Capítulo 38
Kate
O resto da noite passou como um borrão, eu estava tão cansada pelo dia da gravação que nem
percebi quando fui colocada na cama, ou quando se quer fui para frente do espelho e tirei a
maquiagem. O mais engraçado é que nem se quer bebi uma taça de álcool, para dizer que eu estive
num coma alcoólico e não me lembro de nada. Agora aqui estava eu deitada no quarto do hotel após
ter tido meu enjoo matinal e ter feito minha higiene, olhando para o teto com um cara lindo,
maravilhoso e gostosamente nu embaixo das cobertas, ele estava de bruços e suas costas estavam à
mostra, pelo lençol que havia descido e ficado ali ao redor de sua bunda redonda. Passei a mão por
suas costas e o escutei gemer.
– Bom dia. – Falei beijando sua nuca.
– Bom dia. – Ele respondeu sonolento virando-se e me dando a visão de sua ereção. Sorri e subi
em cima dele assim que ele terminou de se virar.
– Você amanheceu animado... – Comentei rindo e passando a mão em seu pau. Ele impulsionou
seu quadril para cima.
– Sempre amanheço animado quando sonho com você. – Suas mãos foram para minha cintura e
me tirou de cima dele, sentando-me sobre a cama. – Dê-me um minuto. – Vi-o levantar e sumir
entrando no banheiro. Barulho de água e minutos depois ele voltava, ainda com aquilo apontando
para cima. – Pronto. Agora sou todo seu. – Ele deitou-se e colocou as mãos atrás da cabeça, sorri e
subi em seu colo.
– Todo meu? – Perguntei fingindo não ter ouvido direito.
– Todinho seu.
– Cuidado senhor King. – Sorri segurando sua ereção com minha mão e acariciando-o, subindo e
descendo. Fiquei de joelhos ao seu lado e passei a língua em seu pau.
– Amanheceu inspirada? – Ele perguntou sorrindo.
– Muito... – Respondi, sugando-o para dentro da minha boca.
– Oh que boca Katherine! – Ele gemeu. Suguei-o para dentro da minha boca, enquanto subia e
descia com minha mão pelo seu pau. – Deus! Vou gozar rápido assim.
– Goze em minha boca. – Pedi e voltei a lambê-lo.
– Não. – Ele sorriu e me jogou na cama puxando a calcinha por minhas pernas e jogando-a longe,
logo ele estava entre minhas pernas. Sorrindo entrou em mim e eu arfei gemendo. – Como senti
saudades!
– Eu também. – Gemi com cada estocada rápida que ele dava, segurei em seu rosto e puxei-o para
um beijo. Ele sorriu olhando-me, entrando mais lentamente. – Desculpe. – Franzi a testa sem
entender, e ele virou me colocando sobre ele. – Às vezes esqueço que temos que ter cuidado.
– Não sei do que você está falando. – E então sem nada falar ele ergueu o quadril e eu gemi, sua
mão veio de encontro a minha barriga e eu entendi o que ele quis dizer. – Não se preocupe, ele ou ela
está bem protegido. – Comecei a cavalgá-lo apoiando minhas mãos em seu peito, suas mãos em
minha cintura fazia com que eu mantivesse um ritmo. Gemi mais alto a cada estocada lenta dele em
mim, sorri jogando a cabeça para trás enquanto meu corpo tremia em um orgasmo, ele me puxou de
encontro ao seu peito e me prendeu lá, para intensificar os movimentos de seus quadris que se
chocava com o meu. Senti-o pulsar dentro de mim e escutei seu gemido de liberação, ele estava
gozando e muito, pelo tanto de pulsações que eu sentia.
– Você é perfeita. – Ele falou me erguendo um pouco e puxando-me para um beijo. – Mais que
perfeita. Aceite o que eu lhe pedi.
– Dê-me um tempo para assimilar e entender meus próprios sentimentos, eu estou confusa comigo
mesma.
– Eu te entendo perfeitamente, já tive sua idade e já tive esse sentimento confuso, mas se tiver que
escolher, escolha a mim. – Sorri para ele. Nathan levantou comigo ainda em seu colo. – Vamos tomar
uma ducha, e depois comer. Pelo barulho em seu estomago você deve estar faminta.
– Sim. – Corei violentamente, ele ouviu meu estomago roncar. Isso foi feio, muito feio: Ouviu
estomago? Você não pode roncar perto do Nathan. Falei com meu próprio estomago. Ele me
colocou no chão e fomos para o banheiro. Tomamos banho e teve mais uma rodada de gozadas
gostosas com o Nathan delícia e seu corpo escultural.
O café da manhã foi servido, comemos em silêncio, dali a algumas horas estaríamos
desembarcando de volta a Nova Iorque, e que Deus me ajudasse eu estava ferrada se as gêmeas King
tiverem visto o jornal com nossa foto juntos.
– Embarcamos em 1 hora, esteja pronta. Vou fazer o check-out e já volto. – Nathan falou e saiu
pela porta me deixando sozinha. Parei um minuto para pensar comigo mesma: Por que eu não aceitei
ainda o pedido de casamento dele? Sou tão burra assim? Não. Não. Isso se chama consciência, ou
talvez seja o fato de fazer as coisas às escondidas e o medo de ser rejeitada.
– É pode ser. – Falei.
– Pode ser o quê?
– Não, nada. Estava pensando alto.
– Um dólar pelos seus pensamentos. – Ele disse sorrindo e me dando um beijo nos lábios. Sentou
ao meu lado na nossa pequena mesa de café da manhã na suíte.
– Nossa tão pouco. – Brinquei.
– Ok, 10 dólares. – Balancei a cabeça negativamente. – Hm... Ok um milhão de dólares. – Dei
uma gargalhada e levantei para logo sentar em seu colo com uma perna de cada lado de sua cintura.
– Seu bobo, estava pensando em sua proposta. – Suas mãos foram para minhas costas.
– Ótimo – vi seus olhos brilharem. – E o que decidiu?
– Ainda estou pensando, vamos esperar um pouco mais, tudo bem? Até todo mundo saber de nós dois e se ninguém me rejeitar eu aceitarei.
– Ninguém irá lhe rejeitar, minha família te adora.
– Eu sei, mas prefiro esperar um pouco mais. – Levantei e peguei minha bolsa. – Vamos, o avião
deve estar nos esperando.
– Sim verdade, eu havia me esquecido disso. – Ele riu, pegou a sua pasta com laptop e saímos da
suíte.
Eu tinha certeza que ao chegar a Nova Iorque meu mundo estaria completamente diferente do que
é agora, algo me dizia que alguma coisa estava por acontecer, e fosse o que fosse eu não me deixaria
abalar por nada, nem deixaria o que eu tenho criado com o Nathan cair. Ele é meu e aí daquela que
ousar tocar nele.
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CONTOS DE LUXO❤
Historia CortaAté que ponto uma mãe pode chegar para ter uma vida Boa. Vamos descobrir o que a mãe de Katharine vai fazer😏