Olívia é uma enfermeira concursada, que trabalha numa cidadezinha do interior do estado do Espírito Santo. Morando com sua melhor amiga Alessandra, ela busca para si a realização de seu sonho, que é se transformar numa neurologista conceituada, send...
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Minha cabeça estava uma bagunça com tudo que acontecia. A forma que Diego me abordou, assim que saí da casa de Zyan, revelou que ele me perseguia. Não teria como ele saber onde eu estava. Eu deveria ter aceitado conversar com Diego, a fim de impedir essa briga entre ele e Zyan. Não creio que haveria necessidade de tanso escândalo e menos ainda esse comportamento tão agressivo dele.
- Parem com isso! - Gritei, tentando apartar a briga, mas foi em vão. - Zyan, não faça isso, por favor! Não precisa brigar.
- Afaste-se, Olívia! Esse desgraçado machucou você. - Em seu tom um pouco embolado, pela raiva que está sentindo, o turco declarou, acertando novamente o rosto de Diego que logo foi ao chão. Antes que Zyan fosse para cima dele, eu entrei em sua frente para tentar impedi-lo.
- Por favor, Zyan. Não faça isso. Você não pode arrumar qualquer problema aqui no Brasil, pois isso será prejudicial a você. - Falei, segurando em seu rosto. - Olhe para mim, por favor. Não quero que seja impedido que ficar por ter brigado com o filho do delegado.
- Não conseguiriam me impedir de estar perto de você, Olívia. Nada e nem ninguém conseguiria. - Falou em voz mais branda, porém confiante. - Mas o quê ele lhe fez não está correto. Ninguém, independentemente de quem seja, merece ser tratada assim. Esse idiota merece ir preso por agredir você.
- Acha que será eu a ser preso, seu turco idiota? Meu pai é o delegado dessa merda e será muito fácil deportá-lo daqui. - Diego gritou, provocando. - Qualquer um faria o mesmo que eu, pois estou somente limpando a minha honra, já que a minha namorada andou rolando nos lençóis de um estrangeiro, como uma puta sem dono. - Diego gritou e nem vi como Zyan passou por mim, só sei que ele novamente acertou Diego, derrubando-o no chão. Sangue se esvaía como cachoeira do rosto daquele que acha que é meu dono.
- Filho da puta! Se eu fosse você, não ficaria muito confiante. - Zyan rosnou. No mesmo instante, um carro parou ao nosso lado e, quem eu menos queria ver, apareceu. Roberto, o pai de Diego e delegado da cidade, seguido de dois policiais, seguraram Zyan e o detiveram.
- Solte-o! Ele não foi o culpado! - Declarei, vendo o rosto do homem enfurecer-se.
- Meu filho está no chão, com o rosto ensanguentado, enquanto seu amante está com os punhos sujos de sangue. Logo, foi um flagrante. - O delegado afirmou.
- Se não me soltarem agora, eu usarei meu direito a uma ligação para chamar o seu superior. - Zyan falou, chamando a atenção de todos. - Você certamente não é a autoridade suprema aqui. Sabemos disso. E você, como o delegado da cidade, ter um filho, estudante de direito e agressor de mulheres, não seria muito bem visto para ele. Ou estou enganado? - Roberto ficou sério, mas acenou para que os dois policiais que seguravam o turco o soltasse.
- Pai? Prende ele!
- Cale a boca, Diego! - O homem Vociferou, irritado. - Se não fosse um idiota, que ficasse correndo atrás de qualquer puta, isso não aconteceria. - Encarei o delegado incrédula com o que ouvi.