CAPÍTULO 49

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" Quizás es porque me sentí
como en casa contigo.
mucho antes de que me
dejaras entrar".

Ron Lorent

ANAHI PORTILLA - 22 DE JUNHO 2007

Logo estaríamos em cima do palco outra vez para a gravação do DVD em Madrid. O clima ainda estava péssimo, nesse período pós show de Valladolid as traumadas colocaram a boca no trombone e reivindicaram os beijos nos shows. Fizeram um burburinho absurdo na internet, o que fez Pedro nos reunir novamente e perguntar se não seria melhor voltarmos com os beijos.

Eu fiquei estática, não me opûs a idéia, afinal estava morrendo de saudades de beijar Alfonso, mesmo que fosse um simples selinho. Era orgulhosa o suficiente para assumir isso, apenas assenti depois que Ucker e Dulce aceitaram tranquilamente o retorno dos beijos.

:::::::: TRECHO DE CONFESIONES ::::::::

Pedro nos sugiere que regresemos los besos al show, al final de cuentas al
público lo que quiera. Dulce y Chris no tuvieron problema, ellos se ajustaban a lo que nosotros dos decidiéramos. Ahora quedaba el peso entre Poncho y yo. No podia ni verlo a los ojos. Yo no podia obligarlo a hacer algo que él ya no queria hacer. Asi que la decisión iba a estar en él. Yo me quedé callada.

"No manchen, de verdad es increible lo que está pasando. Pero está bien, no voy a provocar más problemas
con mi atrevimiento de querer hacer una vida normal. Si Pedro cree que es lo mejor, adelante".

No gritó, dijo lo que tenia que decir, se dio la vuelta y se fue, pero su sarcasmo, su enojo interno me hicieron sentir como si me hubieran golpeado de repente.

"¿Ahora era un sacrificio besarme?

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Queria que ele sentisse falta dos nossos beijos fora dali, queria entender o que o fez buscar outros braços que não os meus, estávamos tão bem antes.

No fundo eu sabia que estava sendo imatura, não tinha o direito de ter ficado chateada com ele, que sempre fomos bem claros um com o outro, que o nosso não passava de pegação quando batia a carência em meio as tours, mas percebi que talvez meu coração quisesse algo mais, e aquilo me deixava confusa, não conseguia controlar meu choro e meu rosto triste.

Passamos por diversas entrevistas em Madrid e quando entrava no foro de madrugada percebia que as traumadas não deixavam passar nada e comentavam sobre minha aparência triste na maioria das entrevistas e afastada de Poncho. Uma entrevista em especial me colocaram ao lado dele, colada, ou melhor ele me puxou na frente de reporteres para que eu ficasse ali, me senti incômoda, mas não tinha uma boa justificativa para não ficar ali, o que iria dizer? Não quero ficar ao lado do Alfonso? Só criaria mais fofoca e burburinho. Preferi suportar e me fazer de que estava tudo bem.

Esses dias afastados serviram para tentar me conformar que as coisas não seriam mais do mesmo jeito, que Poncho seguiria com Cláudia ou com qualquer outra namorada que ele quisesse, que o nosso já tinha passado.

Durante a gravação do DVD quis me esquecer um pouco de tudo, me esforcei ao máximo, Deus sabe o quanto, não queria que aquele mal momento nosso ficasse gravado e registrado para a posteridade.

¿REALES RECUERDOS? - AYA - FinalizadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora