Eram oito da manhã quando Charlie foi em direção a cozinha para preparar o café e parou na porta ao ver a tia dormindo.
Brenda estava dormindo no sofá agarrada a um casaco da filha, os cabelos estavam bagunçados e os olhos estavam inchado o que indicava que ela havia chorado. Charlie se aproximou dela pegando a embalagem de chocolate sob a mesa e parou ao ver os papéis em cima da mesa com as fotos das vitimas de Stroh.
Charlene se sentou na beira do sofá pegando o controle para desligar a televisão enquanto tocava no braço da tia, Brenda se moveu com rapidez e se sentou assustada ao sentir o toque de Charlie.
- Me desculpe, eu...
- Não, tudo bem. - Brenda suspirou levando a mão no rosto - Que horas são?
- Quase nove. - Tocou as costas da tia.
- Já tem quase quarenta e oito horas e eu não sei como a minha filha está. - Suspirou.
Charlie suspirou passando as mãos nas costas da tia a confortando, Brenda levantou a cabeça levando as mãos na nunca massageando enquanto respirava fundo e seus olhos pousaram na tv que ainda estava ligada. Ela pegou o controle e aumentou o volume ao ver a foto de sua menina no noticiário.
- Mas que droga! - Se levantou pegando o casaco.
Brenda pegou as pasta de cima da mesa e foi em direção ao quarto com rapidez.
[..]
Sharon adentrou o escritório da homicídios e deu bom dia a todos indo em direção a sua sala, ela colocou a bolsa sob sua cadeira e se sentou olhando todos do lado de fora.
Sharon curvou a cabeça ao ver Andrea e Gabriel conversando do outro lado da sala, seus olhos se voltaram em direção ao quadro e levantou de imediato. Saiu da sala fechando a porta e foi em direção ao quadro de evidências parando em frente ao mesmo.
Ela colocou os óculos analisando cada detalhe enquanto todos olhavam uns aos outros.
- Quando isso aconteceu? - Perguntou sem tirar a atenção das fotos espalhadas pelo quadro.
- Está madrugada, um vizinho relatou que viu um homem alto, vestido de preto por volta de duas da manhã, saindo correndo da casa. Ele estranhou já que a vitima e a filha moravam sozinhas, bateu na porta que estava aberta e como ninguém respondeu, entrou e achou os corpos. - Provenza respirou fundo.
- E por que estou sabendo disso só agora? - Se virou levando a mão na cintura para encarar ele.
- Por que pedir para eles esperar. - Respondeu a olhando.
Sharon sacudiu a cabeça ajeitando seus óculos voltando sua atenção ao quadro.
- Tenente Tao. - Sharon cruzou os braços os olhando.
- A vitima é uma mulher de 39 anos, Lauren Clark que ficou viúva a pouco mais de um ano, o marido sofreu um acidente de carro e trabalhava como corretora de imóveis. - Tao se virou na cadeira a olhando - A menina é Alicia Clark tinha 5 anos, a mãe a deixava na escola enquanto trabalhava.
- Lauren Clark? - Provenza perguntou os olhando.
Tao o olhou de imediato e Sharon se virou para o tenente.
- Lauren Clark foi uma das vítimas de Stroh a alguns anos atrás, ela foi amarrada à cabeceira da cama, espancada e estuprada por ele. Foi uma das testemunhas no caso contra Dunlap, na época Stroh era advogado dele e se apresentou a vítima em seu trabalho. Quando foi posto como suspeito a vítima não pode reconhecê-lo. - Gabriel disse do outro lado da sala descruzando os braços.
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Em outra vida, talvez?
FanfictionE se não fosse o último dia de Sharon? E se ela tivesse tempo o suficiente? E se tudo que ela sentisse naquele momento falasse mais alto? E se todo o seu destino mudasse depois daquele dia?. - Nota da autora: Está fanfic se trata do shipper #Sha...