CAPÍTULO 48

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"Hay almas
que se reconocen
al primer roce"

Rubén Lubo

ANAHI PORTILLA - 09 DE JUNHO DE 2007

Quando voltamos de férias Cristian estava trabalhando em uma peça de teatro o espetáculo HOY NO ME PUEDO LEVANTAR, e todos nós aproveitamos para prestigiá-lo em seu último dia de apresentação.

Nos sentamos todos juntos, na primeira fila. Fiz questão de sentar na primeira cadeira da fila e colocar Maite ao meu lado, sendo seguida por Ucker, até chegar em Alfonso e Claúdia.

Quando cheguei eles já estavam sentados apenas dei um aceno rápido na direção dos dois e baixei a vista me sentando ao lado de Maite.

Maite - No compreendo que está haciendo Poncho... de verdad... - falou em voz baixa para que apenas eu ouvisse assim que sentamos

Anahi - Mai no teníamos nada, esta todo bien.

Maite - Any no me hables así, ¿crees que soy tonta? ¿Acaso no ves la cara que te pones cuando mira a ellos?

Anahi - Ya Mai! No tiene nada que ver, él esta intentando una relación... lo de nosotros no hiba a delante... Me rompí el corazón sola, porque sabía cómo eran las
cosas pero creía que las podía cambiar...

Maite - Any por Dios es que... - foi interrompida pelo apagar das luzes e o início da peça

Ao final da apresentação fizeram uma homenagem ao Cristian onde anunciaram que todos estávamos lá e nos pediram para que subíssemos ao palco.

Ver Poncho se aproximando depois de quase um mês sem vê-lo, sem tocá-lo, sem sentir seu cheiro, com aquele sorriso nos lábios era um tormento.


Ele se aproximou de mim tentou me envolver em um quase abraço por trás e aquilo provocou um arrepio em meu corpo, me fazendo subir os ombros, ficando sem jeito. Estava muito feliz por todo éxito que Cristian havia conseguido e tentava focar meus pensamentos nisso e não queria pensar que Claúdia estava ali em frente nos vendo juntos, parecia que estava fazendo algo errado em ter Poncho tão próximo.

11 DE JUNHO DE 2007 - ANAHI PORTILLA

Havíamos acabado de chegar na Romênia, estávamos muito cansados com a viagem, eu ainda mais, Poncho parecia ter voltado das férias ainda mais bonito, mais simpático, mais atencioso e aquilo estava me matando. O estava tratando com frieza, tentando o manter longe.

Não poder relaxar em seus braços durante o longo vôo que tivemos que enfrentar, era melhor manter a distância. Era mais seguro para ambos. Eu tentava de todas as formas não tê-lo por perto, estava sofrendo por dentro, todo o sentimento que parecia ter diminuído durante o período de férias estava voltando com toda força.

Fomos a um programa de auditório na Romênia, cantamos e ficamos um bom tempo no palco em meio ao fãs que estavam afoitos por nos verem pela primeira vez tão de perto. Fomos entrevistados e durante uma dinâmica do programa tive que perguntar algo para Poncho e vice versa.

Sua pergunta me fez chorar por dentro, ele estava nervoso, ele sabia que eu não estava bem, ele me conhecia, ele se travou de me perguntar qualquer coisa interessante, e acho que o último assunto que veio em sua mente foi perguntar sobre a cor do meu cabelo.

Sorri, brinquei ao responder, mas por dentro estava uma confusão de sentimentos, aquela era uma das poucas vezes que tive que falar diretamente com Poncho pós férias.

¿REALES RECUERDOS? - AYA - FinalizadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora