CAPÍTULO 11

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"Porque cuando hacemos el amor
No hay nada que se le parezca
Cuando hacemos el amor
Nos olvidamos del reloj
Y no queremos que amanezca
Cuando hacemos el amor"

Cuando hacemos el amor - Maria Becerra

Co autoria @DannyRNSouza

30 DE MARÇO DE 2011 - ANAHI PORTILLA - ACAPULCO

No carro sentamos ambos no banco detrás, Poncho tentou me puxar para um beijo mas o evitei, olhando com os olhos arregalados para o motorista. Ele entendeu o recado e não insistiu.

A música tocava na rádio quebrando o silêncio, logo depois ele colocou uma mão em minha perna e foi escorregando para área interna das minhas coxas, segurei o seu punho o encarando. Ele me olhou divertidamente fazendo o sinal do silêncio com a mão livre.

Aquilo era loucura, mas o desejo estava a mil, a consciência era apenas um fio prestes a romper que ainda nos acompanhava até ali. Soltei sua mão e deixei-o continuar.

Alfonso sabia como e onde me tocar, tinha dedos hábeis, me fazendo contorcer no banco e ter um controle absurdo para não fazer barulho, o jogo havia virado outra vez. Já estava querendo explodir quando Alfonso percebendo, parou e me olhou com um rosto de satisfação. Fiquei alguns minutos parada, tentando controlar a respiração encarando o teto do carro me recuperando dos toques íntimos dele.

Em poucos minutos passamos pelo portão da minha casa, o carro parou, e saímos. Mal conseguia subir o primeiro dos quatro únicos degraus que nos levam até a porta principal da casa. Assim que o motorista arranca com o carro Alfonso me puxa, me prendendo a ele por trás e começa a distribuir beijos molhados pelo meu pescoço, nuca e ombro.

Anahi - Por Dios Poncho.. - falo num sussurro com os olhos fechados sentindo meu corpo queimar a cada toque de seus lábios na minha pele.

Me viro de frente pra ele com a intenção de falar para entrarmos logo e sou tomada pela sua boca na minha. Sedenta e quente, sua língua contorna meu lábio inferior e não consigo fazer mais nada a não ser deixar que meu corpo responda e isso acontece de imediato. Meus lábios se entreabrem e sua língua me invade se entrelaçando a minha. Meu corpo inteiro reage ao contato, minhas mãos envolvem sua nuca, agarro firmemente seus cabelos sentindo o atrito das minhas unhas em seu couro cabeludo. As mãos dele que estavam segurando minha cintura agora estão espalmadas e descendo perigosamente pelas minhas costas, ofego em sua boca quando sinto ele apertar minha bunda com vontade, me puxando pra ele e prensando meu ventre contra sua ereção.

Anahi - Gatitoo.. - sussurro manhosa em seus lábios e ele sorri em resposta, puxando meu lábio inferior com os dentes.

Poncho - Me vuelves loco Anahí .. - ele diz depositando um beijo no canto da minha boca e descendo outros vários beijos macios pelo meu pescoço. - Quiero comerte a besos.

Suspirei tomada de desejo, arrepios percorrem todo meu corpo, mal conseguia sustentar os olhos abertos.

Anahi - Yo también quiero eso... - digo sentindo ele passar os dentes pela minha pele sensível e eu gemo baixinho - Dios.. ¿No te parece mejor que hagamos todo eso en mi cama, bebé? - murmurei

Assim que passamos da porta eu a fechei e verificando rapidamente que tudo estava silencioso e escuro. Nem eu sei como viemos para dentro de casa tão rápido. Entramos e ele me puxa pela mão, colando nossos corpos outra vez. Ofego pela força do contato e acaricio seu peito, deslizando a mão para seu braço e cravando as unhas em seu bíceps.

Ele mordisca meu queixo enquanto desce as mãos pelas minhas costas, passando pela minha bunda, coxas, até chegar na bainha do meu vestido, subindo o tecido justo até a minha cintura. Olho pra ele com os olhos semicerrados quando ele me lança um sorriso safado e se inclina capturando minha boca e sugando meu lábio. Desço as mãos pelo seu abdômen até chegar ao final da sua camiseta.

¿REALES RECUERDOS? - AYA - FinalizadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora