Capítulo.O7

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Viro novamente e observo relutante, mas meus dedos sobrem de encontro às costas largas de Chase.

- Chase... - Chamo sua atenção. -

Eu estou um pouco abaixo dele, então meu olhar sobe encontrando o seu, e eu pisco sentindo alguns fios da franja entre os cílios.

- Fala. - Chase sussurra serenamente.

Eu desvio o olhar por um momento e toco seu peito.

- Meus pais estão no quarto ao lado. - Afirmo de repente.

- É, eu sei. - Seus dedos tocam minha cintura.

E ele me traz para mais perto, tão próximo que sinto claramente cada parte de seu corpo tocando o meu.
E seu toque continuar a descer lentamente até minha coxa e a puxa para si, onde repouso ela sobre seu quadril.

- Você disse que, não vai fazer nada que eu não queira... - Minha mão repousa em seu rosto e eu acaricio seu lábio com o polegar.

- Não, não vou! - Ele acaricia toda extensão da minha coxa erguida, até a bunda.

- Mas, o que eu quero é que você me chupe e me foda gostoso. - Eu me movo ficando por cima, sem afastar nossos rostos.

Posso ver o sorriso malicioso em seus lábios antes de beijá-lo calmamente.
Eu movimento o quadril quando sinto que estou exatamente no lugar certo.

A mão dele começa a apertar mais forte minha bunda, e a outra entra pela lateral do shorts tocando meu clitóris ainda por cima da calcinha, com movimentos lentos.

- Hmmf - Solto um gemido involuntário entre o beijo.

Enquanto sua mão permanece dentro do meu shorts de tecido mole, dois de seus dedos colocam minha calcinha de lado e começam a brincar na entrada da minha buceta já molhada.
Ele me penetra bem pouco apenas para provocar.
Logo percebo que ele não me quer nessa posição.

Uma de suas mãos ainda impulsionam minha cintura e ele me dá um selinho antes de sussurrar.

- Deita aqui do lado, de costas pra mim.

Eu obedeço. E ele encaixa seu corpo ao meu novamente, abraçando minha cintura com carinho de forma firme.
Uma das mãos sobe minha camisa e adentra o sutiã, já outra desce me acariciando lá em baixo.

Que tesão do cacete.
Sentir o corpo dele tão grande e forte agora. É diferente de quando éramos pequenos.
Eu cubro a boca e seguro os gemidos.

- Por que você não tá dizendo nada? - Ele beija meu pescoço me fazendo arrepiar dos pés a cabeça.

- Chase, e-eu preciso ficar quietinha. Meu pai pode ouvir. - Eu arranho seu braço segurando firme.

Ele me move mais uma vez. Com uma mão se apoiando e a outra agarra minha cintura mantendo meu quadril inclinado. Nossos corpos continuam alinhados.
Eu posso sentir sua ereção, mesmo por cima do tecido.

Ele abaixa meu shorts e a calcinha, deixando-me exposta.
Mas logo, eu posso sentir seu pau me tocando. Ele brinca comigo colocando ele sob minha buceta e indo de trás para frente.

A respiração pesada alcança meu ouvido, e os lábios molhados ainda beijam meu pescoço.
Mas eu sinto ele tão excitado que o corpo treme.

Eu só quero ele dentro de mim agora, então eu me inclino um pouquinho mais e tento olhá-lo.
As bochechas estão vermelhas como pimentão.

Ele ergue a sobrancelha com uma expressão mais séria e me pega de surpresa no momento em que tento focar nele.
Chase me penetra fundo logo de primeira. E sua mão ainda continua me acariciando pela frente.

A cada estocada a sensação só melhora. As pernas formigam, e vai até a ponta dos pés.
O clima ficando cada vez mais quente.

É realmente muito gostoso. Por um momento, eu enterro o rosto no travesseiro por que preciso gemer ou resmungar o quanto tá bom.
É sufocante quando ele geme de um jeito tão sexy perto do meu ouvido.

E a cada vez que ele entra, eu sinto o ápice chegar mais perto.
Seu toque selvagem e prazeroso no meu ponto G enquanto me penetra, a sensação é tão gostosa que eu mal consigo explicar.

Eu só quero que ele continue mais forte, mais fundo e mais rápido.
Não quero que ele pare ou diminua o ritmo.
Posso implorar por isso.

Sempre que eu olho de canto, eu recebo uma expressão safada que é bastante satisfatória.
Eu agarro firme a ponta da cabeceira. Minhas mãos são fortes quando eu sinto meu corpo estremecendo.

As pernas trêmulam pela posição, e tudo parece extremo.
Eu gosto de ver o rosto dele com o cabelo bagunçado caindo sobre a testa. A expressão de prazer e de vez em quando o sorriso malandro.

Eu enterro o rosto no travesseiro mais uma vez, e mordo o lábio com muita força soltando um gemido abafado.
Êxtase.

Ele está quase no seu, mas me pergunta algo novamente.

- Tudo bem se eu... Continuar até gozar?

Eu balança a cabeça positivamente como resposta.
Afinal de contas, eu nunca parei de tomar os anticoncepcionais.

Ele continua em um ritmo frenético, até a cama começar a fazer barulho.
Eu solto a cabeceira e agarro o travesseiro com toda a força, sentindo ele chegar ao ápice também e gozar dentro de mim.

Nossos corpos cansados continuam juntos quando deitamos para regular a respiração.
Alguns poucos minutos depois, alguém bate à porta.

Eu morro de susto e me sento rapidamente olhando em direção à porta para escutar.

- Quem é? - Questiono atenta.

- Por que a luz está acesa? - Meu vô responde com outra pergunta. - Vocês ainda não se entenderam?

Eu e Chase nos olhamos e limpo a garganta.

- Na verdade, eu é que não tô com sono porque dormi antes...

- Apague essa luz e deixa o Chase dormir em paz! - Ele reclama. - Boa noite. Okay?

- Ta bem, pode deixar. Boa noite avô!

Eu e Chase nos preparamos para dormir.
No final das contas, eu sempre acabo com o orgulho ferido.
Eu não queria que isso acontecesse, mas aqui está ele, me abraçando enquanto dorme.

Assim que acordo na manhã seguinte, ele já não estava mais ali.
Alguns trovões fortes me fazem despertar e eu desço até a cozinha, onde todos já estão sentados à mesa.

- Olha pra esse tempo, com certeza foi por causa desse mal humor da Ny. - Meu avô me provoca.

- Eu não controlo o tempo, sabia? - Sento com eles. - Eu até fiquei aqui essa noite por vocês. Ingrato!

Eu tomo meu café tranquilamente e estou prestes a preguiçar a tarde toda com esse clima ótimo, mas esses velhos insuportáveis não conseguem sossegar.
Vovô quer fazer uma caminhada.

- Agora? - Eu pergunto confusa olhando pela janela enquanto o céu cai. -  Avô, sossega a bunda dentro de casa!

- Eu vou! E o Chase vai vir comigo. Ele sim é um bom neto! - Diz num tom de pirraça.

Por que ele adora me provocar?
O Chase nem é neto dele. Eu sou! Eu e ele sempre caminhamos juntos, agora ele me troca porque não quero sair num dia de chuva.
Eu podia provocá-lo mostrando que não me importo, mas na verdade eu me importo.

Eu espremo os olhos olhando ente ele e Chase.

Vocês dois são amiguinhos? Seu otários.
Vão se ver comigo!

Qᥙᥱrιdᥲ ꧑ᥱᥣh᥆r ᥲ꧑ιgᥲOnde histórias criam vida. Descubra agora