ACOMPANHANTE DE LUXO CAPÍTULO 35 🔞💜

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Nathan
Deixei Katherine na escola e fui para o escritório. Meu celular tocou e atendi prontamente.
– Nathan King falando.
– Nathan, quanto tempo meu amigo! – Essa voz é conhecida.
– George?
– Sim, meu caro, há quanto tempo não nos vemos ou nos falamos! Faz o quê? Cinco ou seis anos?
– Mais ou menos isso. Eu acho. O que deseja? – Perguntei.
– Quero saber se não gostaria de voltar ao negócio.
– Não mais, George. Tenho tudo o que quero hoje, e não preciso mais desse tipo de negócio para
conseguir subir na vida. Já estou no topo. E você, o que faz agora?
– Estou voltando para Nova Iorque, quem sabe podemos nos encontrar.
– Quem sabe. Preciso desligar, tenho reunião. Tenha um bom dia. – Desliguei.
Entrei em meu escritório e liguei para o investigador da época que estive trabalhando para
George.
– Agente Terris falando.
– Bom dia, é o Nathan King. Tudo bem, agente Terris?
– Ah! Sim claro, e com você, senhor King?
– Bem. Estou ligando porque tenho novidades.
– Sim, que tipo de novidades? George entrou em contato com você?
– Sim, entrou, e quer me levar a entrar no negócio novamente. Tenho quase certeza que seja uma
armadilha para me colocar em maus lençóis.
– Sim, eu imagino que sim. Vamos grampear seu celular, assim o localizamos o mais rápido
possível.
– Ele falou que estava de volta à Nova Iorque, então será fácil pegá-lo.
– Esperamos que desta vez tudo corra como nos conformes, e que o senhor não saia com uma das
meninas de lá novamente.
– Sim, eu sei que foi minha culpa vocês chegarem e não ter nada na casa onde os leilões eram
feitos, mas dessa vez não falharei. – Eu havia ferrado a polícia e o FBI por causa da Jéssica, pois
quando a tirei da casa de leilões, George ficou indignado. E sumiu com todas as meninas, deixando o
FBI louco à sua procura. Tenho certeza que ele saiu do país com outra identidade, pois se tivesse
ficado, teria sido pego e estaria atrás das grades.
– Espero que sim, senhor King. Abriremos o arquivo das denúncias e da investigação. Lhe
retorno assim que possível.
– Obrigado! – Nos despedimos e desliguei. Voltei minha atenção para o trabalho durante todo o
dia.
No final da tarde, depois de organizar tudo, chamei por Katherine em seu celular.
– Oi, amor.
– Oie. – Ela respondeu. – Amor?
– É, amor, não pode?
– Ué, pode, eu acho. – Ela respondeu sorrindo.
– Ligando para avisar que o jatinho já está pronto, e que arrume só o que necessitar levar, pois já
arrumei algumas roupas para você e já estão dentro da cabine do jatinho.
– Sempre extravagante não é, Nathan?
– Por você, eu faço. Só por você.
– Ok. Vou me arrumar.
– Te encontro em 15 minutos. David vai passar aí para lhe pegar. Até logo.
– Até. – Ela respondeu e eu fiz um “yes” com o braço. Consegui, vou quebrar essa parede de
concreto que ela construiu em volta. Katherine será minha. Unicamente minha.
Peguei meu paletó e saí da sala, para esbarrar em Jéssica.
– O que faz aqui? – Perguntei.
– Esqueceu que temos coisas a discutir?
– Não tenho nada a discutir com você.
– Soube que George entrou em contato com você... – Ela falou, me olhando nos olhos. Segurei em
seu braço.
– Vamos. – Andei até o elevador.
– Você está me machucando. – Ela falou assim que entramos no elevador.
– Você bem que merece. O que sabe sobre a ligação?
– Ele me contatou também. Falou que vai me encontrar e me fazer passar por tudo aquilo de novo.
E não é algo que eu queira passar novamente.
– Eu se que não.
– Nathan, eu quero você de volta, quero nosso noivado de volta. – Sua voz era meiga.
– O que tivemos ficou no passado quando você foi embora. Eu não quero ou preciso de você,
tenho outra pessoa agora. – Falei.
– Ah sim, eu ouvi falar que você está namorando uma modelo nova que fez um comercial
recentemente com aquele ator da série Smallville. – Como diabos ela sabia disso?
– Isso não é da sua conta, Jéssica.
– É da minha conta sim, desde que envolve a minha felicidade, e fiquei sabendo que ela esta
grávida. O bebê é seu?
Não lhe interessa. – Falei cerrando os dentes.
As portas do elevador abriram e saí com ela pelo hall até a recepção.
– A senhorita Farrell está proibida de passar pelas catracas de acesso. – Falei para a
recepcionista. Virei-me para a Jéssica. – Não volte mais aqui. – A larguei do lado de fora do edifício
e fui para o carro.
– Você não perde por esperar, Nathan. – A ouvi falar antes de dar a partida e dirigir rumo ao
aeroporto. Cheguei e o meu BMW estava lá. David estava encostado e sorriu quando me viu.
– Boa noite, David.
– Boa noite, senhor.
– E Katherine? – Perguntei.
– Está dentro do carro.
Abri a porta para encontrar Katherine deitada no banco, dormindo. Olhei meu relógio, não era
nem 18h e ela já estava cochilando. Com um pouco de dificuldade a tirei de dentro do carro e
carreguei-a no colo até o jatinho.
– David, traga as malas dela. – Falei para meu motorista. Subi as escadas do jatinho. Entrei e a
comissária de bordo abriu a porta da suíte, e depositei Katherine na cama.
Saí do quarto e desci para falar com David.
– David, eu estarei fora apenas por dois dias. Aproveite e tire uma folga. Será bom para você.
Obrigado por ter ido buscá-la.
– De nada, senhor King. Estou às ordens, e obrigado pela folga. – David sorriu enquanto
colocava a mão em seu quepe e abaixava a cabeça levemente, balançando-a.
– Aproveite. – Subi as escadas novamente e entrei. As portas foram fechadas e sentei em uma das
poltronas confortáveis. Realmente eu precisava de um jatinho, um dia meu pai estará viajando e eu
ficarei na mão. Preciso de um só para mim, ainda mais se estiver pensando em fazer todas as
vontades e loucuras da Katherine, que quer seguir com a carreira de modelo.
Abri meu Macbook sobre a pequena mesa à frente da poltrona e comecei a trabalhar.
Kate
Acordei meio atordoada, olhei para o teto e não reconheci de imediato onde estava. Havia um
barulho de turbinas de avião. Lembro-me de ter cochilado dentro do carro esperando o Nathan, que
falou que me encontraria em 15 minutos, mas os minutos viraram horas, e acabei adormecendo.
Ainda olhando para o teto, passei meus olhos em volta e só então percebi que estava em um quarto
pequeno, e pelas turbinas e a leve inclinação eu estava dentro do jatinho particular do Nathan. Como
ele me pegou no colo, me tirou do carro e eu não acordei? Costumo ter um sono leve e escutar tudo.
Levantei e abri a porta.
– Oi, dorminhoca, sente-se aqui ao meu lado. – Escutei a voz de Nathan. – Venha, estamos
decolando, e você precisa estar com o cinto colocado para não cair. – Ele inclinou-se e me pegou
pela mão, levando-me até a poltrona ao seu lado. O avião – sim, aquilo para mim era um avião. Um
pouco menor claro, mas era um avião - estava todo revestido em tons de marrom e bege. A poltrona
era de couro macio e confortável. Nathan colocou o cinto em volta de mim e fechou com um clique.
– Obrigada! Você está sendo muito gentil me levando em seu avião para outro país.
– Sua segurança é mais que gentileza, é minha obrigação, não apenas pelo bebê, mas pelo o que
sinto por você.
Oh! Que fofo! Nathan estava realmente sendo um fofo. Após alguns minutos, o avião estava
tranquilo e o voo parecia ir bem.
– Está com fome? – Ele perguntou.
– Um pouco.
– Que bom, porque eu estou e quero comer. – Nathan é um charme só. Vejo-o apertar um botão e
uma aeromoça aparece do nada.
– Boa noite, senhor King, o que deseja?
– Traga nosso jantar, Natalie. – Ele olha para mim. – Quer beber algo?
– Gostaria de vinho, se for possível.
– Traga uma taça de vinho branco para mim, e para ela um copo de suco. – A aeromoça saiu e nos
deixou a sós.
– Por que perguntou então, se já tinha escolhido o que eu ia beber?
– Acalme-se, estou pensando no seu bem estar e no bebê. Você não pode tomar bebidas
alcoólicas.
– Tudo bem. – Respondi, olhando para ele.
Poucos minutos depois, a aeromoça voltava com um carrinho. Ela tirou um copo e encheu com
suco e me deu, e fez o mesmo com Nathan, mas no caso dele, era uma taça com vinho. Ela então
puxou uma mini mesa para minha frente e colocou o nosso jantar. Nathan sentou na poltrona à minha
frente e sorriu.
– Você é tão linda, sabia?
– Eu sei.
– E convencida também.
Não pude evitar sorrir.
– Também.
Comemos em silêncio. Após nosso jantar, perguntei:
– Quantas horas até Milão?
– Cerca de 9 horas. Deveremos pousar no aeroporto di Milano-Malpensa por volta das 3h30 da manhã.
– Chegaremos de madrugada.
– Sim.
– Que outros idiomas você também fala? – Perguntei – Lembro-me de você ter me dito que falava
italiano e francês.
– Sim, francês, alemão, português e russo.
– Nossa! Um dia falarei diversas línguas também. Na escola estamos estudando espanhol e
alemão.
– Poderei ensinar a você quando quiser.
Sorri. Ele era um homem maravilhoso e eu estava apaixonada. E quanto mais tempo passo com
ele, parece que me vejo muito mais apaixonada. Poderia ser amor??? As borboletas em meu
estômago ficam brincando comigo. O coração acelera quando o tenho por perto, minhas mãos ficam
frias, e minhas bochechas coram facilmente com qualquer coisa que ele fale. Sua voz me encanta
profundamente. Vai ser difícil me manter afastada, manter meu coração seguro dele

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