ACOMPANHANTE DE LUXO CAPÍTULO 5 😈

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"Kate"
Despertei com o sol em meu rosto. As cortinas do quarto estavam abertas. Olhei em volta e
Nathan não estava mais ali. Pulei da cama para ver se ele estava tomando café. O relógio da
cabeceira da cama mostrava 8h30 da manhã. Vesti o roupão e saí do quarto.
– Nathan? – Chamei por ele, mas não ouvi uma resposta. Amarrei o laço do roupão e entrei no
quarto ao lado. Ele não estava lá. Andei até a sala de estar, e ele também não estava. – Nathan? –
Chamei novamente e nada. A sala de jantar estava vazia, mas o café da manhã estava completamente
servido sobre a mesa. – Nathan... – Tentei novamente. E então a ficha caiu: ele havia ido embora e
me deixado sozinha aqui.
Sentei-me à mesa para comer algo. Servi-me com suco de laranja e torradas com geleia de
morango. Comi e mexi no jornal que estava em cima da mesa, não lendo nada na verdade. Terminei
de comer, entrei no banheiro, tomei um banho, enxuguei-me e fui para o quarto. Olhei para a cama e
relembrei as cenas dele, seu cheiro, seu beijo, sua pele na minha. Ele havia sido o primeiro homem
da minha vida, mas não seria o último. Peguei minhas roupas, joguei sobre a cama e comecei a me
vestir. Ao terminar, olhei para o criado mudo e notei o dinheiro que ele havia deixado. Ali estava
meu pagamento. Levantei e peguei o dinheiro, e embaixo dele havia um pequeno envelope. Abri, e
dentro continha um cheque com US$ 20 mil dólares, além de um pequeno bilhete, dizendo que eu
poderia sacar ou depositar o valor a qualquer momento, e agradecendo por ser meu primeiro amante.
– Uau! – Falei comigo mesma.
Infelizmente agora eu precisava voltar para minha realidade. Peguei minha bolsa e guardei o
envelope, o cheque e o dinheiro. Uma nova olhada para a cama, os lençóis desarrumados. Seu cheiro
estava por toda parte. Saí dali antes que me arrependesse de ter passado a noite com ele.
Desci para a recepção. Entreguei o cartão chave do quarto para a recepcionista, e ela me entregou
um cartão. Não li, apenas guardei em minha bolsa e saí. Peguei o primeiro táxi que estava parado na
frente do hotel. Dei-lhe meu endereço e esperei.
O trajeto para casa foi até tranquilo, apesar do trânsito matinal de Nova Iorque, pois a Quinta
Avenida estava sempre cheia. Nova Iorque era a cidade onde tudo se podia conseguir. Em um mês e
meio eu faria 18 anos e seria livre. Ou pelo menos em parte livre.
Finalmente o táxi parou em frente ao prédio onde moro. Paguei e desci.
Cumprimentei o porteiro com um sorriso. Ele abriu a porta para mim e eu entrei. Peguei o
elevador e em menos de 2 minutos eu estava abrindo a porta de casa.
– Bom dia. – Cumprimentei minha mãe.
– Bom dia. Por que não respondeu minhas ligações ontem à noite? Fiquei preocupada. Quanto
pediu para passar a noite com ele?
– US$ 1.500, mãe.
– Bom. Pelo menos pediu um bom preço. Dê-me o dinheiro aqui, vou guardá-lo.
Abri a bolsa e entreguei o dinheiro. Ela pegou e eu fui para meu quarto. Tranquei a porta e me
sentei na cama. Caí para trás e fiquei ali, olhando para o teto.Que mãe eu tenho, hein?
Despertei de meus pensamentos ao ouvir uma batida na porta.
– Katherine, você tem um cliente às 14h no Hotel Plaza. Esteja pronta, mocinha. Ele paga muito
bem.
Ela estava mesmo falando sério? Pulei da cama e abri a porta.
– Não vou a lugar nenhum hoje. Você sabe que tenho que ir comprar meu material escolar hoje,
pois as aulas começam na semana que vem.
– Não perguntei se você vai. Eu disse que você vai.
– Eu não vou.
Ela segurou em meu braço, me jogou sobre a cama e começou a me xingar, apontando o dedo na
minha cara.
– Escute aqui mocinha, eu ainda sou sua mãe, e enquanto viver embaixo do meu teto e for
sustentada por mim, você me respeitará e fará o que eu mando. Ouviu bem? Não perguntei se você
vai. Você vai e pronto! – Meus olhos estavam cheios de lágrimas. Eu queria gritar e dizer que não
iria. – Engula esse choro e vá tomar um banho. Descanse, porque esse cliente vai cansar você.
Ela então se afastou e saiu do quarto, batendo a porta. Tirei o casaco, as meias, e toda a roupa.
Entrei no banheiro e tomei um banho. Assim que saí, peguei o cheque em minha bolsa e escondi. Vou
abrir uma conta no banco em meu nome, e assim que tiver dinheiro suficiente, eu sumo desta casa.
Deitei-me na cama e adormeci. Acordei com minha mãe derrubando a porta.
– Já vai. – Respondi.
– Vamos, arrume-se. Ele já chegou. Preferiu vir lhe buscar.
– Mãe! Por favor!
– Nada de “por favor”, arrume-se logo. Ele está na sala te esperando.
Fechei a porta e comecei a vestir-me. Um vestido preto básico, saltos e a bolsa com camisinha,
gel e itens de higiene. Passei perfume, um pouco de maquiagem e saí do quarto, indo para a sala.
– Estou pronta. – Falei ao entrar na sala. O homem estava de costas para o corredor dos quartos.
Assim que ele se virou, quase caí para trás, ele era incrivelmente bonito. – Boa tarde. –
Cumprimentei-o.
– Boa tarde, senhorita. – Ele se aproximou, pegou minha mão e a beijou. – Vamos? – Assenti e ele
ficou segurando minha mão. Olhei para minha mãe.
– Comporte-se. – Li seus lábios, pois ela não pronunciou nenhum som.
Saí com ele do apartamento de mãos dadas. Entramos no elevador, e logo estávamos no hall de
entrada do meu prédio. Passamos pelas portas de vidro, andamos até o carro, um BMW, e ele abriu a
porta para que eu entrasse. Entrei e ele logo em seguida sentou-se ao meu lado. Um motorista estava
ao volante.
– Para o hotel, Christopher. – Ele falou, e colocou seu braço em volta de meus ombros. Olhando
em meus olhos, pronunciou:
– Diga-me, pequena, o que você faz?
– Não beijo na boca. – Falei. Sua mão acariciava meu rosto e um de seus dedos passou por meus
lábios que estavam com brilho.
– Você tem uma boca linda. – Ele falou. – Por que não beija?
– Acho íntimo demais.
– Mas com um beijo podemos iniciar uma sessão maravilhosa de sexo.
– Eu sei. Mas também podemos nos apaixonar.
– Bem colocado, pequena. – Ele me olhava nos olhos. Sua mão desceu por meu pescoço, indo
para meus seios. – Então se não beija na boca, você faz todo o resto?
– Eu diria que sim. – Sussurrei. Ele beijou meu rosto, meu pescoço e desceu um pouco mais,
chegando ao meu seio. Tirou-o de dentro do vestido e sugou meu mamilo, deixando-me arrepiada. –
Por favor. Aqui não. – Falei envergonhada, pois o motorista estava nos olhando.
– Tudo bem. Desculpe-me. – Ele se arrumou, e eu também. O carro parou e ele abriu a porta,
pegou em minha mão e me puxou. – Vamos, estou querendo muito te experimentar. Sua mãe falou
muito bem de você. – Ele falou e entramos no hotel. Passamos pela recepção, subimos e entramos em
sua suíte. Mal fechamos a porta e ele me atacou, beijando meu pescoço e já puxando meu vestido
para cima, tirando-o de meu corpo. Tirou seu terno, jogando-o longe. Minhas costas foram de
encontro à parede fria. Ele tirou uma camisinha do bolso, rasgou o lacre e colocou em seu pau, para
então rasgar minha calcinha em um puxão e entrar com tudo em mim. Segurei em seu pescoço e ele
me ergueu, abri as pernas e abracei sua cintura. Ele foi mais fundo e eu gemi.
– Oh!
– Tão apertada! – Falou e eu gemi mais alto. Ele entrou e saiu mais algumas vezes e gozou. Saiu
de dentro de mim e se afastou. Fiquei ali na parede, parada, pensando no que havia acabado de
acontecer. Havíamos transado e eu nem sabia o nome dele ainda.
– Qual seu nome? – Perguntei.
– Thomas Reyes.
– Prazer. – Falei.
– O prazer foi todo meu. Puta que pariu, você é muito gostosa! – Ele saiu de meu campo de visão,
entrando em uma das portas dali. Peguei meu vestido e vesti-me novamente. Ele havia rasgado minha
calcinha, e teria que voltar para casa assim mesmo. Ele reapareceu. – Quantos anos tem Kate?
– 24 anos.
– Não parece. Posso ver sua identidade?
– Você é policial, ou juiz? Ou algo do tipo?
– E se eu dissesse que sou? Faria diferença? Dê-me sua identidade.
Peguei minha bolsa e entreguei-lhe minha identidade falsa. Ele analisou e me olhou novamente.
– Tudo bem, você está falando a verdade. Agora venha cá. Vamos continuar o que começamos. –
Já teria dado tempo de ele se recuperar, assim tão rápido? Ele segurou em minha cintura e me levou
para o quarto, tirou meu vestido novamente, e dessa vez ele tirou toda a sua roupa, ficando nu em
minha frente, fazendo me sentar na cama. – Quero que me chupe.
– Só chupo com camisinha.
– Eu não tenho doença nenhuma, pequena.
– Mesmo assim. – respondi.
– Tudo bem. Que seja. Apenas chupe-me. – Peguei a camisinha em minha bolsa, coloquei no pau
dele flácido e comecei a chupá-lo.
Duas horas mais tarde, eu estava imersa na água da banheira, em casa, com os fones nos ouvidos,
esquecendo o resto do mundo. Tranquei a porta do quarto e a do banheiro. Estava sozinha comigo e
minhas músicas. A batida da música Like a Boy – Ciara – tocava em meus ouvidos..

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