Maria Luiza Vitale viveu um inferno toda a sua vida com seus pais biológicos, e mesmo tendo a chance de deixar aquilo tudo para trás nunca conseguiu, por medo do que viria depois, afinal, as consequências poderiam ser boas ou ruins. Mas tudo muda qu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
“Existem coisas que parecem ser, mas não são e outras que não parecem ser e são.”
– Josué Duarte
Félix escuta Alexandre questionar os riscos dos próximos atos do brasileiro, que antes iria queimar a rede elétrica da mansão. Mas por fim desiste do plano ao revirar os olhos, escutando o noivo discutindo com os amigos nada preocupado com o provável incêndio que aquilo iria causar.
Enquanto Melissa briga com Oscar por conta do perigo que o noivo dele corre ao ter uma arma militar tão disputada alocada em seu corpo, o mesmo ativa novamente o braço biônico, finalmente agarrando a caixa de força da armadilha de laser, puxando a eletricidade para si, enquanto geme de incômodo, por nunca ter feito aquilo antes. As luzes do corredor piscam, os lasers começam a falhar até serem desligados por completo, e assim que ele arranca a caixa de força da parede com a respiração ofegante, e suando frio ele nota os três do outro lado da linha parando de discutir, dando sua atenção a ele novamente, que se levanta com certa dificuldade, indo até a porta no fim do corredor em questão.
— Felly, o que houve, você se machucou?!
Oskar é o primeiro a falar, claramente preocupado, e o moreno suspira já de frente para a tal porta. Falando ao derreter a fechadura para entrar usando a energia ainda armazenada no braço esquerdo.
— Não eu só tive que tomar alguma decisão rápida enquanto as três crianças discutiam sobre a minha segurança, quando eu claramente estou com tudo sob controle.
— Eu disse que ele dá conta. — o Alemão exclamou dando risada, irritando seu noivo.
— Tem dias que eu tanto te bater, Ozzy.
— Ainda assim sei que me ama mais do que demonstra. Me fala, häschen, você está bem?
— Eu suguei parte da energia que alimentava os lasers e por fim parte da mansão. Com certeza eu fui notado, então vocês precisam vir logo.
Ele responde cansado encostado no batente da porta, minutos depois de arromba- la, o lugar em questão parece um escritório normal, com uma vibe sombria, móveis poucos de madeira escura, assim como o piso, paredes em cor de vinho como parte da mansão, a mesa fica em frente à uma estante de livros, e em cima dela tem um computador de três monitores de última geração, o lugar só tem uma janela na parede direita que embaixo tem um sofá, há um quadro semelhante ao de investigação na parede direita, mas com detalhes que o brasileiro não reconhecia, do mesmo jeito tirou fotos de tudo.
Em uma mesa de vidro ali perto havia armas expostas, recém limpas, todas com o nome “Andreas” gravada em baixo, além de variadas lâminas, organizadas das menores para as maiores. Ele chega a ser tão minucioso na organização que o mais novo se arrepia só de imaginar o que ele esconde neste lugar tão guardado.