Kate
Fui em direção à porta, olhei no olho mágico, mas não havia ninguém lá fora. Abri a porta para
me certificar e dou de cara com um Nathan gato e charmoso em seu terno caro de grife, me olhando
com uma mão na lateral da porta.
– O que está fazendo aqui? – Perguntei quase que imediatamente.
– Precisamos conversar. – Ele falou me olhando sério.
– Não tenho nada para conversar com você. – Falei e quis fechar a porta, mas ele a segurou
aberta.
– Tem sim. Precisamos conversar, você sabe disso. – Nathan me olhava sério. – Vai me deixar
entrar?
– Não. – Respondi.
– Tudo bem. – Ele passou por mim, entrando no meu apartamento.
– Como você...
– Já falei, precisamos conversar. Feche a porta, Katherine. – Como alguém pode ser tão mandão
assim? Ele parou e se virou. Fechei a porta e me virei para olhá-lo. Estava lindo como sempre.
– Estou ouvindo. – Olhei para ele, cruzando os braços.
– Não me trate assim, Katherine. – Ele sussurrou.
– E como quer que eu o trate? Quer que o chame de “meu amor”? Depois de você me chamar de
prostituta barata?
– Não te chamei de prostituta barata.
– Mas deu a entender que fosse. Disse que meu filho poderia ser de outro. Pena que só deduziu
depois que o bebê é realmente seu. – Falei ironicamente.
– Katherine... – Seus olhos estavam semicerrados e vi sua mandíbula se contrair. Ele estava
ficando com raiva.
– Não é assim que funciona, Nathan. Não pode ir assim invadindo minha casa e dizendo que
precisamos conversar com essa autoridade, como se eu fosse obrigada a obedecer. – Falei
secamente.
– Não estou pedindo que obedeça. Precisamos conversar não só sobre o bebê, mas sobre o
comercial que vi hoje. Quando aquilo aconteceu? E que olhar foi aquele? – Ele começou uma sessão
de perguntas.
– Foi apenas um comercial, Nathan. – Respondi.
– Todo mundo que assistiu ao vídeo percebeu aquele olhar, que não era por causa do maldito
comercial, mas porque ali tinha algo mais. – Ele se aproximou, segurando na lateral dos meus braços.
– Você saiu com ele, Katherine? – Seus olhos estavam nos meus.
– E se tiver saído? Qual o problema?
– Você saiu ou não com ele, Katherine? – Sua mão direita apertava com força meu braço
esquerdo, e me trouxe para mais próximo dele. Sua outra mão foi para minha cabeça e segurou meus
cabelos. – Por que se tiver saído, ele pagará caro por tocar em você.
– Pare com isso, Nathan. Está me machucando. – Empurrei-o, mas de nada adiantou. A minha mão
livre foi de encontro ao seu rosto e o barulho da bofetada em meio ao silêncio foi alto.
– Oh, meu Deus! Desculpe. – Falei baixinho. Ele fechou os olhos e os abriu, olhando-me como se
eu fosse à presa e ele o predador.
– Você é minha! Ouviu bem? Unicamente minha! – Ele sussurrou e sua boca se apossou da minha,
segurando-me pela nuca. Esmurrei seu peito com raiva, mas sua boca continuava sobre a minha.
Perdi o pensamento e esqueci que estava com raiva dele quase que imediatamente, me rendendo.
Segurei o cabelo em sua nunca com força. Ele me suspendeu no ar, segurando-me com um braço, e
prendi minhas pernas em volta dele.
Nathan sorriu entre o beijo e enquanto andava pelo apartamento comigo em seus braços e nos
beijando, derrubamos o abajur da sala. Ele me jogou na parede do corredor e o quadro ao nosso lado
caiu. Suas mãos desfizeram o nó do roupão e deixou meus seios à mostra. Sua boca desceu ao mesmo
tempo em que sua mão segurava meu seio direito. Ele sugou e eu gemi alto, completamente perdida.
Eu estava fodidamente perdida por causa daquele homem. Ele sorriu e me beijou de novo,
ardentemente, mordendo meu lábio inferior. Desceu por meu pescoço, e continuou andando pelo
corredor até chegar ao quarto. Abriu a porta com uma das mãos e fechou-a com o pé. O estrondo da
porta batendo foi alto, mas eu não me importei. Minhas mãos estavam em seus cabelos. Ele me
colocou sobre a cama enquanto se desfazia do paletó e abria o zíper, e em segundos seu pau estava
entrando em minha umidade. Os nossos gemidos eram como música para meus ouvidos. Sua mão foi
ao encontro do meu clitóris e acariciou meu ponto sensível, enquanto seu pau invadia minha boceta
com tudo. A outra mão acariciava meu seio esquerdo. Seus dedos prenderam meu mamilo entre eles e
apertou forte. Gemi alto ante ao frenesi que passou pelo meu corpo com a dor.
– Puta que pariu, Nathan. Eu vou gozar, e vou vir com tudo. – Escutei sua risada ao longe
enquanto meu corpo se perdia no prazer do gozo que ele me proporcionou. Estocava cada vez mais
fundo, e a sensação de estar cheia e completa era indescritível. Nathan era meu naquele momento,
assim como eu era dele. E eu havia esquecido todo e qualquer sentimento de raiva que existia.
Nathan sorriu me olhando com olhos de puro desejo, estocou mais algumas vezes e me encheu
com seu gozo. Descansou respirando fundo, enquanto me olhava sorrindo.
– Você é minha! – Ele repetiu saindo de dentro de mim e terminando de tirar sua roupa.
– Nathan, o quê...
– Shhhh... – Levou o dedo à minha boca pedindo silêncio. – Não discuta, apenas aprecie. – E ele
deitou-se ao meu lado, acariciando meu cabelo, fazendo um cafuné. Meus olhos ficaram pesados e
adormeci. Acordei com o celular do Nathan chamando no meio da madrugada. Olhei no relógio: 4h
da manhã.
– Nathan, seu celular. – Falei e ele gemeu.
– Volte a dormir, amanhã eu atendo. – Falou ainda dormindo e me virei para o outro lado,
tentando dormir novamente. Sua mão veio sobre minha cintura e se fixou em meu ventre. Eu nem
havia o perdoado por ter me chamado de prostituta barata e ele já estava ali, na minha casa,
dormindo em minha cama, como se o lugar fosse seu. Como se eu tivesse esquecido o que ele disse.
Isso era errado, muito errado, principalmente pelo fato de que ainda estou com raiva dele.
Adormeci novamente.
Acordei com o meu despertador fazendo barulho, passei a mão e derrubei-o no chão.
– Que saco! – Estava com sono, mas tinha que ir para a escola. Levantei como um zumbi e entrei
no banheiro, praticamente com os olhos fechados. Quando olhei no espelho, Nathan estava se
enxugando com uma toalha. Dei um grito de susto e quase caí, se não fosse ele ter me segurado.
– Desculpe! – Falou sorrindo. Levei a mão à boca e com ela ali falei:
– Eu que peço desculpas, esqueci completamente que você dormiu aqui ontem. – Ele riu.
– Por que está com a mão na boca?
– Estou com mau hálito, e só eu sei como é terrível pela manhã. E você já escovou os dentes,
sinto o cheiro de hortelã da minha pasta de dentes daqui. – Eu estava enjoando.
– Não tem que se preocupar com isso. Somos um casal e isso é natural, todo mundo tem mal
hálito pela manhã, até o presidente dos Estados Unidos.
Sorri sem graça, sentindo meu estômago revirando e fazendo o gosto amargo do ácido subir por
meu esôfago.
– Me solte! – Quase gritei e me abaixei para abrir a tampa do vaso e vomitar com tudo. Minha
garganta e nariz arderam com o ácido do meu estômago. Nathan estava ali, segurando meu cabelo. –
Saia! Por favor! Estou vomitando e isso é feio de se ver. – Meus olhos encheram de lágrimas, a
garganta ardia, enquanto eu colocava mais água para fora, pois meu estômago estava vazio. Ele
amarrou meu cabelo com uma liga e saiu, me deixando sozinha. Sentei no chão ao lado do vaso.
Alguns minutos depois ele estava de volta, com um pacote de biscoitos salgados na mão.
– Pegue, vai melhorar seu estômago e amenizar a sensação de enjoo e a vontade de vomitar.
Assim diz o livro que estou lendo. – Falou. Peguei um biscoito e comi. Fiquei ali alguns minutos,
sentada. – Você vai para a aula hoje?
– Não sei. Tenho medo de passar mal assim lá, e todos descobrirem sobre a gravidez. Contei para
a diretora e ela disse que vai falar com o conselho, para depois me dar uma resposta se terei que sair
da escola ou não. – Falei sem pensar, nem lembrando que não devia nada da minha vida para ele.
– Não precisa mais ir, contrato um professor particular para você e poderá terminar os estudos
em casa.
– Não, Nathan. Por Deus! – Falei, levantando do chão do banheiro um pouco tonta, me olhei no
espelho e Nathan estava atrás de mim.
– Você está linda! – Ele falou sorrindo.
– Você só pode estar brincando. Fala sério. – Fiz uma careta.
– Mais linda ainda quando faz careta. – Gente, esse homem precisa usar óculos urgente.
– Preciso tomar banho. – Falei, pegando a pasta de dente e colocando na escova.
– Tudo bem, vou preparar algo para você. – Sorriu e beijou a lateral da minha cabeça.
– Obrigada!
Ele saiu do banheiro e tirei o pijama, entrei debaixo do chuveiro e tomei meu banho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
CONTOS DE LUXO❤
Cerita PendekAté que ponto uma mãe pode chegar para ter uma vida Boa. Vamos descobrir o que a mãe de Katharine vai fazer😏