Depois daquele beijo -O Fantasma da Òpera Chris y Eric

Capítulo 8

Dito e feito, Erik tinha seus métodos para mandar recado para o fiel amigo, Nadir, o persa, o qual chamava 'Daroga" , que prontamente apareceu. Ele era uma espécie de irmão mais velho de Erik, o homem também era alto, tão inteligente quanto o amigo mas mais amigável, despojado e de pele negra.

Daroga ficou surpreso ao ver aquela beldade tão jovem de pele de seda ao lado de seu amigo.

-Estou muito feliz que meu amigo tenha finalmente arranjado sua alma gêmea! –dizia tomando o chá que o amigo lhe havia preparado.

-Daroga!

-O que tem, Erik?

-Não fale assim que constrange Christine.

-Pensei que eram noivos.

Lógico que o músico considerava que estavam juntos, mas sabia que Christine não queria ser pressionada a assumir um compromisso tão cedo. Sabia que havia errado em pressionar Christine em casar com medo de a perder para o amigo dela, mas que quando a deixou livre, ela se entregou a seu braços sem que ele precisasse fazer nada. Sabia que ela estava confusa em relação aos dois. E que o visconde exigiria que se casassem, já ele a teria aceitado só que fosse sua amiga e não o largasse e agora era um grande passo que fossem amantes.

-Christine é minha aluna de canto e uma grande e estimada amiga.

-Posso ver algo entre vocês e não é dela que não parava de falar?

-Daroguinha, não seja indiscreto. Não vê que constrange a senhorita?

Christine, no fundo, estava gostando de saber que mesmo quando não tinham nada, seu professor falava dela para seu maior amigo.

Christine gostou muito de conhecer Daroga, ele era bem divertido e animado, bem diferente de seu. Os dois se deram bem. Erik pediu a Daroga que lhe ajudasse a vender Don Juan Triunfante, assim como outra ópera que estava compondo por alguns lugares, talvez longe da França. O homem estava trabalhando para a renomada empresa de viagens marítimas Thomas Cook e estava de partida para as Américas, depois trataria disso.

-E quem vai reger?

-Eu.

-Vai aparecer para o público?

-Se for longe da França sim. Com minha máscara, capa e tudo.

-Uma figura interessante e exótica.

-Me disse que deveria aparecer, sem medo e que iriam me admirar pelo meu talento.

-Sabe que sim.

-Mas não espere que dê as caras com este rosto maravilhoso que tenho.

-Um belo rosto.

-O que importa é seu talento, maestro e todos com certeza irão admirá-lo.

Ele ficou tocado pelas palavras desta mulher que amava com loucura.

-Ouve esta moça. Ela é sensata.

-Christine me olha com outros olhos. Mas realmente não posso sair por aí com esta cara, mas vou de máscara. Ninguém olha para o maestro, fico em um poço.

Daroga havia ficado feliz, nunca entendia porque ele havia decidido se enclausurar tanto atrás da máscara, usando pseudônimo e praticando crimes como extorsões, ameaças e até assassinatos. Era um gênio, tinha talento, não precisava nada daquilo. Seu medo a ser desprezado estava diminuindo e aquela senhorita tinha algo com isso, não havia sido convencido que eram apenas amigos e professor e aluna. Havia uma química muito forte entre os dois.

Trataria de conseguir vender a musica do amigo, arrumar-lhe aulas de música e até concertos.

A única recomendação que não poderia seguir era em relação à Madame Giry. Havia lhe pedido que não contasse à senhora que estava vivo e ainda morava embaixo do teatro e não ''e que ele não soubesse guardar segredos, acontece que a senhora viu quando Daroga saiu de trás do teatro e concluiu que Erik estava vivo e ainda vivia ali. Havia escapado do incêndio. Razão pela qual o lustre havia sido restaurado e algumas coisas estavam ajeitadas. Estaria o FO agora cuidando de reformar o teatro?

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Depois que viu Daroga sair do teatro, Giry não aguentava de curiosidade, queria ver como estava Erik se havia sido ferido, como estava se alimentando, já que era ela que muitas vezes fazia compras e deixava em frente à porta da entrada do esconderijo, já que sempre teve medo de entrar, mas hoje munida de coragem, entraria.

 Agora a curiosodade que Christinee passou para madame Giry, o que acontecerá?