Capítulo 33

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Capítulo Trinta e três

Eu ainda estava mau,mas não tanto quanto Konig,ele ficou a tarde toda dizendo que a comida dele era ruim,fiquei me sentindo mau por fazer ele pensar isso.

Não vômito assim com frequência,na verdade é bem difícil eu pegar gripe,vomitar,ou me sentir mau,eu tinha e tenho uma saúde muito boa,posso ficar em uma sala cheia de gripados,eu serei a última a pegar.

Fiquei pensando no que poderia ser eu ter vomitado,pensei em tudo,tudo mesmo,mas se a comida tivesse estragada demoraria para mim vomitar,demoraria até para mim se sentir mau,mas poderia ser algo que eu tinha comido antes,mas Konig também passaria mau.

Meu corpo doía,doía tanto,mas ainda mais meus peitos e pés, então a única coisa que eu pensei foi minha menstruação,já não menstruava fazia tempo,mas talvez seria pelos anticoncepcionais.

Ninguém nunca conversou comigo sobre esses assuntos,e a única vez que eu fui no ginecologista foi quando a Emma me levou,mas eu era bem nova,foi um dia depois da minha menstruação e dois anos depois que Konig foi para Rússia.

Então não fiquei tão mau,era apenas minha  menstruação.

– Precisamos ir a farmácia– disse enquanto digitava alguma coisa.

Konig saia do banheiro,ele ficou por um bom tempo lá, talvez triste por eu ter vomitado.

– Você ainda tem anticoncepcionais– ele vinha em minha direção.

Meus anticoncepcionais estavam durando,eu não tomava certo como tem que tomar,até porque Konig e eu nunca transamos, então não achei nescessário.

– Eu preciso de absorventes– desliguei meu celular colocando ele em cima da minha barriga.

– Você está com dor- ele disse como se estivesse em Pânico.

Ele nunca chegou nessa parte.

– Também,mas acho que vou menstruar– olhei para ele que parava do meu lado. – Vou tomar um banho e a gente já vai. -

Coloquei meu celular na escrivaninha ao lado da cama,levantei dando um selinho em Konig e fui em direção ao banheiro,tirei minhas roupas,prendi meu cabelo,e liguei o chuveiro.

A água percorria meu corpo,talvez limpando o suor que grudou em mim ao longo do dia,meu corpo estava fragilizado,meu peitos doíam,e meus pés pulsava como dor.

Em meio ao meu banho pensei em uma das possibilidades, gravidez,mas como?  O líquido escorreu pelas minhas pernas,talvez Konig tivesse gozado dentro de mim,mas eu achei que todo o líquido tivesse indo embora quando escorreu pelas minhas pernas.

Fiquei nervosa,não podia ser mãe,era cedo demais,não, e se Konig não for um bom pai,e se ele não quiser ser pai,será que eu vou ser uma boa mãe? Será que eu vou fazer as escolhas certas.

O nervosismo e as perguntas por todo meu cérebro.

Sai do banheiro ainda enrolada na toalha,não quero que Konig saiba,ele vai ficar louco para proteger essa criança.

Mas e se eu não tivesse grávida?

Talvez eu não estivesse,mas não poderia arriscar,era uma coisa que eu não podia tratar como objeto,e minha primeira escolha vai ser não abandonar essa criança assim como eu fui abandonada

Obsessão por mim Onde histórias criam vida. Descubra agora