Capitulo 1

196 10 15
                                    


Por favor não me perguntem o que estou fazendo, mas simplesmente numa tarde de chuva depois de assistir um episódio e achar que elas mereciam mais, isso aqui saiu.

Jamais imaginei que iria escrever isso e nem que um dia iria publicar, afinal faz tempo que não escrevo nada. Passei mais de um mês pensando se iria mesmo escrever e publicar aqui. Mas como diria uma amiga minha, "Nada é errado se te faz feliz", por isso deixo um pouco delas aqui.

- Ju Lobato.

Brenda parou no meio da cozinha ouvindo os estilhaços da taça de vinho merlot que estava em sua mão, ela levou a mão no peito sentindo o aperto, suas pernas estavam trêmulas e levou a outra mão no balcão para se manter em pé.

A mesma se curvou no balcão e sentiu as lágrimas invadirem seus olhos, ela respirou fundo tentando se manter calma e pegou o telefone discando o número do marido. O aperto no peito a fez desejar que ele estivesse por perto para a amparar, mas Fritz não estaria em casa até a próxima semana e o telefone dele desligado não lhe causaria conforto nenhum.

Brenda caminhou até a sala e procurou por sua agenda, o marido havia deixado anotado o número do hotel que estaria hospedado, ela discou o número e assim que o recepcionista a atendeu informou que o marido não estava, mas havia deixado recado que retornaria.

Fritz retornou a ligação da esposa naquela mesma noite, ela estava histérica ao telefone enquanto o ouvia, Fritz imaginou que já havia visto Brenda nervosa, mas naquela noite não era somente o nervosismo que a mesma sentia, ele pode ouvir o desespero dela quando fungou ao telefone e se despediu dizendo que ligaria na manhã seguinte.

Mas assim que a ligação foi encerrada, Brenda se deitou na cama e desabou em lágrimas agarrada a filha que dormia.

Rusty Beck só se lembrava dos agente Flynn e Sanchez ao redor de sua mãe enquanto gritava por sharon, eles estavam tentando reanima-lá, ele lembrava de ter sido agarrado e levado de fora da sala, da ambulância chegando e a levando dali, mas ele sentiu seu coração sair do peito no momento que o médico caminhou em direção a ele no hospital para dar a notícia.

E aqui estava ele um mês depois carregando flores enquanto esperava o elevador parar no andar de seu prédio, ele saiu e tirou as chaves do bolso abrindo a fechadura, as cortinas estavam abertas e a sala era iluminada pelo por do sol da tarde. Rusty sorriu e fechou a porta colocando as chaves na mesa, ele caminhou até o quarto que estava com a porta aberta e se encostou na mesma.

Sharon sorriu fechando o livro e colocou ao lado na cama, ao ver o filho com as flores em mãos, ela quase não se lembrava da última vez que ele a tratou tão bem daquele jeito, mas durante aquelas semanas Rusty estava próximo, não somente próximo, mas também carinhoso e amoroso, que Sharon desejou está mais vezes naquela situação.

- Vejo que todo dia irei receber flores. - Ela ergueu a sobrancelha enquanto o olhava.

- Bom, eu desejo que essas flores sejam só enquanto você se recupera. - Rusty sorriu se aproximando da cama.

Sharon se moveu um pouco na cama e deu espaço para ele sentar, Rusty se sentou e colocou o buquê de flores na cama, ele colocou o braço em volta dela e deitou a cabeça no ombro da mesma.

- Eu estou bem e daqui a pouco já posso voltar ao trabalho. - Suspirou.

- Eu sei, mas deve ter cuidado. Você ouviu o médico, se voltar terá que ter mais cuidado, a senhora teve um infarto, quase não resistiu e eu não gostaria de pensar o que teria acontecido se....

Em outra vida, talvez?Onde histórias criam vida. Descubra agora