Capítulo 22 - Bolo

13 1 0
                                    

Diana.

Estamos suados, nus e sorrindo depois dele cumprir a promessa que me fez, fizemos novamente e essa vez superou a outra, sei que ele se conteve muito para não me machucar, quase não beijou meu corpo com receio mas suas mãos... há, essas fizeram um trabalho excelente.
- Quer tomar um banho ou comer algo primeiro? - Ele pergunta se sentando, depois de regular o ar que lhe faltava.
- Estou faminta, não vou negar.- Confesso, ainda deitada.
- Então vou buscar algo para você e já trago a minha refeição porque também estou com fome.- Diz, vestindo um shorts e sem camisa ele sai do quarto, quando retorna eu estou enrolada nos lençóis, sentada na cama, esperando por ele, Luan me entrega a bandeja com comida e a primeira coisa que eu pego é o bolo.
- Eu estava com tanta vontade de comer bolo.- Afirmo, engolindo o pedaço em apenas algumas garfadas, ele se espanta.
- Quer que eu traga mais? - Indaga e eu faço que sim concordando, juro, eu estava morrendo de vontade mesmo.
Quando Luan retorna é com vários pedaços, me disse que fez Maria cortar metade da forma e adivinha só? Eu como todos.
- Nossa, que apetite.- Meu namorado diz enquanto bebia um pouco de sua bolsa com o símbolo O-.
- É a primeira vez que isso acontece.- Afirmo, pegando um pouco de suco.
Luan termina a sua bolsa de sangue e joga a mesma sobre a cama, meus olhos pairam sobre a mesma, ainda tinha um pouco ali, não consigo desviar o olhar.
Ele se levanta da cama e vai até o closet dele tirando uma camisa para vestir, minhas mãos não me obedecem, era como se tivessem vida própria, eu pego a bolsa quase vazia e a levo até meu nariz, sentindo o cheiro do sangue, o cheiro era muito bom, a vontade então aparece, eu sempre tive um certo nojo de sangue, porque agora estava assim? Antes que eu se quer pense muito, viro a bolsa na boca sentindo o sangue descer por minha garganta e assim alivia um pouco da minha fome, quando Luan se vira e me olha, ele fica pasmo.
- O que está fazendo? - Questiona, como uma estátua, parado no mesmo lugar, depois de beber aqueles pingos eu jogo a bolsa no chão, sinto o gosto de sangue na minha boca.
- Eu..eu não sei, não importa o quanto eu coma comida, a minha fome só aliviou com...sangue.- Confesso.
- Como assim? Você tem nojo de sangue.- Me lembra.
- Eu sei..eu..- Coloco as mãos no rosto, não sabia o que estava errado.
- Tem algo errado com você.- Afirma.
- O quê? - Indago.
- O cheiro do seu sangue já é uma loucura mas agora é como se tivesse dobrado, como se tivesse duas Golden Blood no mesmo lugar, o cheiro está duas vezes mais forte, eu mau posso ficar nesse quarto e desencadeou a alguns segundo depois que você bebeu sangue.- Diz, dando passos para trás e encostando na parede do quarto, tentando ficar longe de mim.
- O que está fazendo? - Sussurro.
- Já é bem difícil me controlar com seu cheiro normal, agora o cheiro em dobro... é enlouquecedor e eu não quero te machucar.- Afirma.
- O que vamos fazer? - Indago.
- Lembra o que eu disse? Você é uma vela no escuro para os vampiros, chamando atenção, mas nesse momento é como se você fosse uma fogueira, todos os vampiros vão sentir você...seu cheiro.- Diz.

Viktor/Mikael.

Eu estava de plantão na frente da casa deles, aquela mansão era enorme e eu não sabia exatamente qual o quarto que ela estava embora soubesse que ela estava ali pelo cheiro dela, queria ver ela nem que fosse um pouco, ela me bloqueou e eu não podia mais ligar.
Então eu sinto algo anormal, o cheiro dela indicava que ela estava ali mas de repente o cheiro ficou tão forte que eu podia indicar com o dedo qual o quarto que ela estava.
- Tem algo errado.- Constato abrindo a porta do carro.
- Eu espero aqui, senhor? - Tyler, meu braço direito pergunta, ele estava dirigindo para mim hoje.
- Vá para casa e traga todos os meus seguranças, toda a máfia se for preciso e que eles fiquem de guarda em volta da mansão.- Afirmo.
- O cheiro dela..- Ele diz, seus olhos ficam vermelhos na mesma hora e eu vejo as presas.
- Vão ficar de plantão em volta da casa e não vão deixar nenhum vampiro entrar, o cheiro dela vai chamar muitos, matem quem tentar.- Ordeno.
- Mas os seguranças também são vampiros, EU sou vampiro, quem garante que vão se controlar? - Indaga.
- Vou dar um jeito no cheiro dela, agora vai e traga todos os vampiros da máfia, certeza que logo alguém vai aparecer para pegar ela.- Afirmo.
Me afasto do carro e vou em direção a casa deles, os guardas tentam me impedir mas passo facilmente.
- Sério? Humanos como segurança? - Sussurro chegando a porta, eu não bato, entro direto.
Subo as escadas e chego ao quarto onde o cheiro dela estava exalando, bato na porta.
-Agora não, Maria.- Luan diz.
Abro a porta e entro no quarto, os olhos dos dois caem mim.
- Quem é você? Como entrou aqui? - Luan questiona.
- Mikael? - Diana diz.- É o meu amigo fotógrafo.- Ela constata.
- Diana! Ele é um vampiro! - Luan constata e imediatamente se coloca entre mim e ela.
- Não, não um vampiro qualquer.- Sorrio.- O mais forte deles.- Afirmo, mostrando a cor verdadeira dos meus olhos, eram violetas.
- VIKTOR! - Luan grita e vejo o medo no olhar da minha Diana.
- Não se preocupem, não vim machucar ninguém, pelo contrário, vim ajudar.- Confesso.

Golden Blood Onde histórias criam vida. Descubra agora