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[Não revisado.]

O quanto eu te odeio
Você não sabe o quanto eu te odeio,
então fiquei longe de mim...
se não eu te furarei com
as minhas memórias...
te afogarei em meu
oceano negro...
e sua vida para sempre eu
irei infernizar...
por que do fundo da
minha alma e do fundo
do meu coração eu te odeio
e sempre odiarei...
te amar...

🩸

"Cullen como a criança está?" Pergunto nervoso e com medo, medo de perdê-la por doenças mundanas, medo de não tê-la mais em meus braços, medo de não ter um futuro com ela. Ela se tornou minha esperança e o meu futuro.
"Ela adormeceu novamente, seu quadro não é de risco, porém seu corpo é fraco, sua febre diminuiu um pouco, porém receio que o motivo dessa febre repentina tenha sido causada pelo seu emocional induzida pelo expresse ou saudades." O médico relata de abrangente e solida, criando um sentimento desconhecido de desconforto e culpa.

"Eu sugeriria que você a visitasse quando ela despertar novamente, e que ela não se esforce muito pelas próximas semanas". Anoto mentalmente sua prescrição.
"Obrigada Cullen, sua ajuda será recompensada e sua presença convocada se algo parecido acontecer futuramente". O mesmo da um aceno de cabeça e se vai dentre à escuridão dos corredores.
Retorno ao meu posto e espero por alguma sinal de consciência da menina.

"Alec, alec." Ouso ela dizer meu nome de forma dose e dengosa, rapidamente estou ao seu lado na cama do quarto infantil.
"Criança já estou aqui contigo." A garota reage de maneira espontânea jogando-se aos meus braços. "Eu fiquei com saudades protetor, desculpe ter te preocupado." A seguro em meus braços prendendo a respiração e controlando meus extintos recoloco-a sobre a cama novamente e tento acalmar meus pensamentos ao olhá-la.
"Não faça novamente, não é sempre que eu estarei disposto pra você." Mantenho a mascara mesmo vendo lágrimas em seus olhos. "Eu tenho deveres mais importantes do que cuidar dos sentimentos de uma criança." Sinto meu peito morto afundar em lamurias e tento esconder a dor que é machucá-la, a proteção dela deve estar acima de tudo e de todos.

"Não diga isso, não me machuque com suas palavras frias eu só tenho você." Ela tenta se agarrar ao meu braço, suas lágrimas molhavam todo aquele rosto angelical e pecaminoso. Sinto meu controle rasgar-me por dentro ao vela de tal forma. Tão vulnerável, tão inocente, tão apaixonante.
"Você deve aprender a se controlar garota, ainda é cedo pra sentimentos tão profundos."recito a olhá-la novamente, aquilo estava passando dos limites. "Eu serei melhor meu alec eu juro."
"Você ainda é jovem aprenda enquanto há tempo." Vou para o lado oposto do dela e aprecio a vista da torre pela janela pomposa da antiga construção. "Fale-me sobre suas aulas criança." Mudo de assunto enquanto vejo de canto de olho ela me observar fixamente e se mover de volta ao meio da cama.
"É cansativo." Sua voz é baixa e deprimida.

"Jane as vezes me machuca." Aquilo me alarmou, a pequena estava tão encolhida e amedrontada, aquilo me quebrou enchendo-me de fúria.
"O que ela ousou fazer com você." Me aproximo irritado.

"O QUE ELA FEZ COM VOCÊ!." Eu grito quebrando a frente da cama da mesma, ela se encolhe ainda mais choramingando assustada. "Ela me causou dor porque eu derrubei o vaso que ela ganhou de aro por acidente." Ela se cobre com a coberta e tapa a boca com as mãos para não chorar alto ela sabe que eu odeio chororô.

"Basta, eu punirei qualquer um que te machuque. Você é minha, aquele que ousar tocar em você terá a cabeça decapitada." Saiu do quarto em busca de jane. Eu não posso crer que ela usou seu dom em Angel, eu a matarei por isso não importando os laços que temos, se ela deseja um brinquedo, pois que ela arrume um.

"JANEEE!!." Rastreio o cheiro dela e avanço em direção a ela. Diante dos três governantes tomado pela fúria vejo jane ereta ao lado de aro. Não penso duas vezes antes de prendê-la pelo pescoço contra a parede. "Como você tem coragem de tocar na minha protegida!ABERRAÇÃO." Sinto a dor insuportável por todo o meu corpo, mas não deixarei barato, uso meu dom pra fazer seu dom parar e cravo meus dentes venenosos em seu pescoço pronto para arrancar de vez a cabeça dela.
"Já basta crianças." Aro aparece puxando meus cabelos tentando afastar minhas presas.

"Ahhh aro faça-o parar." Jane grita indefesa sem poder usar seu dom maligno, tão encolhida quanto uma gazela machucada.
"Alec é uma ordem, afaste-se." Caius diz ao longe ainda atento ao livro em sua mão. Rapidamente seguindo suas ordens me afasto tremendo de pura raiva e decepção.
"Certamente essa briga constante entre vocês está desgastando seus laços parentais." Marcus nos olha de canto de olho e volta as suas tarefas banais como se isso fosse apenas mais uma de nossas discussões.

"Crianças, vocês aprontam muito, alec a pequena Angel não está te entretendo mais?." Ele me questiona sarcasticamente.
"Acho que você já sabe o motivo da minha ira, mestre." Digo firme olhando fixamente pra jane.

"Sim eu sei, jane." Ele volta a sentar no trono e chama jane com os dedos, ela obedientemente segue. "Sim mestre." Ela faz sua famosa pose submissa com muita malicia em seus olhos e em seus movimentos.

"Sabe o que fez, certo." Aro diz banalmente sem nem sequer olhá-la. "Sim mestre." Me corrói ouvir isso da minha própria irmã. "Você deve aceitar a punição que seu irmão impor a você, e que isso não se repita. Entretanto nessa punição a morte não é permitida." A condição imposta não me surpreende.
Os olhos dela se arregalam em descrença e ela se levanta sendo segurada por Félix. Sua forma corpórea é tão inferior a de uma mulher que é facilmente dominada pelo mesmo, ela me olha com aqueles malditos olhos manipuladores como um aviso.

"Deve se manter afastada da minha protegida, caso contrário você sofrerá a mais pura tortura irmã." Ela sabe que eu cumpro com o que eu falo.

"A culpa é da praga, quem manda ela ser enxerida." Suas desculpas são totalmente falsas, todos sabemos que ela não precisa de desculpas pra torturar alguém, só que Angel não é qualquer uma, ela é minha.

"A torre das esposas é restrito, sua aparição por lá é suspeita e punível." Ela rosna irritada sabendo que se eu quisesse poderia facilmente manchar sua reputação com aro, falando abertamente o motivo pelo qual ela visita as esposas. Não que aro já não saiba,
Na verdade quem não sabe é Caius. Ele sim ficaria possesso e com certeza cuidaria pessoalmente da punição dela.
"Eu entendo irmão, isso não se repetirá." Ela entendeu meu ponto e sabe que está aonde eu quero que esteja, completamente encurralada.

"Que assim seja, esse dia se encerra. Alec Gianna anda sendo muito desatenta ultimamente, livre-se dela pra mim." Obediente sigo conforme o ordenado e sigo para a recepção e vejo a humana me receber com um sorriso forçado e amedrontado. "O que deseja senhor." Ela me saúda com intenções maliciosas, sigo com a ordem. Devo acabar logo com isso, Angel não pode esperar. "O dia chegou Girrana, decidimos recompensar seu trabalho árduo. Siga-me." Não sei se esse é realmente o nome da mulher, mas não ligo eu tenho uma ordem e devo cumprir. A mulher parece saltitar atrás de mim. Chegamos em um cômodo afastado e encaro a mesma.

"Dios mio, sempre esperei por esse momento, de fato provei meu valor a guarda." A humana continuava a tagarela aquilo estava me irritando, rapidamente em um piscar de olhos estou me saciando com aquele maldito sangue gorduroso, ela se debate e tenta se manter consciente mas seu coração para rapidamente e ela morre em segundos, ao menos serviu de petisco. Deixo o corpo sem vida jogado no chão sem me importar e vou em direção à minha Angel.

🅱️🆎🅾️🅰️
Pra quem não sabe, Gianna é a recepcionista dos volturi que aparece em lua nova, ela é descrita como sendo muito bonita e com pele escura. Não quis me aprofundar na personagem mas sabemos tanto pelo livro quanto pelo filme que Gianna é uma mulher ambiciosa que almeja a imortalidade.
(Feliz ano novo😽)

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⏰ Última atualização: Jan 01 ⏰

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La ninfa bajo la luna (Alec Volturi)Onde histórias criam vida. Descubra agora