A manhã irrompeu com uma mistura de antecipação e nostalgia, marcando o início da minha jornada de volta ao Brasil. O apartamento em Nova York parecia um refúgio familiar, mas o chamado das minhas raízes era irresistível.
Vesti-me com um misto de emoções, optando por uma roupa que refletisse a serenidade que eu buscava. O sol espreitava pelas cortinas, lançando uma luz dourada que contrastava com a incerteza do caminho à frente.
Ao chegar ao aeroporto, uma onda de reconhecimento se espalhou. Fãs entusiasmados surgiram, e, entre flashes de câmeras e vozes emocionadas, a conexão instantânea com meu público brasileiro aqueceu meu coração.
Os seguranças, habilmente, guiaram-me através da agitação do aeroporto. Cada passo era acompanhado pela intensidade do olhar de quem ansiava por uma palavra, um gesto, um pedaço do meu mundo.
A mensagem de Sadie chegou no momento em que eu estava prestes a embarcar. Seu texto era delicado entre o presente e o passado, uma lembrança das complexidades que deixava para trás.
"Sn, espero que esta jornada te traga as respostas que procuras. Cuide-se. Estarei aqui, aguardando o teu retorno. Com amor, Sadie."
Enquanto o avião ronronava, as palavras de Sadie ecoavam em minha mente. A tensão da despedida e a promessa de um reencontro pairavam no ar.
O voo foi como um interlúdio de sonhos, onde as nuvens desenhavam figuras familiares e os murmúrios do motor embalavam reflexões silenciosas.
O despertador quebrou o silêncio, e eu me vi de volta ao presente, no quarto que temporariamente chamava de lar. A mensagem de Sadie piscava na tela do celular, lembrando-me do motivo por trás dessa jornada.Levantei-me, sentindo a urgência na manhã que se desdobrava. O ritual de se arrumar tornou-se um ato de preparação para o reencontro com o passado.
A escolha das roupas era deliberada, cada peça carregando memórias e significados que só eu compreendia. Enquanto ajustava o último detalhe, meu olhar encontrou o reflexo no espelho, um vislumbre da Sn que deixava uma vida para trás em busca de respostas.
A ansiedade dançava no meu estômago enquanto me dirigia ao aeroporto. A cidade ao amanhecer parecia uma tela de pintura em constante mutação, um eco da transformação que acontecia dentro de mim.
As portas do aeroporto se abriram, recebendo-me com a agitação característica. Entre os viajantes apressados, reconheci olhares que clamavam pela familiaridade que eu representava.
Seguranças habilmente abriram caminho, e o eco das palmas e dos suspiros dos fãs envolveu-me. Cada passo em direção ao avião era uma transição entre dois mundos, entre o que eu deixava para trás e o que esperava à frente.
No entanto, em meio à tumultuada despedida, uma mensagem de Sadie piscou no meu celular, como um farol guiando-me.
"Sn, cuida do teu coração. Estou torcendo por ti. Até breve. Com amor, Sadie."
As palavras dela eram como um abraço virtual, um lembrete de que, mesmo distantes, nossos corações permaneciam conectados. Com essas palavras no peito, eu entrei no avião, pronta para decolar rumo ao desconhecido.
No avião, ao acomodar-me na poltrona, decidi buscar refúgio na música. Deslizei meus fones de ouvido, isolando-me do burburinho ao redor.
"Esse ódio no meu peito formou rugas na minha cara. Eu odeio tirar foto, tô sempre com a mesma cara fechada. Na onda da braba. Eu quero ficar na rua, não quero voltar 'pra casa. Posso dormir na sua?"
Aterrissando em solo brasileiro, uma onda de emoções me envolveu. O calor familiar do país natal misturava-se à ansiedade da chegada. Ao desembarcar, fui recebida por uma mistura de aromas, sons e cores que compunham a tapeçaria única do Brasil.
Os seguranças, agora familiarizados com o frenesi dos fãs locais, guiaram-me através do aeroporto. Entre aplausos e sorrisos entusiasmados, senti-me em casa, mesmo que a definição de lar estivesse prestes a ser reescrita.
No caminho para o carro, o burburinho da língua portuguesa preenchia o ar, um lembrete da familiaridade que eu buscava. A cidade, com seus contrastes e movimento pulsante, parecia um abraço caloroso, pronto para desvendar os capítulos que ainda estavam por vir.
Sentada no banco traseiro do carro, observei as ruas conhecidas que se desenrolavam diante de mim. Cada esquina, cada rosto conhecido que passava, ressoava com as lembranças de uma vida que eu deixara para trás.
O carro seguiu em direção à casa da família, e a expectativa crescia com cada quarteirão percorrido. A música suave do rádio local criava uma trilha sonora para esse retorno, um contraponto harmonioso à melodia da minha própria vida.
Ao entrar na casa familiar, fui recebida por uma atmosfera de nostalgia entrelaçada com alegria. O cheiro familiar da comida que emanava da cozinha abraçou-me, criando um laço instantâneo com as memórias de infância. Meu coração pulsava, ansioso pelo reencontro com a família que há muito não via.
Ao adentrar a sala, avistei Heitor, meu irmão mais novo, brincando com seus brinquedos no tapete. Seus olhos se iluminaram ao me ver, e um sorriso puro e inocente adornou seu rosto. Corri na sua direção, abraçando-o calorosamente.
- Heitor, meu pequeno, como senti falta de você!- sussurrei, sentindo a ternura do abraço de um irmão.
Minha mãe, Elisa, apareceu na porta da cozinha, seus olhos se encontraram com os meus. Uma mistura de surpresa e alegria dançou em seu olhar. A distância física entre nós desapareceu no momento em que nos abraçamos com força.
- Sn, minha querida, você voltou!- exclamou minha mãe, segurando-me como se temesse que eu pudesse desaparecer novamente. Eu sinto verdade nas palavras dela, mas ela me faz repensar nisso, quando o assunto é atitude.
Enquanto eu compartilhava abraços calorosos, meus olhos encontraram o jardineiro, Marcos, que estava cuidando das plantas no quintal. Seu aceno amigável indicava que, apesar do tempo, ele ainda fazia parte da paisagem constante da casa.
A empregada, Maria, surgiu da cozinha com um sorriso caloroso. Seu abraço foi repleto de afeto e saudade, e suas palavras gentis acolheram-me de volta à rotina familiar.
A casa vibrava com alegria e reunia todos aqueles que eram "principais" na minha vida. Enquanto nos reuníamos na sala, os rostos familiares criavam uma cena que parecia retirada de um quadro antigo, repleto de lembranças que me faziam viajar a cada lugar que eu conseguia olhar pela casa.
Sentamo-nos juntos à mesa, e a conversa fluía como um rio tranquilo, relembrando memórias e compartilhando novidades. Naquele instante, entre risadas e histórias compartilhadas, eu compreendi que, mesmo após a distância, minha família continuava a ser a âncora que me ligava ao Brasil e à essência da minha própria história.
Não toda a minha família, mas uma parte dela. Uma única parte dela. Uma pequena parte do que eu posso chamar de "família de sangue".
------------------------------------------------------------------
⚠️ AVISO⚠️ ⚠️ ⚠️ ⚠️ ⚠️ ⚠️ ⚠️ ⚠️ ⚠️⚠️⚠️
⚠️AVISO⚠️ ⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️QUASE ZERO DIÁLOGOS NESSE CAP, MAS EU VOU POSTAR O OUTRO(CONTINUAÇÃO DESSE) DEPOIS DE AMANHÃ, OU SEJA, NO DIA SEGUINTE DE AMANHÃ.(e vai ter diálogos 🙌🏻)
VOLTANDO A FALAR DE "CROWN WEIGHT". LEIAM, ESTÁ BEM BOA.
A ÚNICA COISA É QUE A "SN" É A ISABELLA, MAS ISSO É UM PROBLEMA MUITO GRANDE???? TEM GENTE QUE LÊ FIC DO BOLSONARO E LULA!
💢‼️⚠️EU TÔ POSTANDO ATÉ COISA NO TKK SOBRE "CROWN WEIGHT" E SÓ 70 ALMAS QUERIDAS LERAM, QUE MAIS EU TENHO QUE FAZER? DAR O C*? SÓ PODE SER ISSO.⚠️‼️💢(obg aos que leram, vocês são divos)
É isso queridos, não achem que eu sou serial killer e vou matar a mãe de vocês no dia 23 desse mês, caso você que está lendo isso, não leia "CROWN WEIGHT". 😘💅🏾

VOCÊ ESTÁ LENDO
Stardust (SADIE SINK.)
FanficA jornada de Sn Beaumont, uma talentosa cantora brasileira, que embarca em uma jornada de auto descoberta ao se mudar para os EUA, para escapar do ambiente tóxico de seu padrasto abusivo. No coração da trama, ela encontra um inesperado raio de luz:...