CAPÍTULO 5

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" Sabes un poco de todo me proteges me haces sonreír, somos tan iguales tan distintos pero tú me amas así".

De nuevo - Paty Cantú

FEVEREIRO 2011 - ANAHI PORTILLA

A minha cabeça doía, ainda estava com os olhos fechados, movi minha cabeça para o outro lado e descobri que meu pescoço estava me matando, estaria com um torcicolo?

Decidi abrir meus olhos e no mesmo instante arregalei-os sem identificar onde estava. Me sentei na cama rapidamente, desejando não tê-lo feito com tanta velocidade pois a dor da cabeça e do pescoço pioraram mutuamente.

Não reconhecia aquele quarto, mas aos poucos as lembranças da noite anterior foram voltando aos meus pensamentos e no mesmo instante eu gelei, havia passado a noite no apartamento de Alfonso. Estava no quarto de hóspedes.

Me levantei da cama, a cabeça estava latejando a cada passo que eu dava e o pescoço repuxando. Na noite passada estava tão ansiosa com a idéia de estar frente a frente com Alfonso novamente que acho que a bebida acabou pegando mais fácil, pois pelo que lembrava não havia bebido tanto. Ainda tinha o apartamento, fazia anos que não pisava ali, foram muitas lembranças de uma vez aflorando na minha mente.

Fui interrompida de meus pensamentos por uma voz que ecoou pelo quarto.

Poncho - ¡Buenos días bella durmiente! - disse aparecendo na porta

Anahi - ¡Poncho no grites porfa! - falei colocando a mão na cabeça

Poncho - Pero no estoy gritando - falou se aproximando - ¿Despiertaste con dolor de cabeza?

Anahi - sii! Mucha! Y un dolor horrible en el cuello! - disse tentando massagear meu pescoço

Poncho - Desmayaste ayer en la cama dormilona - disse se aproximando e ficando de frente para mim - Quedaste de la misma manera por toda la noche, por eso el dolor en el cuello. Toma. - disse estendendo as mãos, entregando um comprimido analgésico e um copo de água.

Anahi - ¡Muchisimas gracias Poncho!

Tomei o remédio e disse que iria pedir um táxi para voltar pra casa. Mas Poncho rapidamente contestou:

Poncho - No vas a lugar ninguno...Tomate un baño tranquila mientras preparo nuestro desayuno. Después te llevo a tu casa.

Achei uma proposta muito tentadora para não aceitar, afinal eram as duas coisas que mais queria no momento: um banho e comer.

Alfonso saiu do quarto percebendo que tinha vencido, mas antes deixou sobre a cama uma muda de roupa e saiu.

Imaginei que fosse uma roupa dele, mas para minha surpresa era uma roupa minha, uma camiseta de alça fina branca e uma calça de moletom azul claro. Ele ainda os tinha depois de tanto tempo.

Na época do RBD quando estávamos no México e queríamos mais privacidade sempre vínhamos para o apartamento dele. Não me sentia a vontade de leva-lo para dormir comigo na minha casa. Existia Aninha, Marichelo, minha mãe e além do mais não tínhamos nada oficializado.

Era ali naquele apartamento que havíamos dormido juntos a maioria das vezes quando estávamos bem e no México

Tomei o banho que tanto necesitava, coloquei minhas roupas da noite anterior dobradas em cima da cama e fui em direção a cozinha já sentindo o aroma do café.

Poncho estava terminando de colocar o café na mesa, que estava cheia de frutas, granola, mel, suco, pão e queijo... Ele sempre foi caprichoso no nosso café.

¿REALES RECUERDOS? - AYA - FinalizadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora