017: como é estar com ela

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13 dias até o Baile de Máscaras

Moon Jiwoo

— E aí, o tubarão fugiu com medo de mim e eu salvei a criança! Aprendam comigo, jovens. — O Sr. Kim termina de contar a história de seu suposto ato "heróico" para os piratas na cozinha.

Ainda não me foi designada uma ocupação fixa, então fico alternando entre diferentes tarefas no navio. Hoje ajudei Junseo na preparação do almoço e, agora, estou lavando algumas louças.

— Jiwoo, — olho na direção em que fui chamada e vejo Jay na entrada da cozinha — o capitão está te chamando.

— Posso ir, chefe? — Pergunto a Junseo e já começo a secar as mãos, sabendo que ele vai consentir.

— Sim, eu termino essas louças. — Ele responde e deixo meu avental em cima da bancada, indo em direção ao imediato.

Jay me acompanha até o quarto do Lee e pergunto se ele sabe por que fui chamada, mas o Park diz que não recebeu detalhes. Logo, chegamos e ele bate uma vez na porta, abrindo-a em seguida.

— Capitão, a Jiwoo está aqui. — Jay anuncia e me coloca para dentro da cabine. — Se precisar de mim, estarei do lado de fora.

Rapidamente, o Park fecha a porta e nos deixa a sós, então vejo Heeseung parado próximo à janela.

— Meu bem, sente-se. — Ele indica uma das cadeiras perto da mesa e percebo que parece um pouco sério.

— Aconteceu alguma coisa, capitão? — Pergunto e obedeço sua fala, então o moreno começa a vir em minha direção e para na minha frente, apoiando-se na mesa de braços cruzados.

— Jiwoo, você ainda está me evitando?

— Ahn? — O que deu nele? Nós já resolvemos isso.

— Se estiver, nós precisamos conversar para resolvermos o problema da melhor forma e-

— Heeseung, espera! — Interrompo-o e levanto da cadeira, ficando de frente para o moreno. — Eu não estou te evitando, do que você tá falando?

— É que sinto que mal temos nos visto, então pensei que você pudesse estar me evitando de novo. — O Lee argumenta e, nesse momento, minha expressão confusa se desfaz.

— Ah, já entendi o que está acontecendo. — Não acredito nisso... — Antes eu não tinha nada para fazer no navio, por isso podia me ver o tempo todo, mas agora eu trabalho e você não está acostumado a me ter ocupada.

— Isso faz sentido. — Heeseung concorda comigo e volta a encostar-se na mesa, pensativo. — Hum... não gosto disso. Será que eu devo te demitir?

— Yah! — Exclamo diante da conclusão inesperada do moreno e deixo um leve peteleco em sua testa, fazendo-o resmungar, mas rir em seguida. — Para de falar bobagens!

— Tá bem, tá bem...

— Mas já que parece ter sentido a minha falta tanto assim, eu posso reservar um espaço na minha agenda para você depois do jantar. — Falo sem pensar, ao ser levada pelo clima descontraído, o qual se esvai quando Heeseung volta-se para mim com seus olhos ainda mais arredondados.

run away; heeseungOnde histórias criam vida. Descubra agora