Just Friends

Conexão.

Oii galera, tudo bem? Recadinho inicial: Não quero mais escrever sobre o Lucas com a Camila, mas não posso fingir que ele nunca esteve ma história, e ele estava na última cena com a Aila... então eu vou desenvolver a história pra que ele suma ou que eles terminem de alguma forma, não vai demorar muito mas não vai ser agora, então peço paciência, porque eu também vou ter que ter pra escrever ele normalmente.

Boa leitura :)

--------

Aila

Os meus olhos corriam sobre a festa conforme eu cantarolava "Solteiro forçado" com os meninos. Porém, quando eu olho para a entrada da casa e vejo Gustavo descendo, com sua camiseta branca e seu sorriso de sempre, logo em seguida puxando papo com Bruno, meu coração dispara.

- Ih, Ailinha. - Lucas fala, encostando em meus ombros. - Aparição surpresa do boy.

Dou uma risada nervosa.

- A Camila chamou ele?

- Eu não sei. - ele dá de ombros.

- Pararam de cantar pra fofocar? - Luís reclama com nós dois. - O público não vai gostar.

Reviro os olhos.

- Não tem literalmente ninguém prestando atenção na gente. - digo, já tomada pelos sentimentos negativos.

Deixo o microfone de lado, e vou em direção a área dos drinks.

- Um de morango, por favor.

- Dois. - a voz dele se faz presente. - Oi, gatinha.

Olho para ele rapidamente, e falho miseravelmente na missão de não sorrir. Pode ser uma fantasia, mas eu tenho essa quedinha por metade da minha adolescência, e vê-lo sempre vai fazer meu rosto esquentar. Eu acho.

- Oi. - desvio o olhar.

Ele não tinha me enviado uma mensagem sequer. E Bruno sabia disso, porque contei quando voltamos a conversar. Tinha isso também, ele querendo ou não era o motivo da minha discussão com meu melhor amigo.

- Você sumiu depois do dia dos namorados. - ele diz, cínico.

- Sumi nada, só tava vivendo, sabe como é. - respondi, pegando os drinks.

- Viver sem me mandar nem um "oi"? - ele provocou, pegando um dos copos.

Rolei os olhos.

- Ah, Gustavo, não é todo mundo que tem que te dar satisfação. - tomei um gole do meu drink, tentando disfarçar.

- Sei lá, Aila, pensei que a gente tava na mesma vibe. - ele deu de ombros.

Revirei os olhos de novo.

- E quem disse que não estamos? Só não preciso ficar grudada o tempo todo.

Ele sorriu, meio de lado.

- Eu senti sua falta, sabia?

- É, eu também senti... falta de ar com essas suas cobranças. - brinquei, tentando descontrair.

Ele riu.

- Sempre a engraçadinha. Mas sério, podemos conversar de verdade?

- Pode ser, mas sem dramas, ok? A noite é de festa. - concordei, meio desconfiada.

Não sei como minha cara não tremeu durante todo esse diálogo, onde eu interpretei a Aila desapegada, como se não fosse justamente o contrário, e eu estivesse esperando a mensagem dele. É loucura como não sei se ele está me manipulando e sabe meus reais sentimentos, ou se realmente estava esperando que eu tivesse feito algo.