Fabinho

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🧚🏻‍♀️ Boa leitura

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P.O.V is.sa
(a autora que aqui vos fala)


  Se Luis Guilherme estivesse responsável por essa narração, ele diria que seus melhores amigos brigam por tudo, mas, como eu que estou, vou dizer apenas que estas duas crianças discutem por diversas coisas desnecessárias.

   Sentiram o cheirinho de enemies to lovers, onde os dois já estão caindo de amores um pelo outro ou eu sou delulu demais? 

   Quando eu digo que eles discutem por tudo, eu estou falando disso aqui.

   _ Fábio, entenda. _ Sofia pediu, revirando os olhos e olhando seriamente para o menino. _ Eu nunca disse que Alexa estava certa ou errada, mas a atitude dela foi compreensível. Imagina ter sua casa e sua fonte de renda destruídas e do nada encontrar um lar, roupa, comida e tudo que sempre sonhou? É uma reação completamente humana ficar com aquilo tudo. _ Defendeu.

   _ Sofia, eu nunca disse que a Alexa estava errada. Só acho que a Liana priorizou os pontos mais importantes; a amizade delas e ajudar a Melody. E onde estava essa busca por conforto, quando ela recusou morar em um CASTELO? _ Debateu.

   _ Por favor, me digam que vocês não estão brigando por um filme da Barbie. _ Luis retrucou, colocando um punhado de pipoca na boca.

   Adoráveis, não?

   Eles seguiram com suas discussões bobas, enquanto suspiravam um pelo outro escondidos. (Saber essas coisinhas é a vantagem de ser uma narradora onipresente. É como ser uma mosquinha, sobrevoando por todos os lugares.) Até que precisaram admitir o que sentiam, quando uma linda e maravilhosa (Soso me mataria por essa descrição) chuva caiu no meio de novembro.

   Isso. Chuva. C - H - U - V - A. Ah, você entendeu. Bem, em defesa da minha menina, começou a chover do nada.

   Antes daquele temporal começar a romper os céus de São Paulo, Luis Guilherme e Sofia estavam muito bem sentados no sofá, jogando "Quem sou eu?"

   Mas, Sofia sofria de pluviofobia, ou seja, ela tinha pavor de chuva. Quando o bater das gotas de água nas janelas do prédio começou, os olhos da menina se encheram de lágrimas. Ela tremia no sofá e Luis Guilherme interrompeu no meio sua pergunta para descobrir que era o Patrick Estrela, muito preocupado em saber como ajudar a amiga.

   Algumas perguntas atingiram a menina, mesmo em seu grau de inconsciência provocado pelo medo.
Está tudo bem, Soso? Precisa de um cobertor? Quer ir para o seu quarto?

   Surpreendentemente (ou não), Fabinho era o único que sabia do medo incomum de Sofia. Não é como se ela chegasse nas pessoas e, simplesmente, dissesse: Então, eu tenho pavor da chuva. Mas, ele tinha ajudado ela em um outro momento de crise e a mesma se viu obrigada a contar para ele.

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