,ele descia as escadas, degrau por degrau,apenas consegui sentir Emma se distanciando.

– Sei que fui burro,um babaca com você,mas pelo seu bem,não dava para você viver de roupas de doação..– uma pausa foi feita enquanto ele coçava as pálpebras.– Em uma casa caindo aos pedaços,uma refeição por dia. Entenda. Nós éramos pobre,e minha única opção foi te vender. Pelo seu bem!–

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