Após sentir a doçura dos lábios da mulher que ama, ele decide livrá-la da promessa de se casar com ele, a deixando livre para ir com Raoul. Christine, então, tira a corda do pescoço do amigo e namorado.
Não quer sofrer ainda mais, então, implora que eles vão embora logo e esqueçam tudo que viram e não lhe façam mais dano. Ainda os vê de braços dados entoando o que acredita serem juras de amor.
O músico coloca uma mão no coração. E com a outra toca os lábios com carinho.
-Seja feliz, Christine!
Erik retorna ao seu lugar, senta em seu piano cantarola Masquerade, pensando em compor algo que reflita sua dor. Fecha os olhos, a dor é maior que pode suportar.
Sente-se mais sozinho que nunca.
-Erik!
-Christine?-diz com dor -Estou vendo coisas?
-Não, sou eu mesma.
-Chrisitne, te amo! O que veio fazer aqui, veio rir de minha dor? Melhor apressar-se, o Visconde não conhece tão bem aqui e pode-se perder e não conseguir voltar para a superfície. O lugar está cheio de armadilhas! -disse com ironia
-Ele já está a salvo!
-Fique com ele, então. a deixei livre. Prometo não a perturbar, nunca mais vou procurá-la.-Sei que cumprirá sua promessa, mas não sei se vou conseguir.
-Não entendo! Está livre para amar o homem que merece. Pode ir! Estou acostumado também à solidão.
-Não tenha tanta pena de si.
-Não tenho, sei do que sou capaz.
-É capaz de amar?
-Sim, infelizmente, sou capaz de amar mais do que sou amado. Amei minha mãe, mas ela me odiou tão logo viu meu rosto. Amei este teatro que parece estar acabado. E amei a você. É melhor se vá antes que anoiteça. A minha companheira é a música.
-A minha também!
-Não creio que fique bem que uma senhora casada com o Visconde dê recitais para outros que não sua família. Não sou eu que digo, mas a sociedade.
-E você me afastaria dos palcos se casasse comigo?
-Jamais! Não se deve esconder um talento como o seu, prendendo-o no lar.
-Disso sei. Erik!
Ele segue tocando o piano.
-Erik!
-Sim?
-Olhe para mim! Disse que se apaixonou por mim.
-Sim, como nunca antes.
-E ainda ama?
-De que adianta falar isso agora?
-Preciso saber.
-Precisaria arrancar de meu peito o coração para deixá-la de amar.
Ela chora.
-Não chore, Christine! Deixei-a livre porque não aguentaria vê-la sendo infeliz ao meu lado aqui.
-Eu sei. -disse a moça beijando a mão dele, a qual acariciava seu rosto.
-Não tenha pena de mim, não suportaria!
-Não tenho. O senhor é o anjo da música! Um gênio!
-Só só um homem solitário que veio morar em um teatro e sem ter o que fazer, teve tempo parra praticar.
-Um homem com uma grande capacidade de amar e ser amado. Pode me amar tanto quanto ama a música?
-Já amo, Christine!
-Então, ensina-me a amá-lo!
-Hã?
Ela o beija novamente. Desta vez é um beijo terno e sem pressa.
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Depois daquele beijo -O Fantasma da Òpera Chris y Eric
FanfictionDepois de ser beijado pela primeira vez, Erik deixa que a mulher que ama vá embora com Raul, o homem a quem viu se declarar, concluindo que ela já fez sua escolha e que é aquele o homem que sua musa ama. Mas será esta a verdade?