The Night we met

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— Luny? -Luke chamou a garota deitada ao seu lado.

— Sim? -a garota se virou de lado para olhar Luke que está meio sentado ao seu lado.

— Você é minha melhor amiga, e eu preciso que me prometa uma coisa, ok? -Luke disse com uma voz calma, mas os olhos de Luny ficaram arregalados.

— Sim -a mesma disse e os olhos dos dois se encontram.

— Me prometa que se algum dia algo ruim acontecer e eu virar uma pedra no sapato de alguém, não hesite em me dar um golpe certeiro. -O garoto fala e o coração de Luny acelera.

— Lukye... eu não posso... -A mesma é interrompida quando Luke segura a mão dela.

— Você é a única pessoa do acampamento que consegue encostar a espada a mais de 15 centímetros do meu pescoço... e é só uma promessa por precaução, não significa que vá acontecer. -Luke solta uma risada nasal. — Promete?

Luke estende o dedinho, ele sabe que Luny odeio quebrar juramentos de dedinho.

— Ok... eu prometo -A mesma enrosca o dedo midinho no de Luke.

Um sorriso labial de canto aparece no rosto de Luke, até ele desviar o olhar para o resto das cinzas da pequena fogueira recém apagada. Depois de um tempinho em silêncio Luke decide falar algo.

— Você está com sono? -ele virou o rosto para a garota.

— Nem um pouco -Luny da uma risadinha.

As palavras de Luny foram o suficiente para fazer Luke se levantar e puxar a mão de Luny para cima colocando Luny no colo.

— Ei, ei eu não estava preparada! -Luny falou entre risadas enquanto Luke andava um pouco mais rápido em direção a pequena praia deserta logo a frente.

— Você não precisa estar preparada! -ele riu e pulou na água com a garota ainda em seu colo.

— Idiota! -Luny disse e jogou água no rosto de Luke que agora já estava com parte do cabelo colado na testa por conta da água.

— Deve ser porque eu passo muito tempo com você. -O garoto sorriu.

— Se eu ficar com alergia a culpa vai ser sua. -A garota disse forçando uma expressão de raiva.

Luke riu e puxou a mesma de volta para seu colo.

— Seu pai é o próprio Deus do mar, isso não faz o maior sentido para mim. -Luke disse enquanto tirava fios de cabelo do rosto molhado de Luny.

— Seu pai é o Deus dos ladrões e do mesmo jeito você é péssimo roubando as coisas. -Luny disse de uma forma convencida e Luke riu.

— Tem certeza? -O rapaz tirou um colar com um pingente de espada do bolso.

Luny observou o colar por um tempo mas não o reconheceu.

— Mas isso não é meu. -A resposta fez Luke rir.

— Agora é. -Ele disse passando os braços pelo pescoço dela e colocando o colar no local.

Os olhos de Luny brilharam ao observar Luke colocar o colar sobre o pescoço dela

— obrigada... -Ela disse com uma voz baixinha, uma mania de quando está com vergonha ou nervosa.

— Eu fiz na forja de Hefesto... com uma ajudinha extra. -Luke sorriu.

— Você fez? Achei que era ruim na forja! -Luny riu.

— Bem... o que eu não aprendo por você?  -Luke disse e deu uma risada. Por um momento as ondas ficaram calmas, o que fez Luke abrir um sorrisinho. — Você quer nos afundar? -ele riu.

— Desculpa -A garota deu uma risada sincera e se agarrou no tronco de Luke.

Geralmente quando ela está na água e por um momento as ondas ficam calmas outra onda forte vai vir. Bem... geralmente as ondas vão de acordo as batidas do coração de Luny enquanto ela está dentro d'água.

Os dois foram parcialmente engolidos por uma onda que os levou de volta para a areia.

☆☆☆☆☆

Luny acordou com o coração acelerado, é a segunda vez, no mesmo mês, que ela sonha com essa lembrança do último dia de aula, bem, um dia antes de voltarem para o acampamento meio-sangue Luke a chamou para acamparem na praia.

Por um momento ela continuou sentada na cama do chalé, até que escutou um forte som de água vindo da cabine de banheiros do lado de fora, bem, os ouvidos de Luny são bem apurados quando se trata de água. Ela pegou um casaco de frio e saiu do chalé indo até o banheiro, um longo caminho de água seguia até lá.

— Annabeth? -Ela chamou a garota ao vê-la parada em frente a porta do banheiro.

— Ah... Luny -Annabeth se virou sem jeito para me olhar.

— O que aconteceu aqui? -Luny perguntou e quando se aproximou mais, vou Percy parado dentro do banheiro.

— Bem, eu não posso explicar -Ele disse, a própria expressão pedia um socorro.

— Clarisse e os métodos de boas vindas.-Annabeth falou e Luny suspirou.

— Ah... sinto muito, Percy -Luny disse.

— Tudo bem. -O loiro disse e sorriu.

— Você veio ajudar ele, Annie? -Luny perguntou.

— Não,  apenas vim chama-lo para participar do jogo de amanhã. Percy se virou sozinho. -Ela riu e piscou para Luny.

— Eu não posso explicar... -Percy murmurou.

— Acho melhor vocês saírem. já, já, o acampamento inteiro vai querer saber o porque tem uma cascata lá fora -Luny riu.

— E você? -Percy perguntou.

— Eu dou um jeito aqui. -A mais velha sorriu. Annabeth lançou um olhar de 'vamos da um fora daqui' para Percy.

Assim que os dois mais novos saíram do banheiro, Luny observou o local, é normal um cano explodir tão derrepente? Ela caminhou até a cabine que havia explodido, os lados estavam enxarcados, menos o meio onde possivelmente Percy estava. A garota se concentrou e fechou os olhos, assim toda a água começou a evaporar como pequenas gotículas pelo ar. Assim que ela estava saindo quase pisava em um objeto familiar, um caneta.

— Contracorrente? -a garota murmurou e se abaixou para pegá-la.

Ela tirou a tampa da caneta e então todas as dúvidas se dissiparam, era sua velha espada feita de material celeste. O brilho dourado e o nome em grego com retalhos já eram familiar.
Luny deu uma girada rápida na espada, fazia tempo que não a via, desde que a própria espada decidiu por si só que Luny não era sua favorita.




I don't remember you. Luke Castellan Onde histórias criam vida. Descubra agora