Capítulo.16

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O que eu sinto ainda é um mistério até para mim. Vejamos...
Eu me afasto de vagar, encarando seu rosto.
Os olhos dele têm um brilho diferente, na minha opinião. A boca, é perfeitamente linda e compatível com a minha.
Sem falar em todos os traços, desde o cabelo liso que ele tem deixado crescer, até o nariz e pele pálida.

A tatuagem no pescoço é com certeza meu ponto fraco.
Mas as dos braços e do peitoral sarado realmente são o combo esmagador. Eu ligeiramente encontro com os dedos, a borda de sua camisa e a puxo para cima, tendo certeza do que estou falando ao deixar seu corpo exposto.

E tem o jeito como ele me toca, como eu gosto da voz dele e de estar atenta a cada palavra que ele diz. Não só em momentos assim, mas sempre.

Meu corpo recua e eu fico de joelhos em meio suas pernas.
Não parece novidade. Ele só vai na onda e me ajuda a tirar o calção e a cueca.

Sem aviso prévio, minha boca toca seu membro ereto.
Chase segura meu cabelo, mas não pressiona minha cabeça.
Então eu resolvo provocá-lo com lambidas sem quebrar o contado visual.

Eu abocanho seu pau e uso a mão como auxílio começando com movimentos lentos. Mas que se tornam frenéticos aos poucos.

E continuo olhando quando suas bochechas coram e ele coloca uma das mãos sobre a boca.
Por que ele é assim?
Não posso negar que me faz gostar ainda mais.

Eu realmente me pergunto por que tudo nele me tira o fôlego...
Chase tenta me avisar enquanto estou pensativa, mas quando me dou conta ele goza.
Eu nem me importo. Começo a subir novamente, distribuindo beijos e chupões por todo o corpo até o pescoço, onde eu deixo algumas marcas.

Posso notar que ele se sente confuso.
É justo! Até agora ele que fazia tudo e eu apenas fingia que não queria.
Mas não deixo de notar o quanto ele gosta de me ver tomando a iniciativa.

Um sorriso maroto se forma em meu rosto e eu volto ao seu colo.
Meus dedos tocam seu rosto quente e voltamos a nos beijar.
Enquanto isso, seus dedos abrem meu cropped por trás e o tira jogando no chão.

Chase muda nossas posição me jogando ao lado e tira minha saia junto ao short curto que havia por baixo.
Em um movimento mais lento, ele tira minha calcinha e fica por cima de mim.

Antes que ele tome controle e fique entre minhas pernas, empurro seu peito e o faço cair para o lado de novo.
Eu subo por cima e sento lentamente, posicionando ele na minha entrada.
E ambos soltamos grunhidos satisfeitos quando eu desço até o fim.

Eu mordo os lábios colocando mais uma vez o sorriso malicioso no rosto e começo os movimentos circulares rebolando.
Mas lentos, de forma provocante para vê-lo entrar em colapso.

Chase sabe minha intensão e tenta me impulsionar a ir mais rápido, mas eu resisto me divertindo.

- Anyssa, tá querendo me enlouquecer?. - Ele diz ofegante.

Aí caralho. Por que meu coração está batendo tão rápido?
E o que é esse frio na barriga que estou sentindo?

Chase ergue a parte superior do corpo e nossos rostos ficam próximos.
Ele coloca uma mecha da minha franja bagunçada atrás da orelha e me puxa repentinamente atingindo fundo.

Eu solto um gemido mais alto e arranho seu ombro.
Cretino...
Fixo meu olhar no dele e começo a cavalgar mais rápido, deixando mais arranhões em seus ombros.

Mas enquanto eu me movimento ele abocanha os bicos dos meus seios.
A cada vez que sua boca molhada me toca eu sinto um arrepio diferente.

Não sinto minhas pernas fraquejarem, muito ao contrário, eu quero continuar cada vez mais rápido porque eu gosto muito disso.
Mas meu corpo queima, e o calor do corpo dele me faz ficar mais afobada.

- Posso te perguntar? - Sussurro encarando seus lábios e diminuindo o ritmo das sentadas. - Como você se sente agora?

- Quer que eu seja sincero? - Ele também sussurra ofegante, e eu confirmo balançando a cabeça. - Foram poucas vezes... Mas eu amo essa fúria sexual. E tudo que eu penso é que eu daria tudo pra ter mais, em qualquer hora e lugar, contando que seja... Você.

Eu continuo o encarando, um tanto tocada por ouvir suas palavras verdadeiras com a voz rouca.
Meus dedos passeiam do ombro e pescoço até o rosto, em uma trilha leve de carícias pelo rosto, eu toco suavemente seus lábios.

A expressão de Chase se torna mais obscura e eu sinto ele pulsar dentro de mim.
Volto a me mover lentamente para o lado, mas puxo seu corpo contra o meu, caindo na cama e o pondo por cima.

Minhas pernas abraçam sua cintura e minhas unhas encontram suas costas.
Chase não cessa os beijos alternados por meu corpo enquanto continua me fudendo com intensidade.
Eu perco totalmente minha compostura e começo a exaltar a capacidade dele de me tirar a sanidade.

Ele parece mais forte e selvagem, fazendo-me entender a tal da "fúria sexual".
Chega ao ponto que movimentos rápidos acabam ficando desgovernados, mas não importa, o importante é o prazer que estamos sentido.

Chase me limita agarrando uma de minhas mãos acima da cabeça, entrelaçando nossos dedos.
Minha cabeça se inclina em sua direção e ele me beija.
É aí que eu começo a sentir um calor excessivo, chegando ao ápice um pouco depois dele. E depois do calor, um frescor interno repentino me faz morder os lábios dele com força.
Por que ele não parou?

- Eu sinto o mesmo. - Digo vagamente entre o beijo, e sinto seu aperto em minha mão se enfraquecendo.

- O quê? - Pergunta me fitando intrigado. - O que quer dizer?

- Quero dizer, que isso é bom pra caralho. - Respondo mudando a energia da conversa. - E não me culpe quando eu te procurar a qualquer hora pedindo por isso.

Um sorriso divertido se forma no rosto de Chase e ele cai ao meu lado.
Nossas respirações desreguladas são o único som por alguns segundos.

Eu me viro para ele e apoio uma das pernas em sua cintura.
Nesse momento, eu realmente me dei conta do que tinha acabado de dizer. Não tem como voltar atrás.

Não me arrependo de ter vindo, foi uma experiência revigorante.
Essa virada está sendo de fato melhor agora.
Mas quando eu disse que queria algo diferente e sentia que algo novo ia acontecer, não esperava que fosse ganhar um parceiro de foda.

Quero dizer, depois do que eu disse... Os dias se passaram e as coisas mudaram.
Eu e Chase começamos a transar com frequência, isso quer dizer que acontece toda vez que nos vemos.

Na casa dos parentes, em casa, quando saímos com amigos e até no dia em que visitei ele no trabalho.
Lá no fundo eu sinto algo incompleto, por alguma causa que não sei explicar, esse não um tipo de relação certa.

Mas é a razoável. Afinal, o que sentimos é atração e tensão sexual, né?
Assim nenhum dos dois se machuca e ainda consegue o que quer.
E eu realmente penso que contanto que seja com ele, por mim está tudo bem.

Qᥙᥱrιdᥲ ꧑ᥱᥣh᥆r ᥲ꧑ιgᥲOnde histórias criam vida. Descubra agora