Capítulo Quarenta e três
Já havia dias que eu não tinha notícias,tanto do meu bebê,quando do meu marido,as únicas coisas q eu ouvia era "vingança"," Konig",enfim,associar essas palavras já virou costume para mim,talvez para todos que trabalham para esse verme.
Eu me sentia desidratada,com fome, e com certeza meu bebê não estava bem,nem eu,mas eu só pensava em sair dali e viver minha vida normalmente,e eu sabia q isso iria demorar,talvez meses,e eu não sabia aonde estávamos. Porque Konig ainda não me achou ?
Os gritos de outras mulheres ecoavam por tudo conter lado,e eu não sei porque dos gritos,talvez elas estão sofrendo o mesmo que eu,talvez eles as torturam,ou as matavam depois.
– Olha quem acordou de novo– aquele homem entrava pelo quarto cinzento e escuro,com homens de sobra para te proteger.
Aqueles olhos malditos,percorriam meu corpo,minhas pernas,até chegarem em meus olhos.
– Tive escolha?– virei o rosto
–Marrenta ela né?– ele perguntou para um cara ao seu lado,que apenas concordou com a cabeça.
Minhas mãos e meus pés já estavam sangrando ,por conta do contato da minha pele com a corda,o frio tomava conta de mim,as dores de barriga ficaram frequente,a fome me dava desmaios,ia fazer 3 dias que eu estava lá,e nada pra mim comer ou beber,era doentio.
– Hoje senti pena de você e do seu bebê– ele vinha em minha direção ajeitando seu terno azul escuro– então vou lhe dar algo para comer e beber–
Finalmente ouve um pingo de felicidade em mim,mas não podia confiar,mas também não podia morrer de fome,eu ia morrer de qualquer jeito,ou de fome,ou envenenada,não há o que fazer.
Ele deu duas palmas no ar, e logo em seguida um cara entrou com uma bandeja, e um copo com um líquido laranja,assim que ele foi se aproximando vi uma macarronada italiana branca em um prato lindo avermelhado.
– Soltem ela,menos os pés!– ele ordenou aos seus homens.
Dois homens vieram em minha direção,cada um soltava minhas mãos,enquanto o chefe coloca minha comida na cama e se retirava. Minhas mãos foram soltas e fiz o claro,comi desesperadamente.
Não queria agir com medo da comida pelo veneno,afinal eu não sabia se tinha ou não,não queria dar o prazer do medo a ele.
O molho era delicioso,o suco era fresco,e a massa estava no ponto certo, totalmente maravilhoso.
– Bom não é mesmo?– ele é um chefe maravilhoso no que faz.
Realmente.
– Enquanto você come vou explicar um pouco o porquê da sua presença aqui– ele sentou perto aos meus pés– Me chamo Elerrander–
Assim que ele me disse seu nome me lembrei de tudo,era aquele menino.
– Mas você sabe disso,não é mesmo? Meu nome é o bastante pra você saber o porquê de você estar aqui. Konig fez coisas comigo,seu pai fez coisas comigo,sua família só me ferra,e eu vou ferrar sua família– o ódio era nítido.
Maluco. Sei de tudo o que ele disse,as dividas do meu pai,que foi feita com ele,e a surra que konig deu nele.
–Justo– não disse mais nada,porque era justo eu sofrer pelos erros dos outros.
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Obsessão por mim
FanfictionAs amizades antigas podem ter brigas, desavenças e até mesmo separações,mas haverá mais ainda obsessões. Obsessões doentias e ciumentas. Isso se comprova com a amizade de Atena e Konig