CAPÍTULO 9

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"Te he echado de menos, todo este tiempo
he pensado en tu sonrisa y en tu forma de caminar, te he echado de menos, he soñado el momento de verte aquí a mi lado, dejándote llevar..."

Te echado de menos - Pablo Alborán

Co autoria @DannyRNSouza

MARÇO DE 2011 - ANAHI PORTILLA

Entrei em casa e quando estava prestes a subir para meu quarto escuto uma voz vindo da sala:

Marichelo - Any eres tu?

Anahi - ¡Sí Má! Ya llegué... - respondi indo em direção ao cômodo me deparando com minha mãe sentada no sofá organizando umas pastas que havia trazido do escritório.

Marichelo - ¿Como te fue? - perguntou inclinando a cabeça para baixo me lançando um olhar sobre os óculos que usava, com uma cara de curiosidade.

Senti que corei na hora, não esperava que ela fosse tão direta, nem eu tinha me organizado internamente pra entender o que havia acontecido. Ainda estava em êxtase por tudo... vê-lo frente a mim, poder beija-lo, senti-lo dentro de mim, os carinhos,  nossas brincadeiras... A única coisa que consegui responder foi:

Anahi - Fue bueno... - falei desconfiada, mas com um sorriso que não conseguia tirar dos lábios - Comemos rico, platicamos, reimos y ya. Poncho mandó un abrazo a ti y a papa. - sentei ao seu lado no sofá lhe dando um beijo na testa - ¿Que haces? - tentando mudar de assunto

Marichelo - Solo ordenando unos documentos que tú papa me pidió...

Anahi - Pues me voy a mi cuarto, tengo que leer unos contratos y estudiar unos textos para la tarde - falei me levantando e agradeci internamente por ela não fazer mais nenhuma pergunta.

Minha mãe já havia escutado muitos desabafos meus, em relação a Poncho, principalmente na época do RBD... quando brigávamos quando estávamos bem... ela era uma das pessoas que me ajudavam a pensar melhor, a esfriar a cabeça porque estava de fora e conseguia ver as coisas de um ângulo diferente.

Ela sempre gostara muito dele, aliás minha família toda gostava muito do Herrera, até quando discutíamos.

Porque eles nos conheciam tanto, que sabiam que as brigas tinham as duas versões e nem sempre  era eu a que tinha razão na história. Então, sempre buscavam mediar a situação porque sabiam que mais cedo ou mais tarde nos reaproximávamos.

Quando comecei a me relacionar com Rodrigo percebi que não tive muita aceitação por parte deles, nunca o trataram mal, longe disso, mas sentia que era diferente. O que fez me afastar deles um pouco, por um período curto de tempo... Queria mais liberdade, sair daquela bolha... já estava com 24 anos na época e Rodrigo me ajudou a extravasar. Hoje, percebo que no início do relacionamento exageramos nas bebidas e baladas mas são fases que temos de passar.

E depois do fim do RBD eu queria um porto seguro, queria alguém pra estar junto... eu e Rodrigo muitas vezes falávamos em nos casar em um futuro e formar uma familia, este sempre foi meu sonho.

Ter alguém comigo naquela altura da minha vida, com quem podia partilhar esse sonho me deixava em paz... Até que tivemos o nosso rompimento o que me deixou no chão. Descobri uma traição, e ele tentara de todas as formas pedir perdão, mas eu precisava de espaço para respirar, digerir e me recuperar.

Estava com raiva, machucada e confusa... no meio de uma transição profissinal, resolvi me distanciar dele, nao queria escutar suas desculpas... era muita coisa para assimilar de uma vez. Sofri, e aproveitei esses sentimentos para escrever, era uma forma de colocar tudo pra fora... compor. Me recompor.

¿REALES RECUERDOS? - AYA - FinalizadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora